Concílio Vaticano II: diferenças entre revisões

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Alguns temas eclesiológicos debatidos no "''Lumen Gentium''", tais como a missão de serviço ou o sacerdócio comum do Povo de Deus, são também tratados pela constituição pastoral "'''''[[Gaudium et spes]]'''''", que foi aprovada somente em [[8 de dezembro]] de [[1965]], dia de encerramento do Concílio.<ref name="CV2"/>
 
Mas, este documento centra sobretudo a sua atenção nos aspectos [[pastoral|pastorais]] e não -dogmáticos da Igreja e nos diversos problemas do mundo atual: "''a [[explosão demográfica]], as injustiças sociais entre classes e entre povos e o perigo da guerra nuclear''", entre outros problemas sociais e económicos. Esta constituição também mostrou uma maior abertura da Igreja para os [[Doutrina católica#A doutrina e o conhecimento científico|progressos científicos]].<ref name="CV2"/>
 
=== Bispos, presbíteros, leigos e consagrados ===
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{{Artigo principal|[[Liturgia]], [[Rito romano]], [[Missal Romano]] e [[Sacrosanctum concilium]]}}
 
A constituição "'''''[[Sacrosanctum concilium]]'''''" foi aprovada no dia [[4 de dezembro]] de [[1963]], sendo por isso o primeiro documento resultante do trabalho conciliar. Esta constituição centra-se em torno da [[Liturgia]], que é analisada pelos padres conciliares sob "''uma tríplice dimensão teológica, eclesial e pastoral: a liturgia é obra da [[redenção]] em ato, celebração hierárquica e ao mesmo tempo comunitária, expressão de [[Culto cristão|culto]] universal, que envolve toda a criação''".<ref name="CV2"/> Os padres conciliares descrevem ainda a Liturgia como "''a primeira e necessária fonte onde os fiéis hão -de beber o espírito genuinamente cristão''".<ref name="Sacrosanctum1">Constituição ''[[Sacrosanctum concilium]]'', n. 14</ref>
 
Logo, o concílio pretende renovar a Liturgia, para que "''todos os fiéis cheguem àquela plena, consciente e ativa participação nas celebrações litúrgicas''", visto que esta participação é, "''por força do [[Batismo]], um direito e um dever do povo cristão, «raça escolhida, [[sacerdócio]] real, nação santa, povo adquirido» (1 Ped. 2,9; cfr. 2, 4-5)''".<ref name="Sacrosanctum1"/> Entre outras reformas introduzidas na Liturgia, destaca-se obviamente a reorganização da [[Missa do Vaticano II|Missa de rito romano]] pelo [[Papa Paulo VI]], com o uso de novos formulários, e a conseqüente permissão e uso majoritário da língua vernacular e da posição ''[[versus populum]]'' na sua celebração.<ref name="CV1"/><ref name="CV2"/>