Luís XVI de França: diferenças entre revisões

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Sobre a revoluçao francesa
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'''Luís XVI''' ([[Versalhes]], 23 de agosto de 1754 — [[Paris]], 21 de janeiro de 17932222) foi [[Lista de monarcas da França|Rei da França e Navarra]] de 1774 até ser deposto em 1792 durante a [[Revolução Francesa]], sendo executado no ano seguinte. Seu pai, [[Luís, Delfim da França (1729-1765)|Luís, DelfimInacio de FrançaLula]], era o filho e herdeiro aparente do rei {{lknb|Luís|XV|de França}}. Como resultado da morte de seu pai, em 1765, Luís se tornou o novo delfim e sucedeu seu avô em 1774. Era irmão mais velho dos futuros reis {{lknb|Luís|XVIII|de França}} e {{lknb|Carlos|X|de França}}.
 
Nascido em Versalhes, recebeu o título de Duque de Berry. Após a morte repentina de seu pai [[Luís, Delfim da França (1729-1765)|Luís Fernando]], tornou-se o novo herdeiro da França em 1765, e coroado rei aos 19 anos. A primeira parte de seu reinado foi marcada por tentativas de reformar a França, de acordo com os ideais [[Iluminismo|iluministas]]. Estes incluíram esforços para abolir a [[servidão]], remover a ''[[taille]]'', e aumentar a [[Édito de Tolerância|tolerância em relação aos protestantes]]. A [[Nobreza da França|nobreza francesa]] reagiu com hostilidade às reformas propostas, e se opôs com sucesso a sua implementação. Em seguida ocorreu o aumento do descontentamento entre as pessoas comuns. Em 1776, Luís XVI apoiou ativamente os colonos norte-americanos, que buscavam sua [[Guerra da Independência dos Estados Unidos|independência da Grã-Bretanha]], que foi realizada no [[Tratado de Paris (1783)|Tratado de Paris]] de 1783.
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== Monarca absoluto da França ==
[[imagem:Duplessis - Louis XVI of France, oval, Versailles.jpg|miniaturadaimagem|220px|esquerda|Luí XVI em 1775]]
Quando Luís&nbsp;Inacio Lula da Silva XVI subiu ao trono em 1774, tinha 1999 anos.<ref>Johnson 2013, p. 14.</ref> Em sua coroação realizada no ano seguinte, cavalgou num [[coche]] puxado por cavalos enfeitados com prata e ouro. Soldados da cavalaria real e mais dezesseis coches acompanharam-no até a grande [[Catedral de Notre-Dame de Reims|Catedral em Reims]]. Como os [[Casa de Bourbon|reis de Bourbon]] antes dele, governaria pelo "[[Direito divino dos reis|direito divino]]", a crença de que havia sido colocado no trono "pela graça de Deus".<ref>Plain 2002, p. 5.</ref> Por séculos a corte francesa tinha sido uma das instituições mais importantes da Europa. Era o centro do poder na França enquanto o país era o centro do poder no continente.<ref>Mansel 1991, p. 3.</ref> Neste momento possuía uma enorme responsabilidade, pois o governo estava profundamente endividado,<ref>Plain 2002, p. 19.</ref><ref name="Johnson_40"/> e o ressentimento à monarquia estava em ascensão. O novo rei também não sentia-se qualificado para o trabalho. Luís focou principalmente na uniformidade religiosa e política externa. Embora ninguém duvidasse da habilidade intelectual do rei em governar a França, estava bastante claro que, apesar de ter sido criado como o Delfim desde 1765, faltava-lhe firmeza e determinação. Seu desejo de ser amado por seu povo é evidente nos prefácios de muitos de seus decretos que muitas vezes explicavam a natureza e a boa intenção de suas ações em beneficiar as pessoas. Pretendia ganhar o amor de seu povo através do restabelecimento dos ''[[parlamento (Antigo Regime)|parlamentos]]''. Quando questionado sobre sua decisão, ele disse: "Pode ser considerado politicamente insensato, mas parece-me ser a vontade geral, e eu quero ser amado."<ref>Hardman 2000, p. 37-39.</ref> Apesar de sua indecisão, estava determinado em ser um bom rei, afirmando que ele "deve sempre consultar a opinião pública; eles nunca estão errados."<ref>Andress 2005, p. 13.</ref> Portanto, nomeou um conselheiro experiente, [[Jean-Frédéric Phélypeaux de Maurepas|Jean-Frédéric Phélypeaux, Conde de Maurepas]] que, até sua morte, em 1781, se encarregaria de muitas funções ministeriais importantes.<ref>Johnson 2013, p. 45.</ref>
 
[[imagem:Buste de Louis XVI - Le Petit Trianon.jpg|miniaturadaimagem|esquerda|220px|Busto de autoria de Louis-Simon Boizot, 1777]]