Rio Nilo: diferenças entre revisões
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O '''Nilo''' é o 2° [[Lista dos rios mais extensos do mundo|rio mais extenso do mundo]].{{nota de rodapé|O Nilo é normalmente tido como o maior rio do mundo, com um comprimento de cerca de 6852 km,<ref name="britannica-nile">{{citar web|título= Nile River |publicado= [[Encyclopædia Britannica]] |ano= 2010 |url= http://www.britannica.com/EBchecked/topic/415347/Nile-River |acessodata=18 de janeiro de 2011}}</ref> e o [[Rio Amazonas|Amazonas]] como o segundo maior, com um comprimento de cerca de 6400 km.<ref name="britannica-amazon">{{citar web|título= Amazon River |publicado= [[Encyclopædia Britannica]] |ano= 2010 |url= http://www.britannica.com/EBchecked/topic/18722/Amazon-River |acessodata=18 de janeiro de 2011}}</ref><ref name=britannica-nile>{{citar web|título= Nile River |publicado= [[Encyclopædia Britannica]] |ano= 2010 |url= http://www.britannica.com/EBchecked/topic/415347/Nile-River |acessodata=18 de janeiro de 2011}}</ref> O debate sobre a verdadeira origem (nascente) dos respectivos rios e, portanto, sob o seu comprimento, intensificou-se nas últimas décadas. Segundo estudos brasileiros e peruanos efectuados em 2007 e 2008,<ref name="bbc-amazon">{{citar jornal|título= Amazon river 'longer than Nile' |publicado= BBC News |url= http://news.bbc.co.uk/2/hi/6759291.stm |acessodata=18 de janeiro de 2011 |data=16 de junho de 2007}}</ref> foram acrescentados à nascente do Amazonas os canais de maré da bacia do interior sul da Amazónia e o estuário do Pará do Tocantins, concluindo-se dessa forma que o Amazonas tem um comprimento de 6992 km sendo portanto maior que o Nilo, cujos estudos até a data apontavam para um comprimento calculado em 6853 km,<ref name="INEP">{{citar web|título=Estudo do INPE indica que o rio Amazonas é 140 km mais extenso do que o Nilo|data=1 de julho de 2008|publicado=[[Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais]]|url=http://www.inpe.br/noticias/noticia.php?Cod_Noticia=1501|acessodata=18 de janeiro de 2011}}</ref> quando se suponha que a nascente do Nilo era no rio Cagera.<ref>{{citar web|url=http://www.dn.pt/inicio/interior.aspx?content_id=638576&page=-1|título=Afinal parece que o Nilo não nasce no lago Vitória|autor=|data=5 de abril de 2006|publicado=Diario de Noticias|acessodata=29 de junho de 2012|arquivourl=https://web.archive.org/web/20130525182655/http://www.dn.pt/inicio/interior.aspx?content_id=638576&page=-1|arquivodata=2013-05-25|urlmorta=yes}}</ref> No entanto, estudos efectuados em 2009 apontam para que a nascente do Nilo seja no rio Rukarara passando este a ter 7088 km<ref name="Nilo" /> e voltando novamente a ser o maior rio do mundo. Todos estes estudos levam a que o comprimento de ambos os rios permaneça em aberto, continuando por isso o debate e como tal, continuando-se a considerar o Nilo como o rio mais longo.<ref name="britannica-amazon"/>}}{{nota de rodapé|Em 2008 a Sociedade Geográfica de Lima, apoiada por entidades da comunidade científica internacional, teria colocado fim à polémica sobre a origem do [[rio Amazonas]]. Com nascente nos [[Andes]] do sul do [[Peru]], o Amazonas é o maior rio do mundo, com quase 7000 km, maior que o Nilo, na África. A verdadeira nascente do Amazonas foi identificada na quebrada Apacheta, na base do Nevado Quehuisha, no departamento de [[Arequipa]], Peru, a 5150 m de altitude, percorrendo 7062 km de extensão, pelo Peru e Brasil, até a sua desembocadura no [[Atlântico]].<ref name="Rio-Amazonas">{{citar web|título= Amazonas é o maior rio do mundo |publicado= [[Portal Terra]] |ano= 2008 |url= http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI2869825-EI299,00-Amazonas+e+maior+rio+do+mundo+afirmam+cientistas.html |acessodata=29 de maio de 2011}}</ref> Meses mais tarde o INPE, afirma que efectuou medições correctas e que afinal o Amazonas é apenas 140 km maior que o Nilo, tendo os rios respectivamente 6992,06 km e 6852,15 k.<ref name="INEP"/> No entanto novos estudos efectuados no Nilo apontam para que este tenha uma extensão maior, mais precisamente 7088 km.<ref name="Nilo"/> Nenhum destes valores até ao momento foi aceite como correcto, pelo que o verdadeiro tamanho de ambos continua em aberto.}} Situado no nordeste do [[continente]] [[África|africano]], sua nascente está a sul da [[linha do Equador]] e sua foz ocorre no [[mar Mediterrâneo]].
A sua [[bacia hidrográfica]] ocupa uma área de {{fmtn|3349000}} km², abrangendo [[Uganda]], [[Tanzânia]], [[Ruanda]], [[Quénia]], [[República Democrática do Congo]], [[Burundi]], [[Sudão]], [[Sudão do Sul]], [[Etiópia]] e [[Egito]].<ref>{{citar periódico|último =Oloo|primeiro =Adams|título=The Quest for Cooperation in the Nile Water Conflicts: A Case for Eritrea|periódico=African Sociological Review|ano=2007|volume=11|número=1|url=http://www.codesria.org/IMG/pdf/07_Oloo.pdf|acessodata=25 de julho de 2011}}</ref> A partir da sua fonte mais remota, situada no "Nyungwe National Park" do [[Rwanda]], o Nilo tem um comprimento de {{fmtn|7088|km}}.<ref name="Nilo"/>
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== Estudo e exploração do Nilo ==
{{sem fontes|data=Fevereiro de 2014}}
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Julga-se que os antigos [[Egípcios]] conheciam o Nilo até ao ponto de confluência do Nilo Branco com o Nilo Azul, em [[Cartum]]. Embora não tenham explorado o Nilo Branco, acredita-se que conheceriam o Nilo Azul até à sua [[Nascente (hidrografia)|nascente]] no [[lago Tana]].
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Em [[1618]] o jesuíta [[Pero Pais]] (ou Pedro Páez) foi o primeiro europeu a localizar as nascentes do Nilo Azul no [[lago Tana]], tendo falecido na Etiópia vítima de malária. Em [[1770]] o escocês James Bruce realizou uma viagem de exploração do Nilo Azul no lago Tana, ficando com a fama de descobridor da sua nascente, embora como exposto o jesuíta ali chegou primeiro.
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A partir de 1821, o [[quediva]] [[Maomé Ali]] e os seus filhos seriam responsáveis por várias viagens de exploração do Nilo. Em dezembro de 1856, [[Richard Francis Burton]] convidou [[John Hanning Speke]] para participar numa expedição aos grandes lagos da África Oriental. Em resultado da expedição Burton e Speke tornaram-se os primeiros europeus a chegar ao [[lago Tanganica]] em fevereiro de [[1858]]. Na viagem de regresso Speke viajou em sentido norte e descobriu o [[lago Vitória]] (que recebeu este nome em honra da rainha Vitória) e que considerou como nascente do Nilo.
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