Ponte Rio-Niterói: diferenças entre revisões

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[[Ficheiro:Projeto de uma ponte suspensa ligando Niterói ao Rio de Janeiro.tif|miniaturadaimagem|esquerda|Projeto de uma ponte suspensa ligando Niterói ao Rio de Janeiro, de 1935, entre a Urca e a Fortaleza de Santa Cruz. [[Arquivo Nacional (Brasil)|Arquivo Nacional]].]]
 
O conceito de seu projeto remonta a 1875, visando a ligação entre os dois centros urbanos vizinhos, separados pela baía de Guanabara ou por uma viagem terrestre de mais de 100  km, que passava pelo município de [[Magé]]. À época havia sido concebida a construção de uma [[ponte]] e, posteriormente, de um [[túnel]]. Entretanto, somente no [[século XX]], em 1963, foi criado um grupo de trabalho para estudar um projeto para a construção de uma via rodoviária. Em 29 de dezembro de 1965, uma comissão executiva foi formada para cuidar do projeto definitivo de construção de uma ponte. O Presidente [[Costa e Silva]] assinou decreto em 23 de agosto de 1968, autorizando o projeto de construção da ponte, idealizado pelo [[Ministério dos Transportes (Brasil)|ministro dos transportes]], [[Mário Andreazza]], sob a gestão de quem a ponte foi iniciada e concluída.
 
O projeto da ponte Rio Niterói foi preparado por um consórcio de duas empresas. A firma Noronha Engenharia, sediada no Rio de Janeiro, preparou o projeto dos acessos no Rio de Janeiro e em Niterói, assim como a ponte de concreto sobre o mar. A firma Howard, Needles, Tammen and Bergendorf, dos EUA, projetou o trecho dos vãos principais em estrutura de aço, incluindo as fundações e os pilares. Os engenheiros responsáveis pelo projeto da ponte de concreto foram Antônio Alves de Noronha Filho e [[Benjamin Ernani Diaz]]<ref name="tec">{{citar web|url=http://www.revistatechne.com.br/engenharia-civil/136/carreira-benjamin-ernani-diaz-95934-1.asp|titulo=Revista Techne - Benjamin Ernani Diaz|acessodata=02/04/2009}}</ref> e o engenheiro responsável pela ponte de aço foi o americano James Graham.
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=== Inauguração e atualidade ===
 
A ligação rodoviária foi entregue em 4 de março de 1974, com extensão total de 13,29 &nbsp;km, dos quais 8,83 &nbsp;km são sobre a água, e 72 m de altura em seu ponto mais alto, e com um vão central de 300 m, e com previsão de um volume diário de 4.868 caminhões, 1.795 ônibus e 9.202 automóveis, totalizando 15.865 veículos. Atualmente é considerada a maior ponte, em [[concreto protendido]], do [[hemisfério sul]] e atualmente é a 11ª maior ponte do mundo. No ano em que foi concluída, era a segunda maior ponte do mundo, perdendo apenas para a [[Causeway do lago Pontchartrain]] nos [[Estados Unidos]]. Ela continuou no posto de segunda maior ponte do mundo até 1985 quando foi concluída a [[Ponte Penang]] na [[Malásia]]. <ref>https://engenha.com/blog/quais-sao-os-maiores-feitos-da-engenharia-brasileira/18</ref>
 
Na época de sua construção a sua travessia era gratuita, não existindo a cobrança de pedágio, implantado anos depois. a promessa era que o investimento fosse quitado por recursos obtidos do pedágio num prazo de oito anos, mas que o usuário deveria continuar a pagar o valor após a liquidação da dívida do Estado. Ao ser inaugurada, o pedágio da ponte custava [[Cruzeiro (moeda)|Cr$]] 2,00 para motocicletas; Cr$ 10,00 para carros de passeio, Cr$ 20,00 para caminhões, ônibus e caminhões com três eixos e rodagem dupla Cr$ 40,00, e Cr$ 70,00 para os caminhões com seis eixos e rodagem dupla.