Homossexualidade: diferenças entre revisões
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Nos anos 2000, as pesquisas da [[neurociência]] demonstraram que os seres humanos estimulam suas zonas erógenas porque esta provoca recompensas no cérebro.<ref>{{citar web|url=http://www.elsevier.com/wps/find/bookdescription.cws_home/712200/description#description|titulo=Functional and Dysfunctional Sexual Behavior|publicado=Elsevier|ultimo=Ågmo|primeiro=Anders|ano=2007|lingua=en|arquivourl=https://web.archive.org/web/20121011225532/http://www.elsevier.com/wps/find/bookdescription.cws_home/712200/description#description|arquivodata=2012-10-11|urlmorta=yes}}</ref> Essas recompensas, em particular o orgasmo, são observadas no nível da consciência como sensações de prazer erótico e satisfação. Em suma, o ser humano busca as atividades sexuais porque elas fornecem prazeres eróticos intensos. Entre os seres humanos (assim como entre os [[chimpanzé]]s, [[orangotango]]s e [[golfinho]]s), o comportamento sexual não é mais um comportamento de reprodução, mas se tornou um comportamento erótico. Durante a evolução, a importância e influência dos hormônios e dos [[feromônios]] sobre o comportamento sexual diminuiu. Entre os mamíferos menos complexos, são os feromônios que estão na origem da heterossexualidade. Em contraste, a importância das recompensas se tornou maior. Nos seres humanos, o objetivo do comportamento sexual não é mais o coito vaginal e sim a busca de prazeres eróticos, obtidos pela estimulação do corpo e das zonas erógenas, pouco importa o sexo do parceiro.
Por todos esses motivos, biologicamente a sexualidade humana seria um tanto bissexual. No entanto a influência do contexto cultural e das experiências pessoais é maior no desenvolvimento da [[orientação sexual]]. A homossexualidade, a heterossexualidade e a [[bissexualidade]] são possibilidades "biologicamente normais" do desenvolvimento. A maior influência do contexto cultural é bem evidenciada pela sociedade grega da Antiguidade, em que a mulher tinha uma posição social inferior à do homem. O amor mais desejável, o "amor celeste", era homossexual. A heterossexualidade era desvalorizada, e as esposas serviam como progenitoras de uma descendência legítima e guardiãs fiéis do lar. Em contraste, o [[heterossexismo]] e a [[homofobia]] nas sociedades ocidentais são provavelmente o fator da origem da preponderância atual do comportamento heterossexual. Malgrado a pressão cultural, algumas pessoas prefeririam as atividades homossexuais. Outras evidências apontam que, em certos casos, a preferência sexual pela homossexualidade proviria de circunstâncias particulares, como experiências positivas que se teria vivido com pessoas do mesmo sexo.{{Sfn|Bell|1981}}
=== Críticas às ciências passadas ===
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[[Imagem:Gay dads life magazine.jpg|thumb|esquerda|Pais e seu filho na ''[[Life Magazine]]'']]
Se os pais gays, lésbicas ou bissexuais fossem inerentemente menos capazes de criar uma criança do que pais heterossexuais, seus filhos iriam evidenciar problemas, independentemente do tipo de amostra, e este padrão, claramente, não tem sido observado. Tendo em conta as falhas consistentes esta literatura de pesquisa para refutar a hipótese nula, o ónus da prova empírica é sobre aqueles que argumentam que os filhos de pais de [[minoria sexual]] se saem pior do que os filhos de pais heterossexuais.
Os [[Países Baixos]] tornaram-se no primeiro país no mundo a permitir que casais formados por pessoas do mesmo sexo pudessem adotar crianças. A adoção homoparental é legal em vários países, bem como na esfera jurídica de vários outros.<ref>{{citar web|url=http://www.rnw.nl/portugues/article/dúvidas-frequentes-sobre-casamento-homossexual-na-holanda|titulo=Dúvidas frequentes sobre casamento homossexual na Holanda|data=|acessodata=|publicado=Independent Europian Daily Express|ultimo=|primeiro=|arquivourl=https://archive.today/20120913164625/http://www.portugues-brasil.iede.eu/archive/38861|arquivodata=2012-09-13|urlmorta=yes}}</ref>
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