Declaração da Maioridade: diferenças entre revisões

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A '''Declaração da Maioridade de [[Pedro II do Brasil|D. Pedro II]]''', também referido na [[História do Brasil]] como '''Golpe da Maioridade''', ocorreu em 23 de julho de [[1840]] com o apoio do [[Partido Liberal (Brasil Império)|Partido Liberal]], e pôs fim ao [[período regencial brasileiro]]. Os liberais agitaram o povo, que pressionou o Senado para declarar o jovem [[Pedro II do Brasil|Pedro II]] maior de idade antes de completar 15 anos.<ref name="InfoEscola" /> Esse ato teve como principal objetivo a transferência de poder para [[Dom Pedro II]] para que esse, embora inexperiente, pudesse pôr fim a disputas políticas que abalavam o Brasil mediante sua autoridade. Acreditavam que com a figura do imperador deteriam as revoltas que estavam ocorrendo como: [[Guerra dos Farrapos]], [[Sabinada]], [[Cabanagem]], [[Revolta dos Malês]] e [[Balaiada]].<ref name="InfoEscola" />
 
Para auxiliar o novo imperador do país, (Caio Vitor de Medeiros Costa) foi instaurado o Ministério da Maioridade, de orientação liberal, conhecido como o Ministério dos Irmãos, pois era formado, entre outros, pelos irmãos Andrada — [[Antônio Carlos Ribeiro de Andrada Machado e Silva|Antônio Carlos]] e [[Martim Francisco Ribeiro de Andrada|Martim Francisco]], de [[São Paulo (estado)|São Paulo]] — e os irmãos Cavalcanti — futuros Viscondes de [[Antônio Francisco de Paula de Holanda Cavalcanti de Albuquerque|Albuquerque]] e de [[Francisco de Paula Cavalcanti de Albuquerque|Suassuna]], de [[Pernambuco]].
 
== Antecedentes ==
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Com uma pequena diferença de votos, Feijó venceu Cavalcanti, e tomou posse em dia 12 de outubro de 1835. Ele e seus companheiros criaram um novo partido, o Progressista. Como oposição a ele, foi criado o partido Regressista, que desejava a situação anterior ao Ato Adicional.<ref name=":6" />
[[ImagemFicheiro:Pedro de Araujo Lima 1835.jpg|thumb|O regente único [[Pedro de Araújo Lima]], de [[Pernambuco]], um conservador "calmo, ponderado e tolerante".]]
 
Nesse contexto, o partido Regressista deu origem ao partido Conservador, enquanto o partido do regente deu origem ao partido Liberal. O período foi caracterizado por instabilidades políticas, democracia e projeto de liberdade, e terminou com a renúncia de Feijó no dia 19 de setembro de 1837.<ref name=":6" />
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:''A Assembleia Geral Legislativa do Brasil, reconhecendo o feliz desenvolvimento intelectual de S.M.I. o Senhor [[D. Pedro II do Brasil|D. Pedro II]], com que a Divina Providência favoreceu o Império de Santa Cruz; reconhecendo igualmente os males inerentes a governos excepcionais, e presenciando o desejo unânime do povo desta capital; convencida de que com este desejo está de acordo o de todo o [[Império]], para conferir-se ao mesmo Augusto Senhor o exercício dos poderes que, pela Constituição lhe competem, houve por bem, por tão ponderosos motivos, declará-lo em maioridade, para o efeito de entrar imediatamente no pleno exercício desses poderes, como Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo do [[Brasil]].''
[[ImagemFicheiro:Abaixo assinado encaminhado por deputados e senadores.jpg|miniaturadaimagem|Página do abaixo assinado encaminhado por deputados e senadores do Império questionando a legitimidade do regente e defendendo que d. Pedro II assumisse o trono, 22 de julho de 1840. [[Arquivo Nacional (Brasil)|Arquivo Nacional.]]]]
 
:''Brasileiros! Estão convertidas em realidades as esperanças da Nação; uma nova era apontou; seja ela de união e prosperidade. Sejamos nós dignos de tão grandioso benefício.''