Em novembro de 2013, Luciano Martins Costa, do ''Observatório da Imprensa'', criticou a cobertura dada aos fatos feita pelos jornais ''[[O Globo]]'', ''O Estado de S. Paulo'' e ''[[Folha de S.Paulo]]'' entre 1990 e 2000, que dirigiram o foco para as informações prestadas somente pela Siemens (que alegava "formação de cartel"), sem investigar melhor outros pontos de vista. Mais tarde, confirmou-se ser também corrupção política (como no [[escândalo das licitações no transporte público em São Paulo]]), o que gerou esta crítica: {{Quotation|"O leitor ou leitora que tiver paciência e disponibilidade para vasculhar os fragmentos de notícias que a imprensa vem ofertando até aqui sobre esse caso vai concluir, facilmente, que se trata de um crime continuado, com alto grau de planejamento, e não apenas de um caso isolado de cartel, como vinham insistindo os jornais até aqui. (…) 'A simulação é uma profecia que, de tanto ser repetida, se fortalece como uma realidade', dizia o sociólogo francês Jean Baudrillard. No caso, a cumplicidade da imprensa quase transforma em realidade a farsa do cartel de uma empresa só. A decisão da Justiça desmascara a versão vendida pelo governador e engolida pelos jornais. Os trens lotados e a indecência do transporte público são o resultado desse esquema."<ref>{{citar web |url= http://observatoriodaimprensa.com.br/jornal-de-debates/a_farsa_do_cartel/ |título= A farsa do cartel |acessodata= 5 de julho de 2019 |autor= Luciano Martins Costa |data= 8 de novembro de 2013 |obra= [[Observatório da Imprensa]] |publicado= |arquivodata= 5/7/2019 |arquivourl= https://web.archive.org/web/20190705233054/http://observatoriodaimprensa.com.br/jornal-de-debates/a_farsa_do_cartel/ |urlmorta= no}}</ref>}}
