Lista de partidos políticos brasileiros extintos: diferenças entre revisões

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Todos os partidos da Quarta República foram extintos e cassados com o [[Ato Institucional Número Dois]] (27 de outubro de 1965) do [[Ditadura militar no Brasil (1964–1985)|Regime Miltar]], que terminou o [[multipartidarismo]] no país. No ano seguinte, os parlamentares se reagruparam em duas novas agremiações: a ARENA (governista) e o MDB (oposicionista).<ref>https://revistas.ufpr.br/nep/article/view/46999</ref>
 
Muitos quadros da UDN migraram para a ARENA (Aliança Renovadora Nacional). No entanto, sua principal liderança, o jornalista [[Carlos Lacerda]], apesar de ter sido um dos líderes civis do golpe, voltou-se contra ele em 1966, com a prorrogação do mandato do presidente [[Humberto de Alencar Castelo Branco|Castelo Branco]]. Segundo Lacerda, a prorrogação do mandato de Castelo Branco levaria à consolidação do governo revolucionário numa ditadura militar permanente no Brasil, o que realmente aconteceu.<ref name=ditesc>{{Citar livro |autor=[[Elio Gaspari|Gaspari, Elio]]|título=A Ditadura Escancarada |subtítulo= |língua= |formato= |edição= 2|local=Rio de Janeiro |editora= Editora Intrínseca|ano=2014 |página= |páginas=526 |isbn= 978-85-8057-408-1}}</ref>
 
Após a extinção do PSD, seus membros se dividiram: uns foram para o [[Movimento Democrático Brasileiro]] (MDB), único partido de oposição à ditadura permitido após a instituição do [[bipartidarismo]] com o AI-2; e outros ingressaram na [[Aliança Renovadora Nacional]] (Arena), o partido que apoiava o regime instalado em 1964; em ambas as legendas, os ex-pessedistas se organizavam como alas à parte, em sublegendas
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Em 1965, através do AI-2, o PTB foi extinto, assim como todos os partidos políticos até então existentes<ref>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/ait/ait-02-65.htm</ref>. A quase totalidade dos membros do PTB que não haviam sido cassados ou fugido do país migraram então para o recém criado MDB.
 
O bipartidarismo duraria até 1979,{{HarvRef|Carvalho|1990|p=376|nome="car376"}} mas o regime chegaria ao fim apenas em 1985.<ref name="Figueiredo">{{citar web |url=http://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia-brasil/governo-figueiredo-1979-1985-transicao-diretas-ja-riocentro.htm |título=Governo Figueiredo (1979-1985): Transição, Diretas já, Riocentro |autor=Renato Cancian |editor=[[UOL]] |data=29 de setembro de 2006 |acessodata=28 de março de 2014}}</ref>
O bipartidarismo duraria até 1979, mas o regime chegaria ao fim apenas em 1985.
 
;Partidos no governo