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==Magna Mater==
[[Ficheiro:Archigallus of Cherchel.jpg|thumb|left|upright=0.8|''Archgalli'', chefe dos ''galli'' (sacerdotes da deusa Magna Mater)]]
Essa divindade oriental foi introduzida em [[Roma Antiga|Roma]] na época das [[guerras púnicas]], por volta de 204 a.C. Sua adoção em Roma, e no [[Lácio]], é feita após a latinização de seu nome, tornando-se Magna Mater, a "Grande Mãe" do [[Monte Ida (Turquia)|monte Ida]], situado próximo a [[Troia]], o que remonta a lenda de [[Eneias]], retratada por [[Virgílio]] na [[Eneida]]. Na ocasião, os romanos mandaram vir de [[Pessinunte]], terra do rei [[Midas]] e onde se encontrava o templo principal dedicado à deusa, uma pedra negra que a simbolizava. Seus sacerdotes, os ''galli'', são importados e a renovação desse sacerdócio é feita do mesmo modo, pois a castração, ritual presente na iniciação dessas pessoas, não era algo admissível a um romano. É construído no [[monte Palatino]] um templo à deusa e seus rituais entram no calendário religioso oficial da cidade de Roma.<ref>BELTRÃO, C. Magna Mater, Claudia Quinta, Claudia Metelli (Clodia): A construção de um mito no principado augustano In: CANDIDO, M.R. História das Mulheres na Antiguidade. Rio de Janeiro: NEA/UERJ, 8.(2012, no prelo).</ref>. Era acompanhada por um guia e amante, [[Átis]], cujo culto, suspeito aos olhos dos romanos, só foi liberado realmente pelo imperador [[Cláudio]].
<blockquote>
''Cibele permaneceu no Templo da [[Vitória (mitologia)|Victoria]] até que seu próprio templo fosse dedicado, em 191 a.C. A deusa teria vindo acompanhada por seus sacerdotes, os ''[[galli]]'', e seus rituais foram gradativamente incorporados ao calendário dos festivais. Apesar de seu caráter estrangeiro, Cibele, tornada Magna Mater, passou à lista das maiores divindades a partir desta data.<ref>Cícero, ''Pro Caelio'', 14, 34.</ref>.''
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===Ovídio e o Épico da entrada de Magna Mater===
No período da ''restauratio augustana'', isto é, o programa de restauração da religião - entre outros elementos - romana feita por [[Augusto]] onde ritos, sacerdócios, jogos e [[Festivais romanos|festivais]] do passado foram reincorporados à sociedade romana, o poeta [[Ovídio]], ao escrever seu livro [[Fastos|''Fastii'']], um poema-calendário, retoma a inserção de Magna Mater no culto oficial e Claudia Quinta com mais impacto. Neste momento, a matrona é vista como uma grande heroína que desencalha sozinha o barco onde a deusa (sua estátua) está com as mãos e a puxa para Roma, sendo uma grande heroína.<ref>BELTRÃO, C. Interações religiosas no Mediterrâneo romano: Práticas de acclamatio e de interpretatio. In: CANDIDO, Maria Regina. Memórias do Mediterrâneo Antigo. Rio de Janeiro: NEA/UERJ, 2010, 9.</ref>.
 
Informações sobre o culto a Cibele são encontradas ainda em [[Catulo]], 63 e em [[Lucrécio]], 2, 598-643.
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* RÜPKE, Jörg. ''A companion to Roman Religion''. Oxford, Blackwell Publishing, 2007.
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[[Categoria:Deusas romanas]]