Crise política no Brasil desde 2014: diferenças entre revisões

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=== Tensão com PSL ===
Apesar de o atual governo não apresentar crises consideradas graves, conflitos internos marcaram início do governo do presidente [[Jair Bolsonaro]]. O presidente foi elogiado por [[Olavo de Carvalho]], por ser eleito sem apoio das elites partidárias, através da vontade do povo;<ref>{{citar web|url=https://www.youtube.com/watch?v=vsBZJqcpjhY|titulo=Olavo de Carvalho é entrevistado por Pedro Bial|data=|acessodata=|publicado=}}</ref> Bolsonaro se recusou a nomear pessoas com filiação partidária na maioria dos cargos de seu gabinete, preferindo nomear militares (classe de Jair Bolsonaro), pessoas com apoio de [[Evangélicos pentecostais|cristãos evangélicos]] (que apoiaram Bolsonaro) e indicados pelo próprio Olavo de Carvalho (comumente retratado pela mídia como o mentor ideológico do presidente); até para seu próprio partido, o [[Partido Social Liberal]], foram dados poucos cargos no gabinete. Existem indícios de que Bolsonaro e sua família negociaram sair do partido, e migrar pra a [[União Democrática Nacional]], partido que está em processo de formação.<ref>{{citar web|url=https://www.terra.com.br/noticias/brasil/politica/cla-bolsonaro-negocia-migrar-para-nova-udn,c86e92a6e36145c6d67c6d874de97902bdwyhpgy.html|titulo=Clã Bolsonaro negocia deixar PSL e migrar para nova UDN|data=|acessodata=|publicado=Terra}}</ref>
 
Novas tensões ocorreram quando Bolsonaro negou-se a apoiar um possível candidato a vereador pelo seu partido<ref>{{citar web|url=https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/politica/2019/10/08/interna_politica,795703/esquece-o-psl-ta-ok-cochicha-bolsonaro-a-apoiador-no-alvorada.shtml|titulo=''Esquece o PSL, tá ok?'', cochicha Bolsonaro a apoiador no Alvorada|data=8 de Outubro de 2019|acessodata=20 de Outubro de 2019|publicado=Correio Braziliense|ultimo=|primeiro=Philipe Santos}}</ref>, alegando que Bivar estava "queimado" após investigações que denunciaram o ministério do turismo, [[Marcelo Álvaro Antônio]]<ref>{{citar web|url=https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/politica/2019/10/04/interna_politica,794893/mp-denuncia-ministro-do-turismo-por-esquema-de-candidaturas-laranjas-d.shtml|titulo=MP denuncia ministro do Turismo por esquema de candidaturas laranjas do PSL|data=4 de Outubro de 2019|acessodata=20 de Outubro de 2019|publicado=Correio Braziliense|ultimo=Souza|primeiro=Renato}}</ref>. O partido se viu dividido, entre os seguidores de [[Luciano Bivar]], o presidente partidário, e os de Bolsonaro; áudios vazados mostram que Bolsonaro pediu assinaturas pra destituir [[Delegado Waldir]] da liderança do partido no congresso, e tentar o substituir pelo seu filho, [[Eduardo Bolsonaro]]<ref>{{citar web|url=http://blogs.correiobraziliense.com.br/denise/a-disputa-da-semana-no-psl-delegado-waldir/|titulo=A disputa da semana no PSL: afastar o deputado Delegado Waldir|data=16 de Outubro de 2019|acessodata=20 de Outubro de 2019|publicado=Correio Braziliense|ultimo=Rothenburg|primeiro=Denise}}</ref>. Bivar consegue assinaturas pra manter Waldir, e destitui outros filhos de Jair de lideranças partidárias regionais<ref>{{citar web|url=https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/politica/2019/10/17/interna_politica,798551/bivar-tira-flavio-e-eduardo-bolsonaro-dos-comandos-estaduais-do-psl.shtml|titulo=Bivar tira Flávio e Eduardo Bolsonaro dos comandos estaduais do PSL|data=|acessodata=|publicado=Correio Braziliense|ultimo=|primeiro=}}</ref>. A líder do governo, [[Joice Hasselmann]], por se opor a Eduardo, foi retirada da liderança do governo. Esta foi outra das divisões ocorridas no partido, desde a saída do [[Livres]] deste ao Bolsonaro entrar e ser apoiado pelo partido.
 
=== Tensão entre militares e olavistas ===