Fenícia: diferenças entre revisões

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Os fenícios foram a primeira sociedade a fazer uso extenso, a nível estatal, do [[Alfabeto semítico|alfabeto]]. O [[alfabeto fenício|alfabeto fonético fenício]] é tido como o ancestral de todos os alfabetos modernos, embora não representasse as [[Vogal|vogais]] (que foram adicionadas mais tarde pelos [[Alfabeto grego|gregos]]). Os fenícios falavam o [[Língua fenícia|idioma fenício]], que pertence ao [[Línguas canaanitas|grupo canaanita]] da [[Línguas semitas|família linguística semita]].<ref>Markoe, Glenn. ''Phoenicians''. p. 108. University of California Press 2000</ref><ref>Harris, Zellig Sabbettai. ''A grammar of the Phoenician language‎''. p. 6. 1990</ref> Através do comércio marítimo, os fenícios espalharam o uso do alfabeto até o [[Norte da África]] e [[Europa]], onde foi adotado pelos [[Grécia Antiga|antigos gregos]], que o passaram aos [[etruscos]], que por sua vez o repassaram aos [[Roma Antiga|romanos]].<ref>Clodd, Edward. ''Story of the Alphabet'' (Kessinger) 2003:192ff</ref> Além de suas diversas inscrições, os fenícios deixaram diversos outros tipos de fontes escritas, porém poucas sobreviveram até os dias de hoje. A ''[[Praeparatio evangelica]]'', de [[Eusébio de Cesareia]], faz citações extensas de [[Filo de Biblos]] e [[Sanconíaton]].
 
Diógenes Silva nega completamente a existência de fenícios no Brasil em sua tese <ref>Silva, Diógenes.[https://eprints.ucm.es/39468/ "La literatura sobre fenicios en el territorio brasileño: orígenes y razones"], 418 páginas, 15 de janeiro de 2016, Universidad Complutense de Madrid. </ref>, defendida perante 5 doutores membros do Tribunal de tese, em Madrid, Espanha, na [https://www.ucm.es Universidade Complutense de Madrid], a 15 de janeiro de 2016, tendo como director: Carlos González Wagner. Recebeu qualificação máxima, por unanimidade, “cum laude”, e recomendado para publicação. O texto foi aprovado previamente pelo Deptº. de História da Universidade de São Paulo – USP. E revalidado oficialmente no Brasil pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UFRJ, em 2018.
 
O seu texto de 418 páginas, contendo figuras, mapas, fotos, e transcrições, analisa as razões da origem e da permanência da falsa teoria de supostos navegantes fenícios do Brasil, desde o século XV até o presente. Explicando os verdadeiros interesesses econômicos e políticos que a falsa suposição foi capaz de encobrir, perpetuando-se entre os intelectuais brasileiros, americanos e europeus. Desde Cristovão Colombo até a Internet. Passando a pela: Igreja católica; a disputa lusa-espanhola pelo controle das colônias; as missões dos Viajantes Naturalistas; as demarcações das fronteiras sul-americanas; a independência do Brasil; o reinado de Pedro II e a escravidão; a propaganda durante a Revolução de 1930; o carnaval brasileiro; suas canções; e filmes populares.
Além das publicações em jornais e revistas mundiais, de fraudulentas descobertas, falsas inscrições rupestres, e cidades abandonadas imaginárias banhadas a ouro. Resultado de fake news, a tese prova que os fenícios jamais pisaram a América.
 
==Etimologia==
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* {{citar livro | autor =Markoe, Glenn| título =Phoenicians| editora =University of California Press| ano =2000|isbn=0-520-226135 (hardback)}}
* [[Jean-Pierre Thiollet|Thiollet, Jean-Pierre]], ''Je m'appelle Byblos'', H & D, Paris, 2005. ISBN 2 914 266 04 9
* Silva, Diógenes. "La literatura sobre fenicios en el territorio brasileño: orígenes y razones". Madrid - 2016. Disponível em https://eprints.ucm.es/39468/
 
==Ligações externas ==