Revolução Pernambucana: diferenças entre revisões
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 12:
|posterior =
}}
A '''Revolução Pernambucana''', também conhecida como '''Revolução dos Padres''', foi um movimento emancipacionista que eclodiu no dia [[6 de março]] de [[1817]] em [[Pernambuco]], no [[Brasil]].<ref name="BNDigital">{{citar web|url=https://bndigital.bn.gov.br/exposicoes/pernambuco-1817-a-revolucao/apresentacao-revolucao-pernambuco/|título=Pernambuco 1817 – A Revolução|publicado=[[Biblioteca Nacional do Brasil|Biblioteca Nacional]]|acessodata=8-7-2019}}</ref><ref name="Fundaj">{{citar web|url=http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/index.php?option=com_content&view=article&id=1133:revolucao-pernambucana-de-1817-a-revolucao-dos-padres&catid=52:letra-r&Itemid=1|título=Revolução pernambucana de 1817: a “Revolução dos Padres”|publicado=[[Fundação Joaquim Nabuco]]|acessodata=16-4-2017}}</ref> Dentre as suas causas, destacam-se a influência das ideias [[Iluminismo|iluministas]] propagadas pelas sociedades maçônicas, o [[absolutismo]] monárquico [[Portugal|português]] e os enormes gastos da Família Real e seu séquito recém-chegados ao Brasil — a capitania de Pernambuco, então a mais lucrativa da colônia, era obrigada a enviar para o [[Rio de Janeiro]] grandes somas de dinheiro para custear salários, comidas, roupas e festas da Corte, o que dificultava o enfrentamento de problemas locais (como a seca ocorrida em [[1816]]) e ocasionava o atraso no pagamento dos soldados, gerando grande descontentamento no povo
Único movimento separatista do período de dominação portuguesa que ultrapassou a fase conspiratória e atingiu o processo de tomada do poder, a Revolução Pernambucana provocou o adiamento da aclamação de [[Dom João VI]] como rei e o atraso da viagem de [[Maria Leopoldina de Áustria]] para o Rio de Janeiro, mobilizando forças políticas e suscitando posicionamentos e repressões em todo o [[Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves|Reino do Brasil]].<ref name="Rev_Pernambucana"/><ref>{{citar web|url=http://historiacolonial.arquivonacional.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=5233&Itemid=287|título=República de 1817|publicado=[[Arquivo Nacional (Brasil)|Arquivo Nacional]]|acessodata=20-3-2019}}</ref><ref>{{citar web|url=http://catcrd.bn.br/scripts/odwp032k.dll?t=bs&pr=manuscritos_pr&db=manuscritos&use=pn&disp=list&sort=off&ss=NEW&arg=leopoldina|título=Catálogo de Manuscritos — Autores — Leopoldina|publicado=Fundação Biblioteca Nacional|acessodata=24-3-2019}}</ref><ref>{{citar web|url=https://oglobo.globo.com/sociedade/biblioteca-nacional-abre-exposicao-sobre-revolucao-pernambucana-21316165|título=Biblioteca Nacional abre exposição sobre Revolução Pernambucana|publicado=O Globo|acessodata=24-3-2019}}</ref> O príncipe regente impôs uma repressão violenta, e desmembrou a então comarca das [[Alagoas]] do território pernambucano. Apenas na data de sua coroação, em 6 de fevereiro de 1818, Dom João ordenou o encerramento da devassa.<ref>{{citar web|url=http://www.historia.uff.br/impressoesrebeldes/?documento=instrucoes-de-dom-joao-vi-para-devassa-e-sentencas-contra-rebeldes-em-pernambuco|título=Instruções de Dom João VI para devassa e sentenças contra rebeldes em Pernambuco|publicado=UFF|acessodata=8-7-2019}}</ref><ref>{{citar web|url=https://bndigital.bn.gov.br/exposicoes/pernambuco-1817-a-revolucao/autoridades-reais/|título=Autoridades Reais|publicado=Biblioteca Nacional|acessodata=8-7-2019}}</ref><ref name="gomes">GOMES, Laurentino. 1808 - Como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a história de Portugal e do Brasil. São Paulo : Editora Planeta do Brasil, 2007, p.265-73.</ref>
|