Confederação do Equador: diferenças entre revisões

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A repressão foi a mais violenta na história do [[Império do Brasil|império brasileiro]]: 31 revoltosos foram condenados à morte — sendo que 9 não foram executados porque conseguiram fugir —, centenas foram presos e muitos morreram em combate.<ref name="Conf"/> Ainda em retaliação, Dom Pedro I desmembrou a [[Comarca do Rio de São Francisco]] do território pernambucano (sete anos antes, [[João VI de Portugal|Dom João VI]] havia desligado de Pernambuco a [[Alagoas|Comarca das Alagoas]] como punição pela [[Revolução Pernambucana]]).<ref name="gomes">GOMES, Laurentino. 1808 - Como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a história de Portugal e do Brasil. São Paulo : Editora Planeta do Brasil, 2007, p.265-73.</ref>
 
== AntecedentesAntecedent ==
O conflito possui raízes em movimentos anteriores na região: a [[Guerra dos Mascates]] ([[1710]]-[[1711]]) e a [[Revolução Pernambucana]] ([[1817]]), esta última de caráter [[República|republicano]].
 
Por trás das divergências políticas que culminaram com a proclamação da Confederação do Equador encontra-se uma divisão econômica e espacial de [[Pernambuco]]. O norte, [[açúcar|açucareiro]] e [[algodão|algodoeiro]], com vilas populosas, opunha-se ao monolitismo do sul pernambucano, exclusivamente açucareiro, cujas povoações eram simples anexos dos engenhos de cana. De acordo com [[Evaldo Cabral de Mello]]: