Alta velocidade ferroviária: diferenças entre revisões
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O primeiro tal sistema começou operações no [[Japão]] em 1964 e era sabido extensamente como o [[trem bala]]. Os trens de alta velocidade normalmente operam em trilhos de [[bitola padrão]] de trilho soldado continuamente em uma linha ferroviária separadas em graus que incorpora um grande raio de giro em seu projeto. Apesar de trilhos de alta velocidade serem mais frequentemente projetado para viagens de passageiros, alguns sistemas de alta velocidade também oferecem serviço de frete. O grupo de trabalho da [[União Internacional de Caminhos-de-Ferro]] fornece definições de viagens de comboio de alta velocidade. Não existe apenas uma única definição do termo, mas uma combinação de elementos — carris novos ou atualizados, material circulante, práticas de exploração — que levam a que um dado serviço seja ou não considerado como de alta velocidade.<ref>{{Citar web |url=http://www.uic.asso.fr/gv/article.php3?id_article=62 |titulo=União Internacional de Caminhos-de-Ferro-Alta velocidade |acessodata=2007-03-24 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20061210124602/http://www.uic.asso.fr/gv/article.php3?id_article=62 |arquivodata=2006-12-10 |urlmorta=yes }}</ref>
Muitos países desenvolveram a alta velocidade ferroviária para conectar grandes cidades, incluindo a [[Áustria]], a [[Bélgica]], a [[China]], a [[França]], a [[Alemanha]], a [[Itália]], o [[Japão]], os [[Países Baixos]], a [[Polónia
A atenção prestada aos trens (comboios) rápidos que superam os 200 km/h (o primeiro foi o italiano ElettroTreno ETR 200 em 1939) justifica-se pela necessidade de aliviar o congestionamento do tráfego aéreo e rodoviário, uma vez que se reduzem simultaneamente os custos de exploração e a poluição. Os trens (comboios) de alta velocidade normalmente operam em [[Trilho|carris (trilhos)]] de [[bitola padrão]] com barra soldada contínua e passagens de desnível com direito de passagem que incorporam um grande raio de viragem no seu desenho.
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A UIC prefere usar "definições" (plural) porque considera que não há uma definição padrão única de alta velocidade ferroviária, nem mesmo o uso padrão dos termos ("alta velocidade" ou "muito alta velocidade"). Eles fazem uso da Diretiva Europeia do Conselho Europeu 96/48, afirmando que a alta velocidade é uma combinação de todos os elementos que constituem o sistema: infraestrutura, material rodante e condições de operação.<ref name=":0" /> A [[União Internacional de Caminhos de Ferro|União Internacional dos Caminhos-de-Ferro]] afirma que a alta velocidade ferroviária é um conjunto de características únicas, não apenas um trem (comboio) viajando acima de uma velocidade específica. Muitos trens (comboios) rebocados convencionalmente conseguem chegar aos 200 km/h em serviço comercial, mas não são considerados como trens (comboios) de alta velocidade. Estes incluem a francesa [[SNCF]] Intercités e a alemã [[Deutsche Bahn|DB]] IC.<ref name=":0" />
O critério de 200 quilómetros por hora é selecionado por várias razões; acima dessa velocidade, os impactos dos defeitos geométricos são intensificados, a aderência do carril (trilho) é diminuída, a resistência aerodinâmica é imensamente aumentada, as flutuações de pressão dentro dos túneis causam desconforto aos passageiros e torna-se difícil para os maquinistas identificar a sinalização ao longo da linha.<ref name=":1" /> O equipamento de sinalização padrão é muitas vezes limitado a velocidades abaixo de 200 km/h com os limites tradicionais de 79 mph (127 km/h) nos EUA, 160 km/h (99 mph) na Alemanha e 125 mph (201 km/h) Grã-Bretanha. Acima dessas velocidades, o controle positivo do trem (comboio) ou o [[Sistema de controlo ferroviário europeu|Sistema de
== História ==
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Nas décadas posteriores à [[Segunda Guerra Mundial]], o [[petróleo]] barato, juntamente com melhoramentos nos [[automóvel|automóveis]], [[autoestrada]]s e [[aviação]], tornaram estes meios mais práticos para uma grande porção da população do que antes. Na [[Europa]] e no Japão, foi dada ênfase à reconstrução no pós-guerra, enquanto que nos Estados Unidos foi dada à construção de um enorme sistema de autoestradas interestaduais e [[aeroportos]]. Os sistemas de transporte de massas foram grandemente negligenciados nos EUA. As [[linhas ferroviárias]] dos [[Estados Unidos]] foram se tornando cada vez menos competitivas, em parte devido à tendência do [[governo]] em favorecer o transporte aéreo e rodoviário, mais do que no Japão e nos países [[Europa|europeus]], e em parte também devido à menor [[densidade populacional]].
As viagens de [[comboio]] tornam-se mais competitivas nas áreas de maior densidade populacional e onde o custo do [[petróleo]] for elevado, devido ao
Tipicamente, os comboios de alta velocidade viajam a velocidades de cruzeiro entre os 250 km/h e os 300 km/h. A marca mundial de velocidade para um comboio convencional com rodas foi estabelecida em 2007 por um [[TGV]] francês que atingiu a velocidade de 574,8 km/h.<ref>{{citar web|url=http://jn.sapo.pt/2007/04/04/primeiro_plano/tgv_frances_superou_574_por_hora.html |titulo= TGV breaks world conventional rail-speed record|data =2007-02-14|acessodata =2007-02-14|publicado =EarthTimes.org}}</ref> O comboio [[protótipo]] [[Japão|japonês]] de [[maglev|levitação magnética]] (mag lev) [[JR-Maglev|JR -M aglev ML X01]] estabeleceu o recorde de velocidade de um comboio ao atingir os 582 km/h. No dia 3 de abril de 2007 foi batido oficialmente o anterior recorde de comboios convencionais ao ser atingida a velocidade de 574,8 km/h<ref>{{Citar web |url=http://noticias.sapo.pt/info/733185.html |titulo=Record do TGV |acessodata=2007-04-03 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20070407134431/http://noticias.sapo.pt/info/733185.html |arquivodata=2007-04-07 |urlmorta=yes }}</ref>. Este teste, na nova linha [[Paris]]-[[Estrasburgo]], teve o nome de código ''V 150'' aludindo aos 150 metros/segundo de velocidade que se pretendia atingir (correspondente a 540 km/h)<ref>{{Citar web |url=http://tf1.lci.fr/infos/economie/entreprises/0,,3423091,00-record-vitesse-vue-pour-tgv-.html |titulo=Anúncio das características do teste do TGV |acessodata=2007-04-03 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20070406192908/http://tf1.lci.fr/infos/economie/entreprises/0,,3423091,00-record-vitesse-vue-pour-tgv-.html |arquivodata=2007-04-06 |urlmorta=yes }}</ref>
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