Projeto Manhattan: diferenças entre revisões
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Em março de 1943, Conant decidiu que a ajuda do Reino Unido beneficiaria algumas áreas do projeto. [[James Chadwick]] e um ou dois outros cientistas britânicos foram importantes o suficiente para que a equipe de design da bomba em Los Alamos precisasse deles, apesar do risco de revelar segredos do ''design'' da arma.<ref>{{harvnb|Bernstein|1976|pp=213}}.</ref> Em agosto de 1943, Churchill e Roosevelt negociaram o [[Acordo de Quebec]], que resultou em uma retomada da cooperação<ref>{{harvnb|Gowing|1964|pp=168–173}}.</ref> entre os cientistas que trabalham com o mesmo problema. O Reino Unido, no entanto, concordou com restrições de dados sobre a construção de unidades de produção em larga escala necessárias para a bomba.<ref>{{harvnb|Bernstein|1976|pp=216–217}}.</ref> O subsequente acordo de Hyde Park em setembro de 1944 estendeu essa cooperação para o período pós-guerra.<ref>{{harvnb|Gowing|1964|pp=340–342}}.</ref> O Acordo de Quebec criou o Comitê de Política Combinada para coordenar os esforços dos Estados Unidos, Reino Unido e Canadá. Stimson, Bush e Conant serviram como membros norte-americanos do Comitê de Política Combinada, o [[marechal de campo]] sir [[John Dill]] e o Coronel [[John Jestyn Llewellin, 1º Barão de Llewellin|J. J. Llewellin]] foram os membros britânicos e [[Clarence D. Howe]] era o membro canadense.<ref>{{harvnb|Jones|1985|p=296}}.</ref> Llewellin retornou ao Reino Unido no final de 1943 e foi substituído na comissão por sir [[Ronald Ian Campbell]], que por sua vez foi substituído pelo embaixador britânico para os Estados Unidos, [[E. F. L. Wood, 1.º Conde de Halifax|Lord Halifax]], no início de 1945. Sir John Dill morreu em Washington, D.C., em novembro de 1944 e foi substituído pelo Chefe da Missão Britânica do Estado-Maior Conjunto e como membro do Comitê de Política Combinada pelo marechal de campo sir [[Henry Maitland Wilson, 1º Barão de Wilson|Henry Maitland Wilson]].<ref>{{harvnb|Gowing|1964|p=234}}.</ref>
Quando a cooperação foi retomada após o Acordo de Quebec, o progresso e os gastos dos norte-americanos surpreenderam os britânicos. Os Estados Unidos já tinham gasto mais de
O Comitê de Política Combinada criou o Departamento de Confiança Combinada em junho de 1944, com Groves como seu presidente, para adquirir urânio e [[tório]] nos mercados internacionais. O [[Congo Belga]] e o Canadá tinham a maior parte do urânio do mundo fora da [[Europa Oriental]], e que o [[Governo Belga no Exílio|governo belga no exílio]] estava em [[Londres]]. O Reino Unido concordou em dar aos Estados Unidos a maioria do minério belga, uma vez que não podiam utilizar a maior parte do fornecimento sem a pesquisa americana restrita.<ref>{{harvnb|Bernstein|1976|pp=223–224}}.</ref> Em 1944, o Departamento de Confiança Combinada comprou 1560 [[tonelada]]s de minério de óxido de urânio a partir de companhias de minas em operação no Congo Belga. Para evitar uma coletiva de imprensa nos Estados Unidos Secretário do Tesouro [[Henry Morgenthau Jr.]] no projeto, abrir uma conta especial que não esta sujeita à fiscalização e controle habitual isso foi usado para segurar o dinheiro da compra. Entre 1944 e o tempo que ele se desligou do Departamento de Confiança Combinada, em 1947, Groves depositou um total de 37,5 milhões de dólares na conta do departamento.<ref>{{harvnb|Jones|1985|pp=90, 299–306}}.</ref>
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