Panair do Brasil: diferenças entre revisões

Os funcionários da Panair do Brasil têm geralmente muito orgulho de haver trabalhado para esta companhia. Desde 1966, cerca de 400 pessoas se reúnem num almoço anual, realizado no dia 22 de outubro, para lembrar dos velhos tempos e recontar as inúmeras histórias pessoais, celebrar e rememorar as agruras e as glórias da aeronáutica, mas sobretudo aquelas adornadas pelo verde e dourado da Panair. Esse grupo, denominado "Família Panair", é formado por ex-funcionários da empresa, seus descendentes e amigos.

 

 

Um dos pontos de comércio popular mais conhecidos em [[Manaus]] é a "Feira da Panair", que ganhou esse nome porque funciona no local onde, no passado, ficava o terminal que dava acesso aos hidroaviões da empresa.

* 31 de agosto de 1944 - [[Queda do Lockheed Lodestar PP-PBI]]. Após decolar do aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, o Lodestar PP-PBI da Panair rumava para o aeroporto de Congonhas em São Paulo. Após encontrar forte nevoeiro em São Paulo, o Lodestar retornaria para o Rio, onde o aeroporto seria fechado por conta do nevoeiro, obrigando a aeronave a retornar para São Paulo. Durante tentativa de pouso em meio a denso nevoeiro, o Lodestar passaria baixo demais, colidindo com casas nas proximidades de Congonhas, explodindo em seguida, matando todos os seus 16 ocupantes (4 tripulantes e 12 passageiros), dentre os quais Múcio Continentino, ex deputado federal por Minas Gerais.<ref>{{citar web|url=http://news.google.com/newspapers?nid=0qX8s2k1IRwC&dat=19440901&printsec=frontpage&hl=pt-BR|título=Impressionante desastre de aviação|autor=|data=1 de setembro de 1944|publicado=Jornal do Brasil, Ano LIV, edição nº 207 ,página 6|acessodata=12 de fevereiro de 2013}}</ref><ref>{{citar web|url=http://aviation-safety.net/database/record.php?id=19440831-0|título=Accident description|autor=|data=|publicado=Aviation Safety network|acessodata=12 de fevereiro de 2013}}</ref>

 

 

* 27 de setembro de 1946 - [[Queda do DC-3 PP-PCH]]. Realizando voo entre Belo Horizonte e o Rio de Janeiro, o Douglas DC-3, prefixo PP-PCH, bateu no morro dos Marimbondos, cerca de 12&nbsp;km de [[Alto Rio Doce]]. A aeronave, que transportava 4 tripulantes e 21 passageiros, realizava um voo sob condições meteorológicas adversas, quando penetrou em um possível [[Cumulonimbus]], onde perderia sustentação, caindo sobre o morro dos Marimbondos, matando todos os seus ocupantes.<ref>{{citar web|url=http://aviation-safety.net/database/record.php?id=19460927-0|título=Accident descrption|autor=|data=|publicado=Aviation Safety Network|acessodata=12 de fevereiro de 2013}}</ref>

* 28 de julho de 1950 - Um [[Lockheed Constellation|Constellation]] ([[Voo Panair do Brasil 099|Voo 099]] da Panair do Brasil) se choca contra o Morro do Chapéu (no atual município de Sapucaia do Sul, na época distrito de São Leopoldo), nas proximidades do aeroporto de [[Porto Alegre]]. Um dos maiores desastres da aviação até então, o acidente deixou 51 mortos.<ref>{{citar web|url=http://news.google.com/newspapers?nid=0qX8s2k1IRwC&dat=19500731&printsec=frontpage&hl=pt-BR|título=A horrível tragédia do Constelation da Panair|autor=Jornal do Brasil|data=30 de julho de 1950|publicado=Edição nº 177 Ano LX - página 6|acessodata=20 de fevereiro de 2012}}</ref>

 

 

* 16 de junho de 1955 - Voo Panair do Brasil 263. O voo internacional 263 da Panair (Londres - Buenos Aires) transcorria normalmente, quando o Lockheed Constellation PP-PDJ cairia nas proximidades do aeroporto de Assunção, Paraguai, durante tentativa de pouso. A queda deixaria um saldo de 16 mortos e 8 feridos.<ref>{{citar web|url=http://aviation-safety.net/database/record.php?id=19550616-1|título=Accident description|autor=|data=|publicado=Aviation Safety Network|acessodata=12 de fevereiro de 2013}}</ref>