Abuso sexual de menor: diferenças entre revisões

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As crianças que recebem respostas de apoio após a descoberta apresentaram menos sintomas traumáticos e foram abusadas por um período de tempo mais curto do que as crianças que não receberam apoio.<ref>{{citar periódico| doi = 10.1300/J070v09n01_03 |último1 = Gries |primeiro1 = L. |último2 = Goh |primeiro2 = D. |último3 = Andrews |primeiro3 = M. |último4 = Gilbert |primeiro4 = J. |último5 = Praver |primeiro5 = F. |último6 = Stelzer |primeiro6 = D. |ano= 2000 |título= Positive reaction to disclosure and recovery from child sexual abuse |periódico= Journal of Child Sexual Abuse | volume = 9 |número= 1|páginas= 29–51 }}</ref><ref>{{citar periódico| doi = 10.1300/J070v14n02_02 |último1 = Kogan |primeiro1 = S. |ano= 2005 |título= The Role of Disclosing Child Sexual Abuse on Adolescent Adjustment and Revictimization |periódico= Journal of Child Sexual Abuse | volume = 14 |número= 2|páginas= 25–47 | pmid = 15914409 }}</ref> Em geral, os estudos mostraram que as crianças precisam de apoio e recursos de redução do estresse após a descoberta de abuso sexual.<ref>Arata, C. (1998). To tell or not to tell: Current functioning of child sexual abuse survivors who disclosed their [[victimization]]. ''Child Maltreatment'', 3(1), 63.71.</ref><ref name = "pwmjhq">{{citar periódico|último1 = Palmer |primeiro1 = S. |último2 = Brown |primeiro2 = R. |último3 = Rae-Grant |primeiro3 = N. |último4 = Loughlin |primeiro4 = J. M. |ano= 1999 |título= Responding to children's disclosure of familial abuse: what survivors tell us |periódico= Child Welfare | volume = 2 |número= 78|páginas= 259–282 }}</ref> As reações sociais negativas quanto a descoberta mostraram ser prejudiciais ao bem-estar da vítima.<ref>{{citar periódico| doi = 10.1300/J070v12n01_05 |último1 = Ullman |primeiro1 = S.E. |ano= 2003 |título= Social reactions to child abuse disclosure: A critical review |periódico= Journal of Child Sexual Abuse | volume = 12 |número= 1|páginas= 89–121 | pmid = 16221661 }}</ref> Um estudo relatou que as crianças que receberam uma reação negativa da primeira pessoa a quem relataram o abuso - especialmente um membro próximo da família - tiveram piores registros como adultos em relação os sintomas gerais de trauma, sintomas de transtorno de estresse pós-traumático e de dissociação.<ref>{{citar periódico| doi = 10.1097/00005053-199411000-00004 |último1 = Roesler |primeiro1 = T.A. |ano= 1994 |título= Reactions to disclosure of childhood sexual abuse: the effect on adult symptoms |periódico= Journal of Nervous and Mental Disease | volume = 182 |número= 11|páginas= 618–624 | pmid = 7964669 }}</ref> Outro estudo descobriu que na maioria dos casos, quando as crianças relatam um abuso, a pessoa a quem relataram não respondeu de forma eficaz, culpou ou rejeitou a criança e mostrou pouca ou nenhuma ação para parar o abuso.<ref name = "pwmjhq"/> A não-validação e as respostas não-favoráveis ao relato por parte da figura de apego primário da criança podem indicar um distúrbio relacional anterior ao abuso sexual, um fator de risco para o abuso que pode continuar e ser também um fator de risco por suas conseqüências psicológicas.<ref>Schechter DS, Brunelli SA, Cunningham N, Brown J, Baca P (2002). Mother-daughter relationships and child sexual abuse: A pilot study of 35 mothers and daughters (ages 1-9 years). Bulletin of the Menninger Clinic, 66(1), 39-60. [http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11999103]</ref>
 
==Tratamento adequado==
 
=== Criança e adolescente ===