Imigração italiana no Rio Grande do Sul: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 99:
::"Oh raça de heróis! Filhos da Romana Gente // Que no sangue levais titânicas proezas: // Levantai alto o lábaro, que altas grandezas // Venceu, ao fio do vosso gládio onipotente! // Povo de eleitos! Almós sois da humana mente // Que as ideias revestis de helênicas belezas: // Cintilai ao mundo, vós, flâmulas acesas, // Baixando a diva luz, benigna, docemente! // Oh Terra Itálica! Formada do sorriso // Sempre azul, sempre puro do seu grande céu: // És Tu o jardim, a enfloração dos Continentes, // A clara irradiação das artes refulgentes, // Tu, o mais esplêndido painel do Paraíso, // A Cátedra magnífica da Voz de Deus".<ref>''Apud'' Ribeiro (2002), p. 66</ref>
 
Com o endurecimento do regime de [[Getúlio Vargas]] na direção da homogeneização cultural e étnica da população brasileira, tudo mudou. Em nome da erradicação dos indesejáveis "quistos raciais que imprudentemente se formaram no Rio Grande do Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso e Pará", a cultura italianizada foi reprimida, e com a entrada do Brasil na [[II Guerra Mundial]] contra a Alemanha e a Itália, os movimentos das pessoas foram controlados, foi proibido o uso do ''[[talian]]'' em público, e foram registrados vários casos de violência e prisões de italianos.<ref name="Ribeiro 5"/><ref name="Silêncio">Maestri, Mário. “A Lei do Silêncio: história e mitos da imigração ítalo-gaúcha”. In: ''Revista Vox'', 2014 (7)</ref> Como disse Ribeiro,
[[Ficheiro:SalvoConduto-EmaPanigazArti.jpg|thumb|left|Salvo-conduto emitido em favor de Ema Panigas Artico autorizando sua viagem de Caxias do Sul a São Marcos, 1944.]]
[[File:Caxias do Sul.jpg|thumb|left|Bairros novos de Caxias, já densamente urbanizados.]]