Mazagão (Marrocos): diferenças entre revisões
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O seu local pode corresponder a uma das sete [[colónia]]s fundadas pelo almirante [[Hanão]] em meados do {{-séc|V}}, denominada "''Rusbis''". Este local também se encontra referido pelo [[Políbio]] em {{AC|150|n}}, e pelo geógrafo [[Ptolemeu]], conforme [[Plínio, o velho]], sob a designação de "''Portus Rutilis''".
No início do
A origem da toponímia "Mazagão" é controversa. [[João de Sousa]]{{dn}} afirma que o nome provem da expressão em [[língua árabe]] "''El ma Skhoun''", com o sentido de "''água quente''", enquanto que André Privé supõe que a palavra é de origem portuguesa. A versão mais plausível é que o nome seja de origem [[berberes|berbere]] uma vez que se encontra registado pelo geógrafo [[
Após a sua destruição, em meados do {{séc|XVIII}} foi denominada de "''Al Mahdouma''", ou seja "a demolida", e mais tarde reconstruída vindo a ser denominada de "''el Jadida" ("a nova").<ref>[http://guilabert.jeanpierre.free.fr/html/maz1.htm Rémon Faraché et Mustapha Jmahri, ''Guide Remon, Les mille noms d'El Jadida'', éd. Les Presses du Midi]</ref>
=== O estabelecimento português ===
O sítio de "Mazagan" ou "Mazagão", considerado uma vila portuguesa em terras marroquinas, encontra-se sob o domínio da Coroa portuguesa desde
Em 1541, na sequência da queda da [[Fortaleza de Santa Cruz do Cabo de Gué]] (atual [[Agadir]]), {{lknb|João|III de Portugal}} determinou a evacuação da [[Praça-forte de Safim]] e da [[Azamor|Fortaleza de Azamor]] (1542), concentrando as forças portuguesas em Mazagão, considerada como melhor protegida. Ali deu início a uma extensa remodelação das suas defesas, com projeto a cargo de um grupo de engenheiros e arquitetos em que se destacavam o italiano [[Benedetto da Ravenna]]<ref>Um projeto inicial para as defesas de Mazagão, com a assinatura de Benedetto da Ravena, apresenta data de maio de 1541</ref> ({{ca.|1485-1556}}), engenheiro de {{lknb|Carlos|I de Espanha}} (a acompanhar Benedetto da Ravenna esteve também presente [[Miguel de Arruda]]<ref>Markl, Dagoberto – ''História da Arte em Portugal: o renascimento''. Lisboa: Publicações Alfa, 1986, p. 57.</ref>), [[João de Castilho]] e João Ribeiro (com a função de construtores) <ref>{{citar web|URL=http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-mundial/origem-portuguesa/cidade-portuguesa-de-mazagao-el-jadida/|título=Cidade Portuguesa de Mazagão (El Jadida)|autor=|data=|publicado=DGPC|acessodata=}}</ref>. Outros autores atribuem a traça a [[Diogo de Torralva]]. Data deste período a configuração das muralhas que chegou até aos nossos dias.
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Em 1561 Álvaro de Carvalho, na altura capitão de Mazagão, volta a Portugal possivelmente para tratar de alguns assuntos, e deixa na praça como capitão interino seu irmão Rui de Sousa de Carvalho.
Pouco mais tarde o Xarife
Rui de Sousa vendo a multidão, recusa a proposta do Xarife de abandonar a praça e pede socorro à metrópole. O cerco começa, as diferentes batalhas fazem muitos mortos e feridos e a 24 de março chega Álvaro à praça com uma armada.
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Parece que depois do cerco, nesse mesmo ano de 1562, Álvaro voltou para Portugal, deixando seu irmão Rui de Sousa, governar, sendo este substituído pouco depois.
Nesse cerco esteve também presente Bernardim Ribeiro, "Fidalgo de valor que tinha servido
=== Abandono da praça ===
[[Imagem:Igreja da Assunção, Marzagão.jpg|thumb|Antiga Igreja da Assunção, Mazagão]]
Em
O [[marquês de Pombal]], ministro de {{lknb|José|I de Portugal}}, decidiu que a população de Mazagão seria transferida para a [[Amazônia]], no [[Brasil]], outra região sob controle português que necessitava de garantia de soberania. Desse modo, foi fundada a vila de [[Nova Mazagão]] (atualmente apenas [[Mazagão (Amapá)|Mazagão]], no atual estado brasileiro do [[Amapá]]).
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