Batalha do Salado: diferenças entre revisões
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== Antecedentes ==
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Estava [[Maria de Portugal, Rainha de Castela|D. Maria]] recolhida num convento em [[Sevilha]] e, apesar dos agravos que sofrera, acedeu ao pedido. Todavia, Afonso IV, no intuito de humilhar ainda mais o genro, respondeu ao apelo dizendo, verbalmente, ao enviado da filha, que se o rei de Castela precisava de socorro o pedisse directamente. Vergando o seu orgulho ao peso das circunstâncias, Afonso XI de Castela repetiu pessoalmente - por carta - o pedido foi feito, e o soberano português enviou-lhe imediatamente uma frota comandada pelo almirante genovês [[Manuel Pessanha]] (ou Pezagno) e por seu filho Carlos. Mas era cada vez mais desesperada a situação de Afonso XI, a quem o papa censurava asperamente.
Além da frota portuguesa, Castela recebia um reforço de doze galés cedidas pelo rei de [[Aragão]], mas tudo isto nada era em comparação com o número incontável dos contingentes mouros. O [[rei de Granada]],
Reconhecendo quanto lhe seria útil a ajuda efectiva do rei de Portugal, Afonso XI de novo rogou a intervenção de D. Maria. Esta acedeu uma vez mais e foi-se encontrar com D. Afonso IV, em [[Évora]]. O soberano português atendeu as súplicas da filha, e logo esta foi dar a boa notícia a seu marido, que ansioso, a fora esperar a [[Juromenha]].
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No campo dos cristãos e dos muçulmanos tudo se dispunha para a batalha, que devia travar-se ao amanhecer do dia seguinte. A cavalaria castelhana, atravessando o Salado, iniciou a peleja. Logo saiu, a fazer-lhe frente, o ''escol'' da cavalaria muçulmana, não conseguindo deter o ataque. Quase em seguida avançou Afonso XI, com o grosso das suas tropas, defrontando então as inumeráveis forças dos mouros. Estava travada, naquele sector, a ferocíssima luta. O rei de Castela, cuja bravura não comportava hesitações, acudia aos pontos onde o perigo era maior, carregando furiosamente sobre os bandos árabes até os pôr em debandada.
Nessa altura a guarnição da praça de Tarifa, numa surtida inesperada para os mouros, caía sobre a retaguarda destes, assaltando o arraial de
O arraial, enorme, dos reis de Fez e de [[Granada (Espanha)|Granada]], com todos os seus despojos valiosíssimos em armas e bagagens, caiu finalmente em poder dos cristãos, que ali encontraram [[ouro]] e [[prata]] em abundância, constituindo tesouros de valor incalculável.<ref name="Infopédia"/> Ao fazer-se a partilha destes despojos, assim como dos prisioneiros, quis Afonso XI agradecer ao sogro, pedindo-lhe que escolhesse quanto lhe agradasse, tanto em quantidade como em qualidade.
Afonso IV, porém num dos raros gestos de desinteresse que praticou em toda a sua vida, só depois de muito instado pelo genro escolheu, como recordação, uma [[cimitarra]] cravejada de pedras preciosas e, entre os prisioneiros, um sobrinho do rei
== Desdobramentos ==
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