Governo Jair Bolsonaro: diferenças entre revisões

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O governo tem 22 ministérios, sete a menos em relação ao [[Governo Michel Temer|último governo]] e sete a mais do que fora prometido em campanha.<ref>{{citar web|url=https://www.em.com.br/app/noticia/politica/2018/10/05/interna_politica,994655/bolsonaro-diz-que-se-eleito-governo-tera-no-maximo-15-ministerios.shtml|titulo=Bolsonaro promete que, se eleito, governo terá "no máximo" 15 ministérios|data=5 de outubro de 2018|acessodata=|publicado=em.com.br|ultimo=|primeiro=}}</ref> Entre eles destaca-se o [[Ministério da Economia (Brasil)|Ministério da Economia]], chamado por vezes de "super ministério" por ser resultado da fusão do Ministério da [[Ministério da Fazenda (Brasil)|Fazenda]]; [[Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão|Planejamento]]; [[Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços|Indústria, Comércio Exterior e Serviços]] e da maior parte do [[Ministério do Trabalho (Brasil)|Ministério do Trabalho]].{{Nota de rodapé|Nos sítios eletrônicos desses ministérios, excetuando-se o do Ministério do Trabalho, encontra-se o seguinte comunicado: ''"A Medida Provisória nº 870, de 1º de janeiro de 2019, criou o Ministério da Economia. Com isso, as estruturas dos ministérios da Fazenda; do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão; da Indústria, Comércio Exterior e Serviços; e do Trabalho passaram a integrar um novo ministério chamado Economia. Desde então, o conteúdo de notícias e a agenda de autoridades públicas encontram-se disponíveis e atualizados no Portal da Economia em [http://www.economia.gov.br www.economia.gov.br].''" Ver versão da página inicial do Ministério da Fazenda no dia [http://archive.today/2019.04.29-191606/http://www.fazenda.gov.br/ 29 de Abril de 2019]}} A pasta é chefiada pelo economista [[Liberalismo económico|liberal]] [[Paulo Roberto Nunes Guedes|Paulo Guedes]], podendo ele ser o ministro da área econômica mais poderoso que o Brasil já teve.<ref>{{Citar web|titulo=Bolsonaro cria superministério da Economia com sete secretarias especiais|url=https://oglobo.globo.com/economia/bolsonaro-cria-superministerio-da-economia-com-sete-secretarias-especiais-23339993|obra=O Globo|data=2019-01-01|acessodata=2019-05-17}}</ref>
 
Em seu início, o governo contava oito ministros de formação militar, sem levar em conta o vice-presidente [[Hamilton Mourão]] e o próprio presidente da república. O governo de Bolsonaro superou a quantidade de tais ministros em comparação a quase todos os governos doda Regime[[Ditadura Militarmilitar brasileira|ditadura militar]], desde [[Humberto Castelo Branco|Castelo Branco]], que indicou cinco oficiais, [[Emílio Garrastazu Médici|Médici]], que indicou sete,<ref>{{citar web|url=http://www.biblioteca.presidencia.gov.br/presidencia/ex-presidentes/emilio-medici/equipe-de-governo/ministerios|titulo=Ministérios do Governo Médici|data=|acessodata=17/06/2019|publicado=Biblioteca da Presidência da República|ultimo=|primeiro=}}</ref> e [[Arthur da Costa e Silva|Costa e Silva]]<ref>{{citar web|url=http://www.biblioteca.presidencia.gov.br/presidencia/ex-presidentes/costa-silva/equipe-de-governo/ministerios|titulo=Ministérios do Governo Costa e Silva|data=|acessodata=17/06/2019|publicado=Biblioteca da Presidência da República|ultimo=|primeiro=}}</ref> e [[João Figueiredo]],<ref>{{citar web|url=http://www.biblioteca.presidencia.gov.br/presidencia/ex-presidentes/jb-figueiredo/equipe-de-governo/ministerios|titulo=Ministérios do Governo Figueiredo|data=|acessodata=17/06/2019|publicado=Biblioteca da Presidência da República|ultimo=|primeiro=}}</ref> que indicaram seis. Apenas perdendo para [[Ernesto Geisel|Geisel]]<ref name=":2">{{citar web|url=http://www.biblioteca.presidencia.gov.br/presidencia/presidencia/ex-presidentes/ernesto-geisel|titulo=Ministérios do Governo Geisel|data=|acessodata=16/06/2019|publicado=Biblioteca da Presidência da República|ultimo=|primeiro=}}</ref> que indicou dez.<ref name=":22">{{Citar web|url=https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2018/12/16/ministerio-tera-mais-militares-do-que-em-1964.htm|titulo=Ministério terá mais militares do que em 1964|acessodata=16/06/2010|obra=noticias.uol.com.br|data=16/12/2018|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref>
 
Os primeiros meses de governo foram caracterizados por investidas na política externa, com um maior alinhamento com os [[Estados Unidos]] e outros países governados por líderes de [[Direita (política)|direita]]. Os Estados Unidos foram o destino da primeira visita bilateral de Bolsonaro, onde ele, além de reafirmar sua admiração pelo país e pelo presidente [[Donald Trump]], firmou acordos de colaboração em diversos setores. Posteriormente, o presidente compareceu à reunião, em [[Santiago]] do [[Chile]], dos oito países que propõem a criação do [[Fórum para o Progresso e Desenvolvimento da América do Sul|Prosul]], um grupo que substituiria a [[União de Nações Sul-Americanas]] (Unasul); o evento reuniu governos latino-americanos de orientação [[Liberalismo econômico|liberal]]. Bolsonaro também fez uma [[visita de Estado]] a [[Israel]], onde foi recebido pelo primeiro-ministro conservador israelense, [[Benjamin Netanyahu]].<ref>{{Citar periódico|data=2019-04-02|titulo=Bolsonaro em Israel: O que aconteceu de mais importante na visita do presidente até agora?|url=https://www.bbc.com/portuguese/internacional-47740929|lingua=en-GB}}</ref> Nos cem primeiros dias de governo, Bolsonaro cumpriu 12 de 58 promessas feitas em campanha (20,64%); no mesmo período, [[Dilma Rousseff|Dilma]] havia cumprido 5 de 55 (7,5%), e [[Michel Temer|Temer]], 3 de 20 promessas de posse (15%); tendo feito um desempenho proporcionalmente e numericamente superior ao dos antecessores.<ref>{{Citar web|titulo=Em 100 dias, Bolsonaro cumpre mais promessas que Dilma e Temer no mesmo período|url=https://g1.globo.com/politica/noticia/2019/04/10/em-100-dias-bolsonaro-cumpre-mais-promessas-que-dilma-e-temer-no-mesmo-periodo.ghtml|obra=G1|acessodata=2019-04-11}}</ref>