Dengue: diferenças entre revisões

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Os esforços de pesquisa para prevenir e tratar a dengue incluem vários meios de controle de [[vetor (biologia)|vetores]],<ref name="WHOp71">[[Dengue#refWHO2009|WHO (2009)]], p.&nbsp;71.</ref> o desenvolvimento de vacinas e medicamentos antivirais.<ref name="WHOp137">[[Dengue#refWHO2009|WHO (2009)]] p. 137–146.</ref>
 
Com relação ao controle de vetores, uma série de novos métodos tem sido utilizada para reduzir o número de mosquitos, com algum sucesso, incluindo a colocação de peixes [[guppy]] (''Poecilia reticulata''),[[Betta splendens|peixe beta]] (betta splendens) ou [[copépode]]s em água parada para comer as larvas de mosquitos.<ref name=WHOp71/> Também estão em curso tentativas de infectar a população de mosquitos com bactérias do gênero ''[[Wolbachia]]'', que faz com que os mosquitos se tornem parcialmente resistentes ao [[vírus da dengue]].<ref name=NEJM2012/><ref>{{citar jornal|título='Bug' could combat dengue fever|url=http://news.bbc.co.uk/1/hi/health/7804326.stm|data=2 de janeiro de 2009|obra=BBC NEWS|publicado=British Broadcasting Corporation}}</ref> Há também ensaios com ''[[A. aegypti]]'' masculinos geneticamente modificados que, após cruzarem com as fêmeas, geram descendentes incapazes de voar.<ref name=Fong2012/>
 
Existem programas que trabalham no desenvolvimento de uma [[vacina]] contra a dengue que cubra todos os quatro [[serotipo]]s.<ref name=WHOp137/> Agora que há um quinto serotipo, este terá de ser incluso.<ref name="new_type">{{citar periódico|autor =Normile D|título=Surprising new dengue virus throws a spanner in disease control efforts|periódico=Science|ano=2013|volume=342|número=6157|páginas=415|doi=10.1126/science.342.6157.415|pmid=24159024}}</ref> Uma das principais preocupações é que uma vacina possa aumentar o risco de casos graves da doença através da melhora dependente de anticorpos (ADE).<ref name="Webster">{{citar periódico|autor =Webster DP, Farrar J, Rowland-Jones S|título=Progress towards a dengue vaccine|periódico=Lancet Infect Dis|volume=9|número=11|páginas=678–87|data=novembro de 2009|pmid=19850226|doi=10.1016/S1473-3099(09)70254-3}}</ref> A vacina ideal seria segura, eficaz após uma ou duas injeções, abrangente a todos os sorotipos, não contribuinte para a ADE, e facilmente transportada e armazenada e ao mesmo tempo acessível e de baixo custo.<ref name=Webster/> Em 2012, várias vacinas foram submetidas a testes.<ref name=Webster/><ref name="WHO2012">{{citar livro|título=Global Strategy For Dengue Prevention And Control|ano=2012|publicado=World Health Organization|isbn=978-92-4-150403-4|páginas=16–17|url=http://apps.who.int/iris/bitstream/10665/75303/1/9789241504034_eng.pdf}}</ref> A mais desenvolvida baseia-se numa combinação enfraquecida do vírus da febre amarela e cada um dos quatro serotipos de dengue.<ref name=WHO2012/><ref name=Guy2011/> Os primeiros produtos tornaram-se disponíveis comercialmente em 2015.<ref name=WHOp137/> Em 2017, o fabricante desta vacina recomendou que fosse utilizada apenas nos casos em que o indivíduo tenha já sido previamente infectado pelo vírus, caso contrário, existem evidências que sugerem que a vacina agrava eventuais futuras infecções do dengue.<ref name=San2017>{{citar web|título=Sanofi restricts dengue vaccine but downplays antibody enhancement|url=http://www.cidrap.umn.edu/news-perspective/2017/12/sanofi-restricts-dengue-vaccine-downplays-antibody-enhancement|website=CIDRAP|acessodata=2 de dezembro de 2017|língua=en|nome=Stephanie|sobrenome=Soucheray|data=1 de dezembro de 2017}}</ref> Como existem quatro subtipos do vírus, a mesma pessoa pode ter dengue até quatro vezes na vida.