Revolução Pernambucana: diferenças entre revisões
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A repressão ao movimento foi sangrenta. Tropas portuguesas chefiadas pelo general [[Luís do Rego Barreto]] avançaram pelo sertão de Pernambuco a partir do território baiano, enquanto uma força naval despachada do Rio de Janeiro bloqueou o porto do Recife. Em poucos dias 8 mil homens cercavam a capitania. No interior, a batalha decisiva foi travada na localidade de [[Ipojuca]]. Derrotados, os revolucionários tiveram de recuar em direção ao Recife. Em [[19 de maio]] as tropas entraram na cidade e a encontraram abandonada e sem defesa. O governo provisório, isolado, se rendeu no dia seguinte.
Como de início não havia governador português em Pernambuco, os revoltosos iam sendo despachados para a Bahia na medida em que eram capturados. Mas com a chegada de Luís do Rego Barreto, instalou-se um tribunal militar e os julgamentos passaram a ser feitos no Recife. Quatorze réus foram executados pelo [[crime de lesa-majestade]], a maioria enforcados e esquartejados, enquanto outros foram fuzilados. O Padre João Ribeiro suicidou-se, mas o seu corpo foi desenterrado, esquartejado e sua cabeça exposta em praça pública. Um episódio que emocionou até os carrascos foi o de Vigário Tenório, que foi enforcado e decepado, teve as suas mãos cortadas e o corpo arrastado pelas ruas recifenses. Além disso, trezentos revoltosos morreram em combate, cem foram degredados e muitos pereceram por maus-tratos na prisão. Houve
Apesar de os revolucionários terem ficado no poder menos de três meses, conseguiram abalar a confiança na construção do império americano sonhado por Dom João VI. A coroa nunca mais estaria segura de que seus súditos eram imunes à contaminação das ideias responsáveis pela subversão da antiga ordem na Europa.<ref name="gomes" />
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