África do Sul: diferenças entre revisões

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{{Artigo principal|Expansão bantu}}
[[Imagem:BushmenSan.jpg|thumb|esquerda|Nativos [[Povo san|san]] usando um método primitivo de criar [[fogo]]]]
Os assentamentos de povos de [[língua bantu]], que eram agricultores e pastores que manejavam [[ferro]], já estavam presentes ao sul do [[rio Limpopo]] (agora a fronteira norte com [[Botswana]] e [[Zimbabwe]]) nos séculos IV e V. (Vejaveja expansão Bantu).) Eles deslocaram-se, conquistaram e absorveram os povos [[khoisan]], [[khoikhoi]] e [[Povo san|san]]. Os [[bantus]] se moveram lentamente em direção ao sul ao longo do tempo. Os primeiros sinais de [[siderurgia]] na atual província [[KwaZulu-Natal]] datam de cerca de 1050.<ref>Area Study - South Africa, US Library of Congress [http://countrystudies.us/south-africa/2.htm ''The Earliest South Africans'']</ref>
 
O grupo meridional era o povo [[xhosa]], cuja linguagem incorpora certos traços linguísticos dos povos khoisan anteriores. Os xhosa chegaram ao [[rio Great Fish]], na atual [[Província do Cabo Oriental]]. Como eles migravam, essas populações maiores da [[Idade do Ferro]] deslocavam ou assimilavam os povos anteriores. Em [[Mpumalanga]], vários círculos de pedra foram encontrados junto a arranjos de pedras que tem sido chamado Calendário de Adão.<ref>{{citar livro|último =Barnard|primeiro =Alan|título=Anthropology and the Bushman|ano=2007|publicado=Berg|local=Oxford|isbn=9781847883308|páginas=4–7|url=http://books.google.com/books?id=e3MihaaJ314C}}</ref><ref>{{citar web|título=Who are the San? – San Map (Click on the image to enlarge)|url=http://www.wim-sa.org/about-the-san/who-are-the-san|publicado=WIMSA|acessodata=13 de janeiro de 2014|arquivourl=https://web.archive.org/web/20140113052634/http://www.wim-sa.org/about-the-san/who-are-the-san|arquivodata=13 de Janeiro de 2014|urlmorta=yes}}</ref>
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[[Imagem:The Second Anglo - Boer War, South Africa 1899 - 1902 ZZZ7150D.jpg|thumb|[[Winston Churchill]] (direita) ao lado de outros soldados [[Império Britânico|britânicos]] capturados por forças [[bôeres]] durante a [[Segunda Guerra dos Bôeres]]]]
 
As repúblicas bôeres resistiram com sucesso às invasões britânicas durante a [[Primeira Guerra dos Bôeres]] (1880-18811880–1881) usando táticas de [[guerrilha]], que foram bem adaptados às condições locais. Os britânicos voltaram com um número maior de homens, com mais experiência e com uma nova estratégia na [[Segunda Guerra dos Bôeres]] (1899-19021899–1902), mas sofreram pesadas perdas durante os conflitos, apesar de terem sido os vencedores.<ref>{{citar livro|último =Bond|primeiro =Patrick|título=Cities of gold, townships of coal: essays on South Africa's new urban crisis|publicado=Africa World Press|data=1999|páginas=140|isbn=9780865436114}}</ref>
 
Dentro do país, as políticas antibritânicas entre brancos sul-africanos focavam na independência. Durante os períodos coloniais holandês e britânico, a [[segregação racial]] era majoritariamente informal, apesar de algumas legislações terem sido promulgadas para controlar o estabelecimento e a livre circulação de povos nativos.<ref>{{citar periódico|último =Cape of Good Hope (South Africa). Parliament. House.|data=1906|título=Report of the Select Committee on Location Act|publicado=Cape Times Limited|url=http://www.archive.org/details/reportoftheselec00capeiala|acessodata=10 de maio de 2013}}</ref><ref>{{citar periódico|autores=Godley, Godfrey Archibald, Welsh, William Thomson, Hemsworth, H. D|data=1920|título=Report of the Inter-departmental committee on the native pass laws|publicado=Cape Times Limited, government printers|páginas=2}}</ref>
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A província de [[Estado Livre]] é particularmente plana devido ao fato de estar centralizada no planalto. No norte do [[rio Vaal]], o Highveld torna-se melhor regado e não experimenta extremos de calor subtropical. [[Joanesburgo]], no centro do Highveld, está em 1740 [[metro]]s e recebe uma precipitação anual de 760 milímetros. Os invernos nesta região são frios, embora a [[neve]] seja rara.<ref name="Geografia"/>
 
As altas montanhas [[Drakensberg]], que formam a escarpa sudeste do Highveld, oferecem oportunidades limitadas de esqui no inverno. O lugar mais frio na África do Sul é Sutherland, no oeste das montanhas Roggeveld, onde as temperaturas de inverno podem alcançar -15&nbsp;°C. O interior profundo tem as temperaturas mais elevadas: a temperatura de 51,7&nbsp;°C foi registrada em 1948 no Cabo do Norte Kalahari perto de [[Upington]].<ref>{{citar web|url=http://www.safrica.info/ess_info/sa_glance/geography/geography.htm|título=SouthAfrica.info: South Africa's geography}}</ref>
<gallery mode="packed" caption="Geografia da África do Sul">
Imagem:Namaqualand,_Goegap_1035.jpg|Flores da primavera em [[Namaqualand]].
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=== Composição étnica ===
O ''Statistics South Africa'' define cinco categorias raciais pelas quais as pessoas podem se classificar no censo. As estimativas do censo de 2011 para estas categorias foi [[Negroide|negros]] africanos com 79,2%, [[Europoide|brancos]] com 8,9%, ''coloured'' ([[mestiço]]) com 8,9%, [[indiano]] ou [[Mongoloide|asiático]] com 2,5% e outros/não especificado com 0,5%. O primeiro censo na África do Sul, feito em 1911, mostrou que os brancos representavam 22% da população; esse número caiu para 16% da população em 1980.<ref>{{citar livro |autor =Study Commission on U.S. Policy toward Southern Africa (U.S.) |título= South Africa: time running out: the report of the Study Commission on U.S. Policy Toward Southern Africa | url = http://books.google.com/books?id=sq43lnbklEUC&pg=PA42|publicado=University of California Press |ano= 1981 |página= 42 | isbn = 0-520-04547-5}}</ref>
[[Imagem:South Africa dominant population group map.svg|thumb|direita|Grupos populacionais dominantes na África do Sul.
{{legenda|#fb8072|Africanos negros}}
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Os sul-africanos brancos são principalmente descendentes de [[holandeses]], [[alemães]], [[franceses]] [[huguenote]]s, [[britânicos]] e outros colonos [[europeus]] e [[judeus]].<ref name="khenr"/><ref name="lvr">{{citar livro|autor1 =James L. Gibson|autor2 =Amanda Gouws|título=Overcoming Intolerance in South Africa: Experiments in Democratic Persuasion|url=http://books.google.com/books?id=zJZ3_vD_EIQC&pg=PA36|ano=2005|publicado=Cambridge University Press|isbn=978-0-521-67515-4|página=36}}</ref> A ancestralidade não europeia, principalmente africana e asiática, encontra-se presente nos descendentes dos colonos holandeses, conforme estudo de 2007: o percentual médio de ancestralidade não europeia encontrado foi de 6%.<ref>{{citar web |url = http://dx.doi.org/10.1111/j.1469-1809.2007.00363.x |título = Desconstruindo Jaco |autor = J. M. Greeff |data = 2007 |publicado = 2007|acessodata = 5 de outubro de 2015 |página = 15|língua = inglês }}</ref> Cultural e linguisticamente, eles são divididos em [[africânder]]es, que falam [[africâner]], e os grupos de brancos [[Língua inglesa|anglófonos]]. A população branca tem diminuído, devido à baixa [[taxa de natalidade]] e à [[emigração]]; entre os fatores que influem na decisão dessa população de emigrar, muitos citam a elevada taxa de [[criminalidade]] e as políticas de [[ação afirmativa]] do governo.<ref name="Unisa">{{citar web |url = http://www.unisa.ac.za/default.asp?Cmd=ViewContent&ContentID=13537 |titulo = the new great trek- the story of south africa's white exodus |publicado = Unisa.ac.za |acessodata = 30 de outubro de 2011 | lingua = inglês }}</ref><ref name="Queen's U">{{citar web |autor = User2 |url = http://www.queensu.ca/samp/sampresources/samppublications/policyseries/policy23.htm |titulo = Policy Series |publicado = Queensu.ca |data = 7 de outubro de 1997 |acessodata = 30 de outubro de 2011 |lingua = inglês |arquivourl = https://web.archive.org/web/20111029132545/http://www.queensu.ca/samp/sampresources/samppublications/policyseries/policy23.htm |arquivodata = 29 de Outubro de 2011 |urlmorta = yes }}</ref> Desde 1994, aproximadamente 440 mil sul-africanos brancos emigraram permanentemente do país.<ref name="StatsSAPopulation2010">{{citar web|url = http://www.statssa.gov.za/publications/P0302/P03022010.pdf |titulo = Midyear population estimates: 2010 |publicado = Statistics South Africa |acessodata = 23 de julho de 2010 | lingua = inglês }}</ref> Apesar dos elevados níveis de emigração, alguns imigrantes europeus se instalaram no país nesse período. Até 2005, estima-se que 212 mil cidadãos britânicos estavam residindo na África do Sul. Até 2011, esse número pode ter crescido para quinhentos mil.<ref name="Estimativas sobre imigrantes britânicos na África do Sul">{{citar web |titulo = Britons living in SA to enjoy royal wedding |url = http://wayback.archive.org/web/20120121075711/http://www.eyewitnessnews.co.za/articleprog.aspx?id=64734 | publicado = Eyewitness News |data = 28 de abril de 2011 | lingua = inglês }}</ref> Alguns [[Zimbábue|zimbabuanos]] brancos emigraram para a África do Sul. Alguns dos membros mais nostálgicos da comunidade são conhecidos na cultura popular como "''Whenwes''", por causa da frase ''when we were in Rhodesia''... ({{lang-pt|''quando estávamos na Rodésia''...}}), que eles costumam dizer ao relembrar suas vidas na antiga [[Rodésia]].<ref name="New Internationalist">{{citar web|url = http://www.newint.org/issue155/briefly.htm|título = Rhodie oldies|data = 1985|acessodata = 29 de outubro de 2007|autor = New Internationalist|autorlink = New Internationalist|lingua = inglês|arquivourl = https://web.archive.org/web/20090904055048/http://www.newint.org/issue155/briefly.htm|arquivodata = 4 de Setembro de 2009|urlmorta = yes}}</ref> Existe também na África do Sul uma comunidade emigrante considerável de portugueses, nomeadamente oriundos da [[Ilha da Madeira]], sendo parte substancial já de segunda geração.<ref name="Imigração portuguesa na África do Sul">{{citar web |url = http://janusonline.pt/2001/2001_3_2_11.html |título = Portugueses na África do Sul |autor = António Pina |editor = janusonline.pt |data = 2001 |acessodata = 13 de setembro de 2015 |arquivourl = https://web.archive.org/web/20160317013739/http://www.janusonline.pt/2001/2001_3_2_11.html |arquivodata = 2016-03-17 |urlmorta = yes }}</ref>
 
A população [[Indianos|indiana]] chegou à África do Sul como trabalhadores contratados para trabalhar nas plantações de açúcar em [[KwaZulu-Natal|Natal]] no final do século XIX e início do século XX.<ref name="khenr"/> Eles vieram de diferentes partes do [[subcontinente indiano]], seguiam religiões diferentes e falavam línguas distintas.<ref name="khenr"/> Um grave distúrbio entre indianos e zulus eclodiu em 1949 na cidade de [[Durban]].<ref name="Entraves entre indianos e zulus em Durban">{{citar web|url = http://www.theindianstar.com/index.php?uan=5786 |titulo = Current Africa race riots like 1949 anti-Indian riots: minister |publicado = Theindianstar.com |acessodata = 30 de outubro de 2011 | lingua = inglês }}</ref> Existe também um grupo significativo de sul-africanos [[chineses]] (cerca de cem mil pessoas) e [[vietnamitas]] (cerca de cinquenta mil pessoas). Em 2008, o Superior Tribunal de Pretória determinou que os sul-africanos chineses que chegaram ao país antes de 1994 deviam ser reclassificados como ''mestiços''. Como resultado desta decisão, cerca de doze a quinze mil<ref name="Supremo Tribunal de Pretória e o caso dos africanos chineses">{{citar web|último =Conason |primeiro =Joe |url = http://www.salon.com/tech/htww/2008/06/19/chinese_declared_black/ |titulo = Chinese declared black |publicado = Salon.com |data = 19 de junho de 2008 | acessodata = 30 de maio de 2010 | lingua = inglês }}</ref> dos cidadãos etnicamente chineses que chegaram antes de 1994 (o que representa de 3% a 5% do total da população chinesa no país), será capaz de se beneficiar de políticas de igualdade racial do governo.<ref name="Benefícios sociais na África do Sul">{{citar web|url=http://www.timesonline.co.uk/tol/news/world/africa/article4168245.ece|título=We agree that you are black, South African court tells Chinese}} The Times</ref>
 
=== Religião ===
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Pela classificação da [[ONU]] a África do Sul é um país de renda média, com uma oferta abundante de recursos, com bem desenvolvidos setores financeiro, jurídico, de comunicações, energia e transportes, uma [[bolsa de valores]] que está entre as vinte melhores do mundo, e uma moderna infra-estrutura de apoio a uma distribuição eficiente das mercadorias a grandes centros urbanos em toda a região. A África do Sul ocupa 32ª posição no mundo em termos de [[PIB]] ([[Paridade do poder de compra|PPC]]), de acordo com dados de 2009. A sua integração na economia é muito forte e constitui uma base essencial para o seu desenvolvimento.<ref>Guilherme da Fonseca-Statter, ''A África do Sul e o Sistema-Mundo: Da Guerra dos Bôeres à globalização'', Lisboa: Centro de Estudos Africanos & Gerpress, 2011, ISBN 978-989-96094-6-4</ref>
 
O desenvolvimento avançado do país está no entanto concentrado em torno de quatro áreas metropolitanas: [[Cidade do Cabo]], [[Port Elizabeth]], [[Durban]] e [[Pretória]]/[[Johannesburg]]. Fora destes quatro centros econômicos, o desenvolvimento é limitado e a [[pobreza]] ainda é prevalente, apesar dos esforços do governo. Por conseguinte, a grande maioria de sul-africanos são pobres. No entanto, as principais zonas marginais têm experimentado um crescimento rápido nos últimos tempos. Essas áreas incluem [[Mossel Bay]] para Plettenberg Bay; área de [[Rustenburg]], área de [[Nelspruit]], [[Bloemfontein]], Cape West Coast e o Litoral Norte de [[KwaZulu-Natal]]. O [[desemprego]] é extremamente elevado e a [[Desigualdade econômica|desigualdade de renda]] é aproximadamente igual à do [[Brasil]] - residindo uma das razões mais salientes no facto de boa parte das empresas importantes serem capital-intensivas, não trabalho intensivas. Durante o período de 1995-20031995–2003, o número de empregos formais diminuiu e o [[Economia informal|emprego informal]] aumentou, o desemprego global se agravou.<ref name="sach3">{{citar web|url=http://imf.org/external/pubs/nft/2006/soafrica/eng/pasoafr/sach3.pdf|título=Post-Apartheid South Africa: the First Ten Years - Unemployment and the Labor Market|publicado=IMF}}</ref>
 
O rendimento médio domiciliar sul-africano diminuiu consideravelmente entre 1995 e 2000. Quanto à desigualdade racial, o ''Statistics South Africa'' informou que, em 1995, o agregado familiar médio branco ganhou quatro vezes mais do que uma família média negra. Em 2000, a família média branca ganhou seis vezes mais do que o agregado familiar médio negro. As políticas de [[ação afirmativa]] para a igualdade racial têm estimulado um aumento na riqueza econômica dos [[negros]] e o nascimento de uma emergente classe média negra.<ref>{{citar web|url=http://www.mg.co.za/articlePage.aspx?articleid=261345&area=/breaking_news/breaking_news__business/|título=Black middle class boosts car sales in South Africa: Mail & Guardian Online|acessodata=2019-05-30|arquivourl=https://web.archive.org/web/20160303202736/http://mg.co.za/articlePage.aspx?articleid=261345&area=%2Fbreaking_news%2Fbreaking_news__business%2F|arquivodata=2016-03-03|urlmorta=yes}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.guardian.co.uk/world/2006/jan/22/southafrica.features|título=Race against time}} The Observer. January 22, 2006.</ref> Outros problemas são a [[criminalidade]], a [[corrupção]] e a [[epidemia]] de [[HIV]]/[[AIDS]]. A África do Sul sofre com carga relativamente pesada regulação global, comparada aos [[países desenvolvidos]]. A propriedade e a interferência estatal impõe barreiras à entrada em muitas áreas.<ref name="assessment2008">{{citar web|url=http://www.oecd.org/document/11/0,3343,en_2649_33733_40977483_1_1_1_1,00.html|título=Economic Assessment of South Africa 2008|publicado=OECD}}</ref> Regulamentações trabalhistas restritivas têm contribuído para o mal-estar do desempregado.<ref name="sach3"/>
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Os principais parceiros comerciais internacionais da África do Sul, além de outros países africanos, incluem a [[Alemanha]], os [[Estados Unidos]], a [[República Popular da China|China]], o [[Japão]], o [[Reino Unido]] e a [[Espanha]].<ref name="factbook">{{citar web|url=https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/sf.html|título=South Africa|obra=The World Factbook|publicado=CIA}}</ref> As principais exportações do país incluem o milho, diamantes, frutas, ouro, açúcar, metais, minerais, e lã. Máquinas e equipamentos de transporte constituem mais de um terço do valor das importações do país. Outras importações incluem produtos químicos, produtos manufatura dos e petróleo.
 
Recentemente a África do Sul foi incluída no grupo de países emergentes com economias promissoras, os [[BRICS]].<ref>http://oglobo.globo.com/economia/miriam/posts/2011/04/14/africa-do-sul-reforca-bric-que-vira-brics-374799.asp</ref>
 
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Entre os autores sul-africanos brancos mais notáveis estão [[Alan Paton]], que publicou o romance ''Cry, the Beloved Country'' em 1948. [[Nadine Gordimer]] se tornou a primeira sul-africana a ser agraciada com o [[Prêmio Nobel de Literatura]] em 1991. Seu romance mais famoso, ''[[July's People]]'', foi lançado em 1981. [[J. M. Coetzee]] ganhou o Prêmio Nobel de Literatura em 2003. Na época da atribuição do prêmio, a [[Academia Sueca]] afirmou que Coetzee "em inúmeros disfarces retrata o envolvimento surpreendente do estranho".<ref name="Swedish Academy">{{citar notícia|url=http://nobelprize.org/nobel_prizes/literature/laureates/2003/press.html|título=The Nobel Prize in Literature: John Maxwell Coetzee|data=2 de outubro de 2003|publicado=Swedish Academy|acessodata=2 de agosto de 2009}}</ref>
 
As peças de [[Athol Fugard]] regularmente estrearam nos cinemas ''[[fringe]]'' da África do Sul, [[Londres]] (''The Royal Court Theatre'') e [[Nova York]]. A obra ''The Story of an African Farm'' (1883), de [[Olive Schreiner]], foi uma revelação na literatura vitoriana: é anunciado por muitos como a introdução de [[feminismo]] na forma de romance.<ref>{{citar web |url=http://www.victorianweb.org/authors/schreiner/diniejko.html |título=Olive Schreiner's The Story of an African Farm As an Early New Woman Novel |autor=Dr Andrzej Diniejko |editor=[[Universidade de Varsóvia]] |data=14 de março de 2012 |acessodata=13 de setembro de 2015}}</ref>
 
=== Culinária ===
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=== Música ===
Existe uma grande diversidade na [[música da África do Sul]]. Muitos músicos negros que cantavam em africâner ou inglês durante o ''apartheid'' passaram a cantar em línguas africanas tradicionais, e desenvolveram um estilo único chamado [[kwaito]]. Digna de nota é [[Brenda Fassie]], que alcançou fama graças à sua canção "''Weekend Special''", cantada em inglês. Músicos tradicionais famosos são os [[Ladysmith Black Mambazo]], e o [[Quarteto de Cordas do Soweto]] executa música clássica com sabor africano. Os cantores sul-africanos brancos e mestiços tendem a evitar temas musicais tradicionais africanos, preferindo estilos mais europeus. Existe um bom mercado para música [[Língua africâner|africâner]], que cobre todos os gêneros da música [[Mundo ocidental|ocidental]].<ref>{{citar web |url=http://www.southafrica.info/about/arts/music.htm#.VfYhvflViko |título=South African music |publicado=editorSouthAfrica.info |acessodata=13 de setembro de 2015 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20151002211132/http://www.southafrica.info/about/arts/music.htm#.VfYhvflViko |arquivodata=2015-10-02 |urlmorta=yes }}</ref>
 
=== Esportes ===
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| [[1 de Janeiro]]
| [[Ano Novo|Dia de Ano Novo]]
| ''New Year’s Day''
|
|-
| [[21 de Março]]
| [[Dia dos Direitos Humanos]]
| ''Human Rights Day''
|
|-
| ''Festa móvel''
| [[Sexta-Feira Santa]]
| ''Good Friday''
|
|-
| ''Festa móvel''
| [[Segunda-feira de Páscoa]]
| ''Easter Monday''
|
|-
| [[27 de Abril]]
| Dia da Liberdade
| ''Freedom Day''
| Comemora as primeiras eleições livres pós-Apartheid.
|-
| [[1 de Maio]]
| [[Dia do Trabalhador]]
| ''Worker’s Day''
|
|-
| [[16 de Junho]]
| Dia da Juventude
| ''Youth Day''
| Comemora os [[distúrbios de Soweto]]
|-
| [[9 de Agosto]]
| [[Dia Nacional da Mulher]]
| ''National women’s day''
|
|-
| [[24 de Setembro]]
| [[Dia da Herança]]
| ''Heritage Day''
| Dia em que os sul-africanos comemoram a diversidade do país
|-
| [[16 de Dezembro]]
| [[Dia da Reconciliação]]
| ''Day of Reconciliation''
|
|-
| [[25 de Dezembro]]
| [[Natal]]
| ''Christmas Day''
|
|-
| [[26 de Dezembro]]
| [[Dia da Boa-Vontade]]
| ''Day of Goodwill''
|
|}