A Vida É Bela: diferenças entre revisões

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===Resposta crítica===
[[File:Roberto Benigni Nicoletta Braschi.jpg|thumb|150px|[[Roberto Benigni]] recebeu críticas positivas tanto pela realização do filme quanto pela sua performance como Guido juntamente com sua esposa [[Nicoletta Braschi]], que interpretou Dora.]]
O filme foi aclamado pela imprensa italiana, com Benigni sendo tratado como um "herói nacional".<ref name="Stone" /> O [[Papa João Paulo II]], que assistiu a uma exibição privada do filme com o próprio Benigni, nomeou ''A Vida É Bela'' como um dos seus cinco filmes favoritos.<ref name="Stone" /> O crítico cinematográfico [[Roger Ebert]] deu ao filme três estrelas e meia de cindo, afirmando: "Em Cannes, o filme ofendeu alguns críticos de esquerda com o uso do seu humor em conexão com o Holocausto. O que pode ser mais ofensivo para ambas as alas é o desvio de política em favor da engenhosidade humana simples. O filme encontra as notas certas para negociar seu assunto delicado";<ref name="Roger Ebert">{{citar web|url=http://www.rogerebert.com/reviews/life-is-beautiful-1998 |título=Life Is Beautiful |último =Ebert |primeiro =Roger |data=30 de outubro de 1998 |acessodata=11 de setembro de 2016 |website=Rogerebert.com |arquivourl=https://web.archive.org/web/20160925213925/http://www.rogerebert.com/reviews/life-is-beautiful-1998 |arquivodata=25 de setembro de 2016 |urlmorta= não|df=dmy-all }}</ref> Michael O'Sullivan, escrevendo para o ''[[The Washington Post]]'', chamou o filme de "triste, engraçado e assombroso";<ref>{{citar web|url=https://www.washingtonpost.com/wp-srv/style/movies/reviews/lifeisbeautifulosullivan.htm |título='Life's' Surprisingly Graceful Turn' |último =O'Sullivan |primeiro =Michael |data=30 de outubro de 1998 |acessodata=11 de setembro de 2016 |obra=[[The Washington Post]] |arquivourl=https://web.archive.org/web/20160919153705/http://www.washingtonpost.com/wp-srv/style/movies/reviews/lifeisbeautifulosullivan.htm |arquivodata=19 de setembro de 2016 |urlmorta= não|df=dmy-all }}</ref> Janet Maslin escreveu para o ''[[The New York Times]]'' dizendo que o filme tirou "uma colossal quantidade de fidelidade sobre a guerra";<ref name="Maslin" /> No ''[[Los Angeles Times]]'', Kenneth Turan observou que o filme tinha "alguma oposição furiosa" em Cannes, mas disse que "o filme, de maneira inimaginável, consegue surpreender a todos";<ref name="Turan">{{citar web|url=http://articles.latimes.com/1998/oct/23/entertainment/ca-35479 |título=The Improbable Success of 'Life Is Beautiful' |último =Turan |primeiro =Kenneth |data=23 de outubro de 1998 |acessodata=12 de setembro de 2016 |obra=[[The Los Angeles Times]] |arquivourl=https://web.archive.org/web/20170305013821/http://articles.latimes.com/1998/oct/23/entertainment/ca-35479 |arquivodata=5 de março de 2017 |urlmorta= não|df=dmy-all }}</ref> David Rooney, da revista ''[[Variety]]'', disse que o filme teve "resultados mistos", com "profundidade e pungência surpreendentes" no desempenho de Benigni, mas "visualmente bastante plano" pelo seu trabalho de câmera por Tonino Delli Colli.<ref name="Rooney" />
 
Em 2002, o crítico da [[BBC]] Tom Dawson escreveu que "o filme supostamente pretende ser uma homenagem aos poderes da imaginação, da inocência e do amor nas circunstâncias mais angustiantes", mas "a fantasia sentimental de Benigni diminui o sofrimento das vítimas do Holocausto".<ref>{{citar web|url=http://www.bbc.co.uk/films/2002/06/06/la_vita_e_bella_1997_review.shtml |título=La Vita è Bella (Life is Beautiful) (1998) |último =Dawson |primeiro =Tom |data=6 de junho de 2002 |acessodata=12 de setembro de 2016 |obra=[[BBC]] |arquivourl=https://web.archive.org/web/20160726215746/http://www.bbc.co.uk/films/2002/06/06/la_vita_e_bella_1997_review.shtml |arquivodata=26 de julho de 2016 |urlmorta= não|df=dmy-all }}</ref> Em 2006, o cineasta de comédia judaico americano [[Mel Brooks]] falou negativamente sobre o filme em uma entrevista na revista alemã ''[[Der Spiegel]]'', dizendo que Benigni é um gentio e que ninguém da família dele morreu em campos de concentração.<ref>{{citar web|url=http://www.spiegel.de/international/spiegel/spiegel-interview-with-mel-brooks-with-comedy-we-can-rob-hitler-of-his-posthumous-power-a-406268.html |título=SPIEGEL Interview with Mel Brooks: With Comedy, We Can Rob Hitler of his Posthumous Power |último =Brooks |primeiro =Mel |obra=[[Spiegel Online]] |data=16 de março de 2006 |acessodata=3 de junho de 2017 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20170610031938/http://www.spiegel.de/international/spiegel/spiegel-interview-with-mel-brooks-with-comedy-we-can-rob-hitler-of-his-posthumous-power-a-406268.html |arquivodata=10 de junho de 2017 |urlmorta= não|df=dmy-all }}</ref> Em contraste, [[Imre Kertész]], vencedor do [[Nobel de Literatura]], argumenta que aqueles que consideram o filme uma comédia, e não uma tragédia, perderam o objetivo do filme; Kertész chama a atenção para o que ele chama de "conformismo do Holocausto" no cinema para rejeitar as tragédias retratadas em ''A Vida É Bela''.<ref>{{citar periódico|último =MacKay|primeiro =John|último2 =Kertész|primeiro2 =Imre|data=2001-04-01|título=Who Owns Auschwitz?|url=https://muse.jhu.edu/article/36875|periódico=The Yale Journal of Criticism|língua=en|volume=14|número=1|páginas=267–272|doi=10.1353/yale.2001.0010|issn=1080-6636}}</ref>