Alexandre II Pico della Mirandola: diferenças entre revisões

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A [[6 de junho]] de [[1669]], e a pedido do papa [[Clemente IX]], parte de Mirandola para Veneza, de onde, no mês seguinte, navegou para a ilha de [[Creta]] com nove navios de guerra e três mil soldados. Após uma escala em [[Zante]], aportou a [[Candia]] a [[23 de agosto]] de [[1669]] juntando-se à forças francesas, pontifícias e venezianas na [[Guerra de Cândia]] contra os [[Otomanos]], que sitiavam a cidade grega há mais de vinte anos. Alexandre Pico foi nomeado mestre de campo das tropas pontifícias. Contudo, em [[5 de setembro]] de [[1669]], os defensores de Cândia tiveram que assinar a rendição aos Turcos, obtendo as ''Honras de Guerra''<ref>privilégios que se garantem ao vencido numa guerra durante a cerimónia de rendição</ref>. Alexandre, atingido pela [[malária]], regressa a Mirandola onde foi acolhido triunfalmente.<ref>Andreolli, ''PICO, Alessandro II'', in ''Dizionario biografico degli italiani''</Ref>
 
Foi um príncipe amante das artes e faz edificar em Mirandola a Igreja de Jesus (''chiesa del Gesù'') e a igreja dos SevosServos de Maria (''chiesa dei Servi di Maria''). Ele criou uma biblioteca e uma galeria de arte, remodelando o castelo dos Pico, e pavimentar com empedrado todas as estradas de Mirandola. Procurou ainda obter a investidura de Mirandola como sede de um bispado, mas sem êxito.<ref> Litta, ''Famiglie celebri di Italia. Pico della Mirandola''</Ref>
 
Pela sua morte, o ducado de Mirandola e Concordia foi herdado pelo seu jovem neto [[Francisco Maria II Pico della Mirandola|Francisco Maria II]], confiando a regência dos estados à irmã [[Brígida Pico]].<ref>Litta, ''Famiglie celebri di Italia. Pico della Mirandola''</ref>