Adrien Henri Vital van Emelen: diferenças entre revisões

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Van Emelen possuía outros sete irmãos, sendo o mais velho, Jacobus Marie Joseph (ou Jacques), um monge beneditino que se transferiu para o Brasil na última década do século XIX e adotou como nome Dom Amaro van Emelen (1863-1943), tendo sido ele, inclusive, reitor do Colégio São Bento, em São Paulo, durante o período de 1905 e 1906, e também, 1909 e 1910.<ref>{{Citar periódico|data=2017-10-04|titulo=Colégio de São Bento|url=https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Col%C3%A9gio_de_S%C3%A3o_Bento&oldid=50029833|jornal=Wikipédia, a enciclopédia livre}}</ref> D. Amaro foi, então, enviado pelo abade, Dom Miguel Kruse, para a Bélgica, em 1907, com a missão de buscar junto à Universidade Católica de Lovaina um professor para a criação da Faculdade de Filosofia e Letras de São Bento.<ref name=":3" /> Antes, em São Paulo, D. Amaro já estava a par das reformas planejadas pelo abade para a reconstrução do edifício do mosteiro de São Bento e teria comentado sobre o assunto para seu irmão, Adrien, durante sua visita à Bélgica. Iniciada a partir de 1910, segundo projeto do arquiteto alemão Richard Berndl, as obras do mosteiro começaram a partir de 1912 a ter pinturas decorativas no interior da Basílica, obra do beneditino holandês Adalbert Gressnicht.<ref name=":3" />
 
Há informações de que Adrien Henri van Emelen chegou inicialmente a São Paulo, no Brasil, para uma visita junto a seu outro irmão, o pastor Léon Charles Victor Van Emelen. A mudança definitiva do artista para a capital paulista, que teria acontecido em 23 de agosto de 1920, não tem seus motivos totalmente claros, porém, existem relatos de que ele teria sido convidado por Dom Miguel Kruse, abade do [[Mosteiro de São Bento (São Paulo)|Mosteiro de São Bento]] e pelo historiador [[Afonso d'Escragnolle Taunay]],<ref>{{Citar web|url=http://www.academia.org.br/academicos/afonso-de-taunay/biografia|titulo=Afonso d´E. Taunay {{!}} Academia Brasileira de Letras|acessodata=18 de novembro de 2017|obra=Academia Brasileira de Letras}}</ref> nesse tempo o então diretor do [[Museu do Ipiranga|Museu Paulista]], atualmente incorporado à [[Universidade de São Paulo]] e popularmente conhecido como [[Museu do Ipiranga]]. O convite teria acontecido pelo desejo de ambos em criar grandes obras de arte, feitas por artistas talentosos, para adornarem as instituições que pertenciam.{{carece de fontes|data=setembro de 2019}}
 
Enquanto esteve em São Paulo, van Emelen realizou diversas obras como as 12 estátuas dos apóstolos para a capela principal do [[Mosteiro de São Bento (São Paulo)|Mosteiro de São Bento]], as figuras que adornam a entrada do atual Museu do Café, em Santos, a figura do bandeirante Manuel Preto para o Museu Paulista, entre outras diversas esculturas e pinturas. Enquanto esteve realizando as obras para o Mosteiro, utilizou um ateliê no Palácio das Indústrias na cidade de São Paulo, o que demonstra que Van Emelen se inseriu rapidamente no meio artístico local.<ref name=":3" /> O Liceu era o principal estabelecimento do gênero na cidade, onde tiveram origem monumentos públicos de grande importância para São Paulo. Adrien também manteve um espaço de trabalho no Centro das Artes do Palácio das Indústrias,<ref>ESPÍRITO SANTO, José Marcelo do. Palácio das Indústrias : Estudo e Reapropriação de um espaço paulistano - São Paulo: USP FAU, 1987. - veja p. 83</ref> disponibilizado pelo engenheiro e arquiteto renomado, [[Ramos de Azevedo]].<ref>Ramos de Azevedo e seu escritório / Carlos A.C. Lemos. - São Paulo: Pini, 1993. - p. 78</ref>
 
Adrien Henri van Emelen era casado com Maria Valentina Van Emelen (nascida como Maria Valentina Stockmans em Hoegaarden, Bélgica, 12 de Maio de 1869 - São Paulo, 16 de Abril de 1957) e tido sete filhos: Marie Henriete Celane, casada com Raul Sartorio; Marie Gislaine Alphonse Catherine casada com Bogaert; Jean François Elie, casado com Olydia Lobato; Maria Nelly Suzanna Leonia, casada com José Maurício Putzeys; Georges Corneille Léon Joseph; Pierre van Emelen, casado com Maria Otilia Giudice e Marie Louse Margherite Helène casada com Nicolau Giudice.<ref name=":1" /><ref name=":2" /> Faleceu em São Paulo, em 1943, aos 74 anos.{{carece de fontes|data=setembro de 2019}}
 
== Carreira como escultor ==
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Importante salientar que a antiga Bolsa do Café foi construída para centralizar e controlar as operações do mercado cafeeiro na cidade de Santos, então o principal porto exportador do “ouro verde”. O edifício foi projetado pela Companhia Construtora de Santos sob a direção do engenheiro Roberto Simonsen - o qual teria sido o responsável por realizar o convite a Adrien Henry van Emelen para elaborar as figuras alegóricas representativas da Indústria, Comércio, Lavoura e Navegação, as quais ornam a torre do edifício do Museu<ref><nowiki>http://www.prodam.sp.gov.br/pal_ind/pl4.htm</nowiki> (3° Parágrafo - Data de acesso: 13/10/2017)</ref>.
 
Voltadas para os quatro pontos cardeais, as quatro esculturas se encontram a 40 metros de altura, na torre do relógio do antigo prédio da Bolsa do Café,<ref name=":3" /> e foram esculpidas em massa fina cinza claro, medindo aproximadamente quatro metros e meio cada uma.{{carece de fontes|data=setembro de 2019}}
 
A ideia de representar os trabalhadores (vindo da indústria, do comércio, da lavoura e da navegação) provavelmente foi influenciada pelas aulas que Adrien van Emelen teve do seu antigo mestre professor Constantin Meunier, quando ainda estava na Bélgica, já que o próprio Meunier foi um dos primeiros escultores belgas a representar os trabalhadores em suas obras.<ref name=":4" /> O mestre belga foi o criador de uma nova iconografia onde o trabalhador não é mais o prisioneiro do trabalho exercido, mas gerado por esse trabalho. Os críticos escrevem que a a pintura de Meunier foi baseada no realismo social, enquanto as esculturas abriam caminham para uma idealização ampliada do trabalhador. Pareceria que a expressão visual procurada poderia ser melhor alcançada por meio do volume do que por meio das dimensões utilizadas na pintura. E seguindo os passos de seu mestre, Adrien van Emelen registrou consistente e meticulosamente os instrumentos dos ofícios em suas obras.{{carece de fontes|data=setembro de 2019}}
 
Para a realização das obras na Bolsa do Café, Adrien teria ganho o total de vinte contos de réis, segundo carta datada de 5 de maio de 1922 em que o Dr. [[Roberto Simonsen]], diretor da Companhia Construtora de Santos, escreveu para [[Herculano de Freitas]], Secretário de Fazenda e de Tesouro de Estado de São Paulo, comentando a contratação do artista para o esculpimento das figuras. No relatório de andamento dos serviços, datado de 5 de agosto de 1922, Simonsen mencionou que as quatro figuras já estavam prontas e incluiu as fotos em preto e branco. Porém, as estátuas só seriam colocadas na torre em 1923.<ref name=":4" />
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Na cidade de [[Pindamonhangaba]], localizada no interior do estado de São Paulo, no Jardim da estação da Central do Brasil - também conhecida como Praça Barão Homem de Mello - existe mais uma obra realizada por Adrien van Emelen. Trata-se do busto do Dr. [[Francisco Inácio Marcondes Homem de Melo|Francisco Inácio Marcondes Homem de Mello]], a qual foi erguida para celebrar o centenário do nascimento de Barão Homem de Melo, em 1937.<ref name=":5">{{Citar web|url=http://belgianclub.com.br/pt-br/heritage/busto-bar%C3%A3o-homem-de-mello-pindamonhangaba|titulo=Busto Barão Homem de Mello (Pindamonhangaba) {{!}} Patrimônio belga no Brasil|acessodata=18 de novembro de 2017|obra=belgianclub.com.br}}</ref> Ainda não é sabido como o artista foi escolhido para realizar o projeto, porém, especula-se tratar de mais um pedido de Affonso d'Escragnolle Taunay, diretor do Museu Paulista da USP. Isso se suspeita, pois, Taunay escreveu em 07 de janeiro de 1918 uma carta de condolências para a Baronesa Homem de Mello e sabe-se que van Emelen esteve em Pindamonganhaba. Sua filha, Marie-Louise, casou-se em 31 de dezembro de 1929 com o advogado Dr. Nicolau Giudice, filho da viúva de José Giudice, com endereço em Pindamonhangaba.<ref name=":5" />
 
Francisco Inácio Marcondes Homem de Melo, primeiro e único barão de Homem de Mello, foi um político, escritor, professor, cartógrafo e nobre brasileiro. Durante sua vida, envolveu-se em projetos de interpretação histórica e da geografia do Brasil, com análises que vão da época da Colônia, do Império até os anos inicias da República.{{carece de fontes|data=setembro de 2019}}
 
Ele ainda foi diretor do Banco do Brasil em dois períodos, e Inspetor da Instrução do Rio de Janeiro, cargo cumulado ao de presidente da Cia. Estrada de Ferro Rio-S. Paulo (Estrada de Ferro D. Pedro II). Foi durante a sua função como presidente que recebeu o título de Barão - quando da inauguração da linha entre São Paulo e [[Cachoeira Paulista]]. Ele faleceu em 1917.{{carece de fontes|data=setembro de 2019}}
 
===== Museu Paulista =====
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No ano de 1919, o então diretor do Museu Paulista,<ref>{{Citar periódico|ultimo=Makino|primeiro=Miyoko|data=2003|titulo=Ornamentação do Museu Paulista para o Primeiro Centenário: construção de identidade nacional na década de 1920|url=http://4www.redalyc.org/articulo.oa?id=27315298010|jornal=Anais do Museu Paulista|volume=10-11|numero=1|paginas=167–195|issn=0101-4714}}</ref><ref>Arruda, Beatriz Cavalcanti de. O Museu da Cidade de São Paulo e seu acervo arquitetônico. Dissertação de mestrado disponível em http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/103/103131/tde-30012015-144147/en.php (Data de acesso: 11 de outubro de 2017)</ref> [[Afonso d'Escragnolle Taunay|Afonso d’Escragnolle Taunay]],<ref>{{Citar web|url=http://www.academia.org.br/academicos/afonso-de-taunay/biografia|titulo=Afonso d´E. Taunay {{!}} Academia Brasileira de Letras|acessodata=18 de novembro de 2017|obra=Academia Brasileira de Letras}}</ref> iniciou ao seu projeto de ornamentação do local. Sua intenção era reunir no edifício esculturas e pinturas que sintetizassem o papel pioneiro de São Paulo na conquista do território brasileiro, dando um maior destaque ao movimento bandeirante e o seu papel no processo de independência do país. A convite de Taunay, Adrien realizou algumas esculturas para o projeto: a confecção das imagens esculpidas dos bandeirantes [[Manuel Preto]] e [[Francisco de Brito Peixoto]], respectivamente conquistadores dos Estados do [[Paraná]] e [[Rio Grande do Sul]]. As imagens, de grandes dimensões, ressaltam a imagem do bandeirante, com seus chapéus de abas largas e botas altas. Além deste trabalho, Vital van Emelen foi responsável ainda pela concepção do suporte das ânforas de vidro que guardam as águas dos rios brasileiros, parte da ornamentação da grande escadaria central do edifício. Fundidos em bronze entre 1928 e 1930, os suportes são decorados com exemplos da flora brasileira compostos com as figuras de cinco pássaros representando a fauna das bacias amazônica e platina.<ref name=":3" /> Com a imagem dos rios brasileiros, simbolicamente representados por essas ânforas d’água, Taunay procurou representar o “conjunto do território nacional”, conquistado através da navegação de uma imensa rede hidrográfica.<ref>{{Citar web|url=http://www.belgianclub.com.br/pt-br/heritage/museu-paulista-s%C3%A3o-paulo-estudo-dos-vasos-da-escadaria|titulo=Museu Paulista (São Paulo) - estudo dos vasos da escadaria {{!}} Patrimônio belga no Brasil|acessodata=16 de novembro de 2017|obra=www.belgianclub.com.br}}</ref><ref>{{citar web|url=http://mp.usp.br/sites/default/files/as_margens_do_ipiranga.pdf|titulo=Às Margens do Ipiranga - 1880 a 1990 - Exposição do Centenário do Edifício do Museu Paulista da USP|data=1990|acessodata=15 de novembro de 2017|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref>
 
Entre as obras de maior destaque está a estátua de bandeirante [[Manuel Preto]], que foi um bandeirante paulista, nascido na segunda metade do século XVI e falecido em São Paulo em 1630, conhecido por ter sido um dos maiores sertanistas e escravizadores de índios (diz que em seu sítio havia aproximadamente 999 índios). Ele foi o responsável por ter penetrado no sertão do Rio Grande (rio Paraná), os do rio Paraguai e a sua província, chegando até o rio Uruguai, conquistando o território que hoje conhecemos como o Estado do Paraná.{{carece de fontes|data=setembro de 2019}}
 
A estátua foi solicitada pelo então diretor da instituição, Taunay. Existem registros de uma carta de Taunay para [[Oscar Rodrigues Alves]], Secretario do Interior (do Estado de São Paulo), datada de 1919, em que o diretor do Museu relata seus planos de completar a decoração interna do Museu. “''Quanto a parte de escultura, verifico que, na escadaria há um lugar marcado para quatorze grandes estátuas, como, porém, ficaria excessivamente caro resolver ao mesmo tempo esta parte, deixo dela tratar atualmente, assim também como da pintura dos diferentes painéis que devem ser ornamentados e de que só na Sala de Honra existem quatro''”<ref name=":3" /><ref>TAUNAY, A. E. Guia de Secção do Museu Paulista. São Paulo, Imprensa Oficial do Estado, 1937, p. 57 e segs. citados por Chiradelli, op. cit. pag 22/25.</ref>
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Sabendo ser melhor que esperasse as comemorações do centenário da independência para falar com políticos sobre seus planos, o historiador enviou um ano depois, em 6 de julho 1921, em nome do Diretor em Comissão do Museu – provavelmente o próprio Taunay - o projeto para o novo Secretário do Interior Dr. Alarico Silveira explicando os detalhes para a realização das obras e preços: “''Uma estátua grande do D. Pedro I no centro da escadaria ... seis estatuas menores, decorativas de bandeirantes acompanhando a caixa da escadaria, oito vasos monumentais da escadaria, todas estas peças de bronze. Para as estátuas dos bandeirantes tenho propostas dos Snrs. Zani e Rollo que os fazem por noventa contos e do Snr. Henrique V. Emelen que os fazem por setenta e oito contos e apresentou uma maquete que se acha em poder de V. Ex. Para os vasos não tenho a proposta do Snr. Emelen que V. Ex. já conhece; executa os oito vasos monumentais por dez contos segundo o projeto que V. Ex. já conhece e aplaudiu''<ref name=":3" />''.''”
 
Em outubro do mesmo ano, o governo autorizou que houvesse o pagamento de ''vinte e oito contos de reis para a aquisição de duas estátuas decorativas da escadaria monumental desse Museu, de acordo com a proposta feita pelo próprio Henri Emelen''<ref> Makino, Miyoko, Ornamentação do Museu Paulista para o Primeiro Centenário: construção de identidade nacional na década de 1920. Anais do Museu Paulista. 2003, p 173: [Data de acesso: 10/10/2017] Disponível em: <http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=27315298010 </ref>''. Já as obras foram entregues no f''inal do mês de janeiro de 1922 pelo artista. Neste momento, Taunay explicou para Alarico Silveira “''O pedido de quinze contos de reis por conta da verba ‘Comemoração do Centenário’ que a V. Ex. enderecei a 26 de janeiro corrente, destina-se a pagar as obras de escultura que nestes dias serão entregues pelo prof. Emelen e o prof. Zani''.<ref name=":3" />” Em razão do trabalho, Adrien recebeu elogios de pareceristas chamados por Taunay, Mario Whateley e Bruno Magro. {{carece de fontes|data=setembro de 2019}}
 
== Carreira como pintor ==
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Por encomenda do próprio diretor do Museu Paulista, Affonso Taunay, o artista van Emelen pintou a “Cena Porto de Santos - Jantar do Porto de Santos”, “Tropeiros à Beira da Estrada”, “Rancho na Estrada de Sorocaba”, “Velhas arcadas da Faculdade de Direito da USP” , “Centenário de Porto Feliz” e “Caboclos do Sertão do Tietê” (1930). No próprio acervo do Museu Paulista encontram-se também três estudos de vasos e um “Detalhe da escadaria do Museu Paulista, com estudos de vasos” exibidos na exposição “Coleções em Diálogo: Museu Paulista e Pinacoteca de São Paulo”.<ref>{{Citar web|url=http://www.belgianclub.com.br/pt-br/heritage/museu-paulista-s%C3%A3o-paulo-estudo-dos-vasos-da-escadaria|titulo=Museu Paulista (São Paulo) - estudo dos vasos da escadaria {{!}} Patrimônio belga no Brasil|acessodata=18 de novembro de 2017|obra=www.belgianclub.com.br}}</ref><ref>{{Citar web|url=http://pinacoteca.org.br/programacao/colecoes-em-dialogo-museu-paulista-e-pinacoteca-de-sao-paulo/|titulo=Pinacoteca – Coleções em Diálogo: Museu Paulista e Pinacoteca de São Paulo|acessodata=18 de novembro de 2017|obra=pinacoteca.org.br|ultimo=Interativa|primeiro=Hous Mídia}}</ref>
 
O [[Museu Afro Brasil]], localizado no [[Parque Ibirapuera|Parque do Ibirapuera]], em São Paulo, expõe três obras feita com óleos sobre madeira e um óleo sobre metal da autoria do Adrien van Emelen.{{carece de fontes|data=setembro de 2019}}
 
A [[Pinacoteca do Estado de São Paulo]] (Pina), também possui algumas obras realizadas por Adrien.<ref>{{citar web|URL=http://pinacoteca.org.br/acervo/obras/|título=Pesquisa sobre as obras disponíveis de Von Emelen no acervo da Pina|autor=|data=|publicado=Pinacoteca do Estado de São Paulo|acessodata=11 de maio de 2018}}</ref> No catálogo de 1954, na seção “Obras não expostas - pintura” aparecem quatro títulos: “Paisagem”, “Academia de Direito - S. Paulo”, “Cabeça de preto” e “Preta fumando”. Já o catálogo de 1960 contem as mesmas pinturas com indicação que a obra “Paisagem” foi cedida por empréstimo no Palácio do Governo. O livro “Pinacoteca do Estado: Catálogo Geral de Obras” só contem uma referencia ao H. Van Emelen com a pintura “Academia de Direito”.<ref name=":2" />
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Há também uma pintura óleo sobre tela de autoria do artista no Seminário de [[Pirapora do Bom Jesus]], no interior de São Paulo, que representa [[Dom Alderico Albrechts]] e foi pintado em 1927. O Seminário foi fundado em 1897 pela belga Abadia de Averbode.<ref name=":2" />
 
Existem também relatos de que muitos parentes do artista ficaram com suas obras, principalmente com suas obras. Não é incomum encontrar suas pinturas sendo leiloadas em sites online especializados no assunto.{{carece de fontes|data=setembro de 2019}}
 
== Bibliografia ==