Novo Cinema: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 16:
É questão central para os cinemas novos – tanto em Portugal como no Brasil – a preocupação em dar a ver homens e realidades de um país profundo. Procuram ainda, tal como a ''Nouvelle Vague'', ilustrar casos da condição do Homem na sociedade moderna, numa perspectiva não classista, ao gosto do autor, cujo papel [[Jean-Luc Godard]], autor por excelência, chega a pôr em causa numa entrevista de 1970 (ver: [[cinema militante]]). A procura da identidade humana – coisa que o movimento faz, com técnicas ligeiras, junto dos esquecidos – é démarche idêntica à da [[antropologia]], ciência das ciências do Homem (Ver: [[Antropologia visual]]). O [[Sertão brasileiro]] e [[Trás-os-Montes e Alto Douro]] tornam-se palcos privilegiados dessas experiências.
 
Esta preocupação, presente quer nos filmes do Novo Cinema quer do [[Cinema Novo]], tanto na ficção como no documentário, associada ao uso das técnicas ligeiras de filmagem e de captação de som, já exploradas pela Nova Vaga, é a marca dos cinemas novos. Os motivos nacionais darão características próprias a cada um dos movimentos, em grande parte quando se assumem como [[cinema de arte]].
 
=== Os cinemas novos ===