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'''Tissafernes''' ([[Língua persa|persa]] ''Ciθrafarna'', [[Língua grega|grego]] ''Τισσαφέρνης'';? — {{morte|lang=br|||-395}}) foi um soldado e estadista [[História da Pérsia|persa]]<Ref>{{cite encyclopedia | last = Schmitt | first = Rüdiger | title = ČIΘRAFARNAH | url = http://www.iranicaonline.org/articles/cirafarnah-elamite | year = 1991 | encyclopedia = Encyclopaedia Iranica, Online Edition | accessdate = 20 December 2013}}</ref>, neto de [[Hidarnes]].<ref name="Britannica1911">{{1911}}</ref>
 
Em 413 a.C. era o [[sátrapa]] da [[Lídia (satrapia)|Lídia]] e [[Cária (satrapia)|Cária]], e comandante-em-chefe do exército persa na [[Ásia Menor]]. Quando [[Dario II]] ordenou a coleta do tributo que as cidades gregas tinham em dívida, fez uma aliança com [[Esparta]] contra [[Atenas]], o que em 412 a.C. levou à conquista de grande parte da [[Jónia]]. Porém, Tissafernes não estava disposto a iniciar um conflito armado e tentou atingir os seus propósitos por meio de astutas e muitas vezes perfidiosas negociações; [[Alcibíades]] persuadiu-o de que a melhor política para a Pérsia seria a de manter o equilíbrio entre Atenas e Esparta, e a rivalidade com o seu vizinho [[Farnabazo II|Farnabazo]] da [[Frígia]] diminuiu ainda mais a sua energia. Assim, quando em 408 a.C. o rei decidiu apoiar fortemente Esparta, Tissafernes foi removido do seu cargo de general e os seus poderes ficaram limitados à satrapia da Cária, enquanto a Lídia e a condução da guerra foram confiadas a [[Ciro, o Jovem]].<ref name="Britannica1911"/>
 
Após a queda de Atenas, tanto Ciro como Tissafernes reclamaram jurisdição sobre as cidades jónicas, a maioria das quais reconheceram Ciro como seu governante; porém, Tissafernes apoderou-se de [[Mileto]], onde foi atacado por Ciro, que a coberto desta ação reuiniu um exército com o propósito de usá-lo contra o seu irmão [[Artaxerxes II]]. O rei foi avisado por Tissafernes, que participou na [[batalha de Cunaxa]], e mais tarde tentou destruir os [[Dez Mil|mercenários gregos de Ciro]] atraiçoando-os.<ref name="Britannica1911"/>
 
Foi então enviado de regresso à Ásia Menor reocupando o seu antigo cargo como comandante-em-chefe e sátrapa da Lídia e Cária. Atacou as cidades gregas, como castigo pelas suas alianças com Ciro. Tais ações conduziram à guerra com Esparta em 399 a.C.. Tissafernes recorreu mais uma vez à diplomacia subtil, mas foi derrotado por [[Agesilau II]] junto do [[Pactolo]] próximo de [[Sardes]] (395 a.C.). Por fim, o rei cedeu às pressões de Farnabazo, fortemente apoiado pelo [[quiliarca]] [[Titraustes]] e pela rainha-mãe [[Parisátide]], que odiava Tissafernes por o considerar responsável pela morte do seu filho favorito, Ciro. Titraustes foi enviado para executar Tissafernes, o qual foi atraído à residência de [[Arieu]] em [[Colossas]] onde foi morto.<ref name="Britannica1911"/>
 
== {{Referências ==}}
 
== Referências ==
{{1911}}
 
== Ligações externas ==