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Com a morte de Judas, a liderança da família e da revolta contra o [[Império Selêucida]] passa para o seu irmão Jônatas. Jônatas faz vários acordos e alianças com vários países, como [[Esparta]] e inclusive com a potência da época, a [[República Romana]], para que fosse reconhecido a situação de Israel como nação livre perante o império [[selêucida]]. Jônatas prossegue com a revolta, até que no ano de [[153 a.C.]] ganha o cargo de sumo sacerdote de Israel por decreto de [[Alexandre Balas]], rei [[selêucida]]. Jônatas se aliara a Alexandre, na tentativa deste de usurpar o trono de [[Demétrio I Sóter]]. Quando Alexandre consegue o trono, ele recompensa Jônatas, a qual permite governar quase que com total independência a [[Judeia]]. Entretanto, o rei sucessor de Alexandre, o rei [[Antíoco VI]], torna-se hostil aos judeus, o que provoca nova guerra, dessa vez liderada por [[Simão Macabeu|Simão]], irmão de Jônatas e atual sumo sacerdote.
 
Por fim, a real independência da [[Judeia]] vem no governo de [[João Hircano I]], filho de simãoSimão, que se tornou sumo sacerdote e foi coroado rei da Judeia. João Hircano ainda enfrentou uma nova tentativa de invasão do [[Império Selêucida]] sob o comando do rei [[Antíoco VII]]. De acordo com a lenda, o rei João Hircano I, abriu o sepulcro do Rei [[Davi]] e de lá retirou três mil talentos, que entregou a Sideta para que esse poupasse Jerusalém. Antíoco, então, atacou a [[Pártia]], apoiado pelos judeus, e, por um curto tempo, recuperou a [[Mesopotâmia]], [[Babilônia]] e a região dos [[Medos]], antes de cair em uma emboscada e ser morto por [[Fraates II de Pártia]]. O reino Selêucida, então, se restringiu à [[Síria]]. Com isso a independência da Judeia como um reino independente sob a dinastia Hasmoneia é assegurada.
 
Durante o reinado de João Hicarno I e de [[Alexandre Janeu]], há uma expansão do reino judeu, que incorpora regiões importantes da Palestina, como [[Mádaba]], [[Samega]], [[Siquém]], [[Adora]], [[Marisa]] e a [[Idumeia]]. Nesse processo, há uma judaização forçada das populações conquistadas. Por essa época é que surgem os três grandes partidos políticos da [[Judeia]]: [[Fariseus]], [[Saduceus]] e os [[Essênios]]. As crueldades cometidas por João Hircano I contra as cidades conquistadas e as populações forçadamente judaizadas provocam a primeira reação dos [[Fariseus]] contra os governantes Macabeus. A partir deste momento João Hircano I alia-se aos saduceus e rompe com os fariseus. Durante os próximos reinados, de Alexandre Janeu (103-76 a.c) e de Aristóbulo I (104-103 a.c), os governantes Hasmoneus se apoiam nos Saduceus contra os Fariseus. Entretanto, durante o reinado da rainha [[Salomé Alexandra]] (76-66 a.c), há uma aproximação da monarca com o partido Fariseu, em detrimento dos Saduceus.