Rio de Janeiro: diferenças entre revisões
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{{Ver desambig|o estado|Rio de Janeiro (estado)|este=a cidade}}
{{Info/Assentamento/Rio de Janeiro}}
'''Rio de Janeiro'''
É um dos principais centros econômicos, [[cultura]]is e [[Centro financeiro|financeiros]] do país, sendo internacionalmente conhecida por diversos ícones culturais e [[Paisagem|paisagísticos]], como o [[Morro do Pão de Açúcar|Pão de Açúcar]], o [[Corcovado|morro do Corcovado]] com a estátua do [[Cristo Redentor]], as [[Lista de praias do Rio de Janeiro|praias]] dos [[bairro]]s de [[Copacabana]], [[Ipanema (bairro do Rio de Janeiro)|Ipanema]] e [[Barra da Tijuca]], entre outras; os estádios do [[Maracanã]] e [[Estádio Nilton Santos (Rio de Janeiro)|Nilton Santos]]; o bairro boêmio da [[Lapa (bairro do Rio de Janeiro)|Lapa]] e seus [[Arcos da Lapa|arcos]]; o [[Theatro Municipal do Rio de Janeiro]]; as florestas da [[floresta da Tijuca|Tijuca]] e da [[Parque Estadual da Pedra Branca|Pedra Branca]]; a [[Quinta da Boa Vista]]; a [[Biblioteca Nacional do Brasil|Biblioteca Nacional]]; a [[ilha de Paquetá]]; o [[Ano-Novo|réveillon]] de Copacabana; o [[carnaval carioca]]; a [[Bossa Nova]] e o [[samba]].
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{{Vertambém|Colonização do Brasil|França Antártica|Invasões francesas do Brasil}}
[[Ficheiro:Palácio Pedro Ernesto - Fundação da Cidade.jpg|thumb|esquerda|''Fundação da Cidade do Rio de Janeiro'', por Antonio Firmino Monteiro (1855-1888)]]
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O litoral do atual estado do Rio de Janeiro era habitado por [[Povos indígenas do Brasil|índios]] do [[tronco linguístico]] [[macro-jê]] há milhares de anos atrás. Por volta do ano 1000, a região foi conquistada por povos de [[língua tupi]] procedentes da [[Amazônia]]. Um destes povos, os [[tamoios]], também conhecidos como [[tupinambás]], ocupava a região ao redor da [[Baía de Guanabara]] no século XVI, quando os portugueses chegaram à região.<ref>BUENO, E. ''Brasil'': uma história. Segunda edição. São Paulo. Ática. 2003. p. 19.</ref>
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=== Período republicano ===
{{Vertambém|Distrito Federal do Brasil (1891–1960)|História de Brasília{{!}}Construção de Brasília}}
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Com a [[Proclamação da República do Brasil|Proclamação da República]], nas últimas décadas do século XIX e início do XX, o Rio de Janeiro enfrentava graves problemas sociais advindos do crescimento rápido e desordenado. Com o declínio do trabalho escravo, a cidade passara a receber grandes contingentes de imigrantes europeus e de ex-escravos, atraídos pelas oportunidades que ali se abriam ao [[Trabalho assalariado e Capital|trabalho assalariado]].<ref group="livro" name="HCRJ" />Entre 1872 e 1890, sua população duplicou, passando de 274 mil para 522 mil habitantes.<ref group="livro" name="HCRJ" />
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=== Litoral ===
Seu litoral tem 197 quilômetros de extensão e inclui mais de cem ilhas que ocupam 37 km², e desdobra-se em três partes, voltadas à [[baía de Sepetiba]], ao [[oceano Atlântico]] e à baía de Guanabara. O [[litoral]] da baía de Sepetiba tem como único [[acidente geográfico]] de expressão a [[Restinga da Marambaia]] e é arenoso, baixo e pouco recortado. O litoral da baía de Guanabara é recortado, baixo, abarca muitas ilhas (como a do Governador com de 29 km²) e, em suas margens, situam-se o centro comercial e os subúrbios industriais.<ref group="livro" name="GELC21" />
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O litoral Atlântico expressa alternâncias consideráveis, apresentando-se ora alto, quando em contato com as ramificações costeiras dos maciços da Pedra Branca e da Tijuca, ora baixo, trecho pelo qual se estendem as praias integradas à paisagem urbana. Diversas lagoas, como as da [[Lagoa da Tijuca|Tijuca]], [[Lagoa de Marapendi|Marapendi]], [[Lagoa de Jacarepaguá|Jacarepaguá]] e [[Lagoa Rodrigo de Freitas|Rodrigo de Freitas]] formaram-se nas baixadas, muitas de terreno pantanoso a ainda não completamente drenado.<ref group="livro" name="GELC21" />
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=== Imigração e migração ===
{{Artigo principal|Imigração portuguesa no Brasil#No Rio de Janeiro{{!}}Imigração portuguesa no Rio de Janeiro}}
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Dentre os fluxos migratórios mais significativos, destacam-se os de portugueses e demais povos europeus, [[Região Nordeste do Brasil|nordestinos]] e afro-brasileiros. Tal fluxo migratório deflagrou-se no século XVI e atingiu seu auge no início do século XX, constituindo uma das maiores massas de imigrantes já recebidas pelo país. Entretanto, foi particularmente em [[1808]], com o estabelecimento da [[Família Real Portuguesa]] no Rio de Janeiro, e a relativa proximidade das jazidas mineiras (descobertas no século XVIII), que a cidade beneficiou-se da onda lusitana. Somente naquele ano, aportaram em território brasileiro 15 mil nobres e pessoas da alta sociedade portuguesa - a grande maioria, na então capital da Colônia.<ref name="ibge.gov.br">{{citar web|url=http://www.ibge.gov.br/brasil500/index2.html|título=Brasil:500 anos de povoamento|autor=IBGE|data=|publicado=|acessodata=22 de setembro de 2012|arquivourl=https://web.archive.org/web/20130508154311/http://www.ibge.gov.br/brasil500/index2.html|arquivodata=2013-05-08|urlmorta=yes}}</ref> Após a [[Independência do Brasil|Independência]], os fluxos migratórios apresentaram uma redução paulatina, em razão da [[lusofobia]] inerente à época. Porém, com o passar dos anos a carência de [[mão de obra]] ocasionada pelo fim do [[tráfico negreiro]] e os frequentes revezes sócio-econômicos enfrentados por Portugal fariam a imigração portuguesa tornar a crescer no Rio e no Brasil. A partir de 1850, a [[Imigração portuguesa no Brasil|imigração portuguesa]] tomou caráter quase que exclusivamente urbano e, ao contrário de alemães e italianos que vinham para trabalhar na agricultura, os portugueses rumavam a dois destinos preferenciais: as cidades do Rio de Janeiro e de [[São Paulo]]. Entre 1881 e 1991, mais de 1,5 milhão de pessoas migraram de Portugal para o Brasil. Em 1906, {{fmtn|133393}} portugueses viviam no Rio de Janeiro - 16% da população da época.<ref name="IBGE_IM"/>
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Apesar de as taxas migratórias terem-se reduzido drasticamente a partir da década de 1930 (e, com maior ênfase, após 1960), ainda hoje, a cidade é considerada como tendo a segunda maior população portuguesa do mundo, depois de [[Lisboa]].<ref name="IBGE_IM">{{citar web |url=http://www1.ibge.gov.br/brasil500/portugueses.html |publicado=Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) |titulo=Presença Portuguesa: de colonizadores a imigrantes |data=2000 |acessodata=25 de outubro de 2008 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20080523211354/http://www1.ibge.gov.br/brasil500/portugueses.html |arquivodata=2008-05-23 |urlmorta=yes }}</ref><ref name="OBIP">{{citar web |url=http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos/da020420033.htm |publicado=Observatório da Imprensa |titulo=Pelos mesmos direitos do imigrante |data=2 de abril de 2003 |acessodata=25 de outubro de 2008 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20080312112155/http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos/da020420033.htm |arquivodata=2008-03-12 |urlmorta=yes }}</ref> Em 1920, os portugueses compunham 15% da população da cidade e 71% dos estrangeiros. Em 1950, os lusitanos se reduziram a 10% da população, apesar da presença de 196 mil residentes portugueses, sendo então a terceira cidade do mundo com mais portugueses, atrás somente de Lisboa e do [[Porto]].<ref>{{citar web|url=http://books.google.com.br/books?id=QPDe42CBSeMC&pg=PA107&dq=endogamia+italianos&hl=pt-BR&ei=D3QOToa-L4SugQey7diCDg&sa=X&oi=book_result&ct=result&redir_esc=y#v=onepage&q=endogamia%20italianos&f=false|título=Os Lusíadas na Aventura do Rio Moderno|autor=Carlos Lessa|data=|publicado=Editora Record, Google Books (pag. 107)|acessodata=22 de setembro de 2012}}</ref> Mais recentemente, a presença portuguesa na cidade é pouco expressiva, embora ainda seja notável: no censo de 2000, com mais de 5,8 milhões de habitantes, em torno de 1% da população do Rio ainda era nascida em Portugal.<ref>{{citar web|url=http://books.google.com.br/books?id=ObM0dMga1cMC&pg=PA11&dq=Rio+de+Janeiro,+uma+cidade+portuguesa+com+certeza&hl=pt-BR&ei=WJUKTuCgCuP50gHLhICAAQ&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=1&ved=0CDIQ6AEwAA#v=onepage&q&f=false|título=Rio de Janeiro, uma cidade portuguesa com certeza: Uma proposta para manter|autor=Helio de Araujo Evangelista|data=|publicado= Editora E-papers., Google Books (pag.10)|acessodata=22 de setembro de 2012}}</ref>
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O Rio de Janeiro é uma cidade de fortes contrastes econômicos e sociais, apresentando grandes disparidades entre ricos e pobres. Enquanto muitos bairros ostentam um Índice de Desenvolvimento Humano correspondente ao de [[países nórdicos]] ([[Gávea (bairro do Rio de Janeiro)|Gávea]]: 0,970; [[Leblon]]: 0,967; [[Jardim Guanabara (bairro do Rio de Janeiro)|Jardim Guanabara]]: 0,963; [[Ipanema (bairro do Rio de Janeiro)|Ipanema]]: 0,962; [[Barra da Tijuca (bairro)|Barra da Tijuca]]: 0,959, dados de 2000), em outros, observam-se níveis bem inferiores à média municipal, como é o caso do [[Complexo do Alemão]] (0,711) ou da [[Rocinha]] (0,732).<ref>{{citar web |url=http://portalgeo.rio.rj.gov.br/indice/flanali.asp?codpal=54&pal=DESENVOLVIMENTO%20SOCIAL/HUMANO |publicado=Portal do Rio de Janeiro|titulo=Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH), por ordem de IDH, segundo as Regiões Administrativas - 1991 e 2000 (definições) (Tabela Nº 1171) |data=2000 |acessodata=16 de outubro de 2012}}</ref>
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Em 2010, o [[Índice de Desenvolvimento Humano]] Municipal (IDH-M) do Rio de Janeiro era considerado "alto" pelo [[Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento]] (PNUD), cujo valor, de 0,799, era o segundo maior a nível estadual (depois de [[Niterói]]) e o 45º a nível federal. Considerando apenas a longevidade o índice é de 0,845, o índice de renda é de 0,840 e o de educação de 0,719.<ref name="PNUD_IDH_2010"/>
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=== Segurança, violência e criminalidade ===
{{Mais informações|Unidade de Polícia Pacificadora|Criminalidade no Brasil}}
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Desde meados dos anos 1990, em decorrência da violência urbana, o Rio vem conquistando espaço na imprensa nacional e (nos últimos anos) internacional. A cidade apresenta índices elevados de criminalidade, em especial, o [[homicídio]].<ref>{{citar web |url=http://www.armazemdedados.rio.rj.gov.br/arquivos/208_como%20andam%20as%20taxas%20de%20homic%C3%ADdios%20no%20rio%20e%20em%20outros%20lugares.PDF |publicado=Governo do Estado do Rio de Janeiro |autor=Coleção Estudos da Cidade |titulo=Os índices da violência no Rio de Janeiro |data=Junho de 2002 |acessodata=26 de outubro de 2008}}</ref> Até o ano de 2007, na região metropolitana contabilizavam-se quase 80 mortos por semana - a maioria vítimas de assaltos, balas perdidas e do [[narcotráfico]].<ref>{{citar web |url=http://www.radaroficial.com.br/d/6165539|publicado=Diario Oficial do Municipio do Rio de Janeiro|autor=|titulo=Criminalidade |data= |acessodata=30 de setembro de 2012}}</ref><ref>{{citar web |url=http://noticias.terra.com.br/ultimas/0,,EI316,00.html |publicado=Terra Notícias |titulo=Violência no Rio |acessodata=26 de outubro de 2008}}</ref> Entre 1978 e 2000, {{formatnum:49900}} pessoas foram mortas no Rio, mais do que em toda a Colômbia no mesmo período.<ref>{{citar web |url=http://odia.terra.com.br/brasil/htm/geral_126206.asp |publicado=O Dia Online / Editoria Brasil |titulo=ONU: Rio e SP têm metade dos assassinatos no país |data=1 de outubro de 2007 |acessodata=26 de outubro de 2008 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20110511184951/http://odia.terra.com.br/brasil/htm/geral_126206.asp |arquivodata=2011-05-11 |urlmorta=yes }}</ref><ref>{{citar web |url=http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI1595166-EI316,00.html |publicado=Terra Notícias |titulo=Violência no Rio |data=5 de maio de 2007 |acessodata=26 de outubro de 2008}}</ref>
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== Política ==
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[[Imagem:PedroErnestoPalace1-CCBY.jpg|thumb|Palácio Pedro Ernesto, na [[Cinelândia]], onde está instalada a [[Câmara Municipal do Rio de Janeiro]].]]
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{{Artigo principal|Política e administração pública na cidade do Rio de Janeiro}}
=== Governo municipal ===
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=== Empresas públicas ou de economia mista ===
Pertencem à prefeitura - ou, é esta sócia (majoritária ou não) em seus [[Capital social|capitais sociais]] - diversas empresas responsáveis por [[Serviço público|serviços públicos]] ou aspectos econômicos do município:
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* ''[[Riocentro|Centro de Feiras, Exposição e Congressos (Riocentro)]]'': sob administração da [[multinacional]] de origem francesa ''GL Events'' desde 2006, organiza tradicionalmente eventos de grandes proporções, tendo em seu histórico a [[ECO-92]] e os [[Jogos Pan-americanos de 2007]]. Maior centro de convenções da América Latina,<ref name="Riocentro2">{{citar web |url=http://www.riocentro.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=5 |publicado=Riocentro |titulo=Quem somos |acessodata=24 de outubro de 2008 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20090710021952/http://www.riocentro.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=5 |arquivodata=2009-07-10 |urlmorta=yes }}</ref> com uma área total de 571 mil metros quadrados e cinco pavilhões para feiras, exposições e congressos,<ref name="Riocentro" /> foi eleito em 2006 e 2007 o melhor da América do Sul pelo ''[[World Travel Awards]]''.<ref>{{citar web |url=http://www.worldtravelawards.com/winners2006-12 |publicado=World Travel Awards |titulo=South America Winners 2006|data=dezembro de 2006|língua=en |acessodata=22 de setembro de 2012}}</ref><ref>{{citar web |url=http://www.worldtravelawards.com/winners2007-12 |publicado=World Travel Awards |titulo=South America Winners 2007 |data=dezembro de 2007|língua=en |acessodata=22 de setembro de 2012}}</ref>
* ''Companhia Municipal de Energia e Iluminação (Rioluz)'': vinculada à Secretaria de Obras, gerencia a [[iluminação pública]] no município. Entre suas principais atribuições estão a elaboração de projetos e a execução de obras de instalação de novos pontos de luz nos logradouros públicos e em monumentos e prédios que fazem parte do patrimônio natural, [[Patrimônio histórico|histórico]], [[Patrimônio arquitetônico|arquitetônico]] e [[Património cultural|cultural]] da cidade. Também coordena a iluminação do [[Carnaval do Rio de Janeiro|carnaval carioca]].<ref>{{citar web |url=http://obras.rio.rj.gov.br/index.cfm?arquivo_estatico=1552.htm |publicado=Prefeitura do Rio de Janeiro |autor=Rioluz |titulo=Quem somos |acessodata=24 de outubro de 2008}}</ref>
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* ''Empresa Municipal de Artes Gráficas (Imprensa Oficial)'': primeira [[imprensa]] oficial de nível municipal, atende a todas as necessidades de serviços gráficos de 54 órgãos municipais de administração direta, indireta e fundacional, e edita o Diário Oficial do Município e seus suplementos.<ref name="Imprensa_Oficial">{{citar web |url=http://pt.io.gov.mo/Links/record/343.aspx |publicado=Imprensa Oficial |titulo=Diário Oficial do Município do Rio de Janeiro |acessodata=24 de outubro de 2008}}</ref> Ademais, confecciona livros, panfletos, boletins, cartazes e impressos destinados a escolas e hospitais municipais e ao funcionamento de todos os serviços do Rio de Janeiro.<ref name="Imprensa_Oficial" />
* ''Empresa Municipal de Informática (IplanRio)'': fundada em 1979, administra os recursos de [[tecnologia da informação]] da Prefeitura.<ref>{{citar web |url=http://www.rio.rj.gov.br/web/iplanrio/exibeconteudo?article-id=92253|titulo=IPLANRIO - Empresa Municipal de Informática |publicado=Prefeitura do Rio de Janeiro |autor=|acessodata=22 de setembro de 2012}}</ref>
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* ''Empresa Municipal de Multimeios Ltda. (MultiRio)'': parte integrante da Secretaria Municipal de Educação (SME), concebe e produz [[Meios de comunicação|mídias]] para crianças e adolescentes, alunos de escolas municipais e seus professores e familiares, além de promover [[Jingle|vinhetas]], |séries e programas educativos para a TV.<ref>{{citar web |url=http://www.multirio.rj.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=4&Itemid=109|titulo=Sobre a MultiRio|publicado=Portal MultiRio |acessodata=22 de setembro de 2012}}</ref>
* ''Empresa Municipal de Urbanização (Riourbe)'': encarrega-se do desenvolvimento de projetos e [[Obra pública|obras públicas]] de [[Infraestrutura (engenharia)|infraestrutura]], [[urbanização]], [[Reforma (construção)|reformas]], [[Construção|construções]], conservação e manutenção preventiva de [[Edifício|prédios]] públicos. Também elabora orçamentos, projetos de arquitetura e realiza [[Licitação|licitações]].<ref>{{citar web |url=http://obras.rio.rj.gov.br/index.cfm?arquivo_estatico=1551.htm |publicado=Prefeitura do Rio de Janeiro |autor=RioUrbe |titulo=Quem somos |acessodata=24 de outubro de 2008}}</ref> É uma empresa pública de capital fechado, tendo a Prefeitura do Rio de Janeiro como único acionista.
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== Economia ==
{{Artigo principal|Economia da cidade do Rio de Janeiro}}
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O Rio de Janeiro é a cidade com o segundo maior [[Produto interno bruto|PIB]] no Brasil, superada apenas por [[São Paulo]].<ref name="IBGE_PIBRanking" /> Detém também o 30º maior PIB do planeta,<ref name="Richest_Cities" /> o qual, segundo dados do IBGE, foi de cerca de R$ {{formatnum:139559354000}} em 2007<ref name="IBGE_PIB" /> - equivalente a 5,4% do total nacional.<ref name="IBGE_PIBRanking" />
Linha 346:
O setor de serviços abarca a maior parcela do PIB (65,52%), seguido pela [[Imposto|arrecadação de impostos]] (23,38%), pela atividade industrial (11,06%) e pelo [[agronegócio]] (0,04%).<ref name="IBGE_Cidades">{{citar web |url=http://www.ibge.gov.br/cidadesat/default.php |publicado=Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) |titulo=IBGE Cidades |acessodata=9 de fevereiro de 2008}}</ref>
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Beneficiando-se da posição de capital federal ocupada por um longo período (1763-1960), a cidade transformou-se em um dinâmico centro administrativo, [[Centro financeiro|financeiro]], comercial e cultural. A Região Metropolitana do Rio de Janeiro, tal como considerada pelo IBGE,<ref name="SIDRA">{{citar web |url=http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/tabela/listabl.asp?z=cd&o=17&i=P&c=793 |titulo=Tabela 793 - População residente, em 1º de abril de 2007: Publicação Completa |data=14 de novembro de 2007 |publicado=Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA) |acessodata=10 de agosto de 2008}}</ref> ostenta um PIB de R$ 187.374.116.000, constituindo o segundo maior polo de riqueza nacional.<ref name="IBGE_PIB2">{{citar web |url=http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/economia/pibmunicipios/2006/tab01.pdf |titulo=Produto Interno Bruto dos Municípios 2003-2006 |data=16 de dezembro de 2008 |publicado=Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) |acessodata=16 de dezembro de 2008 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20090306101151/http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/economia/pibmunicipios/2006/tab01.pdf |arquivodata=2009-03-06 |urlmorta=yes }}</ref> Concentra 68% da força econômica do estado e 7,91% de todos os [[Bem (economia)|bens]] e serviços produzidos no país.<ref name="IBGE_PIB" />
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[[Coca-Cola|Coca-Cola Brasil]], [[Michelin]], [[PSA Peugeot Citroën]], [[Xerox|Xerox do Brasil]], GE Oil & Gás, [[Light (Rio de Janeiro)|Light]], Chemtech, [[Transpetro]], [[Souza Cruz]] ([[British American Tobacco]]), [[Previ]], [[Grupo SulAmérica]], [[Ponto Frio]] e [[Lojas Americanas]] compõem a lista das grandes companhias sediadas na cidade. É expressiva a quantidade de indústrias do ramo farmacêutico instaladas na cidade, com ênfase para [[Schering-Plough]],<ref>{{citar web|url=http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMM82-7091,00.html|título=As 100 melhores empresas para trabalhar|autor=|data=|publicado=Revista Época, Editora Globo|acessodata=22 de setembro de 2012}}</ref> [[GlaxoSmithKline]],<ref>{{citar web|url=http://www.gsk.com.br/quemsomos-nobrasil.asp|título=GlaxoSmithKline, quem somos no Brasil|autor=|data=|publicado=GlaxoSmithKline Brasil |acessodata=22 de setembro de 2012}}</ref> [[Hoffmann–La Roche|Roche]]<ref>{{citar web|url=http://www.istoe.com.br/colunas-e-blogs/coluna/91918_SOBRE+TRILHOS|título=Medicamento, Made in Brazil|autor=Ricardo Boechat|data=|publicado=Isto É Independente|acessodata=22 de setembro de 2012}}</ref> e [[Merck KGaA|Merck]].<ref>{{citar web|url=http://www.merck.com.br/pt/company/merck_sa/merck_brasil_new.html|título=Merck Brasil|autor=|data=|publicado=Merck KGaA|acessodata=22 de setembro de 2012}}</ref>
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O Rio de Janeiro herdou de seu passado uma forte vocação cultural. Atualmente, aglutina os principais centros de produção da TV brasileira: o ''[[Projac]]'' da [[Rede Globo|Rede Globo de Televisão]], o ''[[RecNov]]'' da [[Rede Record]] e o ''Polo de Cinema de Jacarepaguá'' - responsáveis pela geração de cerca de 10 mil empregos diretos e 30 mil indiretos. Em 2006, 65% da produção do [[Cinema do Brasil|cinema nacional]] foi realizada exclusivamente por estúdios [[carioca]]s, captando [[Real (moeda)|R$]] 91 [[Milhão|milhões]] em recursos federais através de [[Lei Rouanet|leis de incentivo fiscal]].<ref name="Forum" /> Uma parcela significativa do parque gráfico-editorial brasileiro também faz-se presente. Quanto à indústria fonográfica, figuram gigantes como [[EMI]],<ref>{{citar web|url=http://www.abpd.org.br/sobre_gravadora.asp?g=28|título=EMI Music|autor=|data=|publicado= ABPD - Associação Brasileira dos Produtores de Discos|acessodata=17 de setembro de 2012}}</ref> [[Universal Music Group|Universal Music]],<ref>{{citar web|url=http://www.abpd.org.br/sobre_gravadora.asp?g=17|título=Universal Music|autor=|data=|publicado=ABPD - Associação Brasileira dos Produtores de Discos|acessodata=17 de setembro de 2012|arquivourl=https://web.archive.org/web/20060823053138/http://www.abpd.org.br/sobre_gravadora.asp?g=17|arquivodata=2006-08-23|urlmorta=yes}}</ref> [[Sony Music Entertainment|Sony Music]],<ref>{{citar web|url=http://www.abpd.org.br/sobre_gravadora.asp?g=60|título=Sony Music Entertainment|autor=|data=|publicado= ABPD - Associação Brasileira dos Produtores de Discos|acessodata=17 de setembro de 2012}}</ref> [[Warner Music Brasil|Warner Music]]<ref>{{citar web|url=http://www.abpd.org.br/sobre_gravadora.asp?g=12|título=Warner Music|autor=|data=|publicado= ABPD - Associação Brasileira dos Produtores de Discos|acessodata=17 de setembro de 2012}}</ref> e [[Som Livre]].<ref>{{citar web|url=http://www.abpd.org.br/sobre_gravadora.asp?g=20|título=Som Livre|autor=|data=|publicado= ABPD - Associação Brasileira dos Produtores de Discos|acessodata=17 de setembro de 2012}}</ref>
Linha 369:
=== Turismo ===
[[
O turismo confere mais do que um mero adendo à economia local, uma vez que muitos turistas são atraídos por uma miríade de ícones culturais e paisagísticos - o que leva à criação de diversos postos de trabalho, robustecendo os setores comercial e de [[hotelaria]]. De acordo com um levantamento recente da [[Associação Brasileira de Shopping Centers|Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce)]] para 2008, existem 30 estabelecimentos da categoria (segundo lugar no ''ranking''), ou 8,2% do total nacional).<ref>{{citar web |url=http://www.portaldoshopping.com.br/sobreosetor.asp?codAreaMae=10&codArea=49&codConteudo=1 |publicado=Associação Brasileira de Shopping Centers |titulo=Grandes números do setor |acessodata=2 de outubro de 2008}}</ref> É a primeira cidade do Brasil a ter um domínio web próprio, o [[.rio]]<ref>{{Citar periódico|data=2015-09-16|titulo=Prefeitura lança domínio .rio para reforçar a marca da cidade|jornal=Rio de Janeiro|url=http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2015/09/prefeitura-lanca-dominio-rio-para-reforcar-marca-da-cidade.html}}</ref>
Linha 379:
== Estrutura urbana ==
{{Artigo principal|Estrutura urbana da cidade do Rio de Janeiro}}
[[
[[
=== Educação e ciência ===
Linha 396:
=== Saúde ===
[[
Segundo informações do [[Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística]], o Rio de Janeiro dispunha de um total de 2087 estabelecimentos de saúde em 2009, sendo 189 públicos e 1898 privados, os quais dispunham no seu conjunto de {{formatnum:20756}} leitos para internação, sendo que mais da metade são privados. A cidade também conta com atendimento médico ambulatorial em especialidades básicas, atendimento odontológico com dentista e presta serviço ao [[Sistema Único de Saúde]] (SUS).<ref>{{citar web |url=http://www.ibge.gov.br/cidadesat/xtras/csv.php?tabela=assismed&codmun=330455&nomemun=Rio%20de%20Janeiro |título=Serviços de saúde - Rio de Janeiro |acessodata=21 de setembro de 2012 |publicado=IBGE}}</ref>
Linha 405:
==== Rodoviário ====
[[
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{{Artigo principal|prefixo=Ver também|Plano Doxiadis}}
A cidade do Rio de Janeiro é um dos mais importantes entrepostos rodoviários do [[Brasil]]. Dentre as [[autoestrada]]s e [[Via expressa|vias expressas]] que dão acesso à cidade, destacam-se sobretudo a [[BR-116]] (também chamada localmente de [[Rodovia Presidente Dutra]] e de [[Rodovia Rio-Teresópolis]]), a [[BR-040]], a [[BR-101]], a [[Linha Vermelha (Rio de Janeiro)|RJ-071]] (mais conhecida como [[Linha Vermelha (Rio de Janeiro)|Linha Vermelha]]) e a [[Avenida Brasil (Rio de Janeiro)|Avenida Brasil]]. Estas cinco vias formam o grande complexo rodoviário que dá acesso à cidade do Rio de Janeiro, sendo utilizadas diariamente por milhares de pessoas que entram e saem da cidade.<ref>{{citar web|url=http://www.estradas.com.br/rod-riodejaneiro.htm|título=Rodovias do Rio de Janeiro|autor=|data=|publicado=Estradas.com.br|acessodata=28 de setembro de 2012}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www0.rio.rj.gov.br/smtr/hp_cve_linhavermelha.htm|título=Sistema Linha Vermelha|autor=|data=|publicado=Coordenadoria de Vias Especiais, Secretaria Municipal de Transportes|acessodata=28 de setembro de 2012}}</ref> Além destas, também existem outras vias de menor importância que ligam a cidade aos municípios vizinhos da [[Baixada Fluminense]], tais como a [[BR-465]] (antiga Estrada Rio-São Paulo).<ref>{{citar web|url=http://www2.transportes.gov.br/bit/02-rodo/3-loc-rodo/loc-rodo/br-465/gbr-465.htm|título=BR - 465|autor=|data=|publicado=BIT - Banco de Informações e mapas de transportes|acessodata=28 de setembro de 2012}}</ref>
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==== Portuário ====
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{{Artigo principal|Porto do Rio de Janeiro|CCR Barcas}}
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==== Aéreo ====
{{Artigo principal|Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro-Galeão|Aeroporto Santos Dumont|Aeroporto de Jacarepaguá}}
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A cidade conta com três [[aeroporto]]s comerciais. O [[Aeroporto Santos Dumont]], localizado em pleno [[Centro (Rio de Janeiro)|centro da cidade]], serve principalmente à [[ponte aérea Rio-São Paulo]] e a voos estaduais e regionais. Foi o primeiro aeroporto civil do país,<ref>{{citar web |url=http://www.infraero.gov.br/index.php/br/aeroportos/rio-de-janeiro/aeroporto-santos-dumont/historico.html|publicado=Infraero - Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária |titulo=Santos Dumont |data= |acessodata=2 de outubro de 2012}}</ref> construído na década de 1930. Projetado pelos irmãos Roberto, o [[Aeródromo#Conceitos|terminal de passageiros]] é considerado um ícone da [[Arquitetura moderna|arquitetura modernista]] brasileira, e entrou na lista de construções tombadas pelo Instituto Estadual do Patrimônio Artístico e Cultural (Inpac) em agosto de 1998. Recentemente passou por uma grande reforma que incluiu a ampliação e remodelagem do terminal de embarque.<ref>{{citar web |url=http://noticias.uol.com.br/ultnot/2007/05/26/ult4469u4388.jhtm |publicado=UOL Últimas Notícias |titulo=Obra no aeroporto Santos Dumont custou R$ 334 mi |data=26 de maio de 2007 |acessodata=26 de outubro de 2008}}</ref>
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==== Ferroviário ====
{{Artigo principal|Metrô do Rio de Janeiro|SuperVia}}
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O Rio de Janeiro é servido por uma rede metroviária que integra bairros e municípios distantes, conectando desde o bairro da [[Pavuna]], na [[Zona Norte (Rio de Janeiro)|zona norte]], até [[Ipanema (bairro do Rio de Janeiro)|Ipanema]]. Estes são então integrados por ônibus especiais, que passam por, [[Leblon]], [[Botafogo (bairro do Rio de Janeiro)|Botafogo]], [[Humaitá (bairro do Rio de Janeiro)|Humaitá]], [[Jardim Botânico (bairro do Rio de Janeiro)|Jardim Botânico]], [[Gávea (bairro do Rio de Janeiro)|Gávea]], [[São Conrado (bairro do Rio de Janeiro)|São Conrado]] e vão até a [[Barra da Tijuca]]. Também há integrações específicas da Pavuna para cidades da [[Baixada Fluminense]] como [[Duque de Caxias (Rio de Janeiro)|Duque de Caxias]], [[Mesquita (Rio de Janeiro)|Mesquita]], [[Nilópolis]] e [[Nova Iguaçu]]. Futuramente também serão implantadas conexões para [[Belford Roxo]]. Ao longo da rede metroviária há outras pequenas integrações. Recentemente, foi aberta a terceira estação de [[Copacabana]], [[Cantagalo (metrô)|Cantagalo]]. Em 2008/2009, segundo o cronograma, entrará em funcionamento a estação General Osório, no bairro de Ipanema.<ref>{{citar web |url=http://www.metrorio.com.br/estacao_ipanema-genosorio.htm |título=Estação Ipanema / General Osório |acessodata=5 de agosto de 2012 |autor= |coautores= |data= |ano= |mes= |formato= |obra= |publicado=Metrô Rio |páginas= |língua= |citação= }}</ref>
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=== Esportes ===
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Dentre as modalidades esportivas mais praticadas estão o [[futebol de areia]], o [[Voleibol de praia|vôlei de praia]], o [[surfe]], o ''[[kitesurf]]'', o [[voo livre]], o [[Jiu jitsu|jiu-jítsu]] e o [[Remo (desporto)|remo]]. A [[Capoeira (arte marcial)|capoeira]], mistura de dança, [[Desporto|esporte]] e [[Artes marciais|arte marcial]], também aparece com alguma frequência. Outro esporte altamente popular nas areias do Rio é o "[[frescobol]]", espécie de tênis de praia.<ref>{{citar web |url=http://www.brasilescola.com/educacaofisica/frescobol.htm |título=Frescobol |acessodata=24 de julho de 2012 |autor=Paula Rondinelli|obra=R7 |publicado=Brasil Esola}}</ref> O voo livre começou a ser exercitado em meados de 1974, e adequou-se rapidamente ao gosto de inúmeros praticantes e às características da cidade, em razão de suas peculiaridades geográficas: no encontro das montanhas com o oceano Atlântico, surgem excelentes posições para decolagem, podendo-se contar com vastas porções desocupadas de areia para aterrissar. De início majoritariamente encenada por amadores, a atividade verteu-se em uma lucrativa indústria.<ref>{{citar web|url=http://www.efdeportes.com/efd105/o-voo-livre-no-rio-de-janeiro-uma-visao-panoramica.htm|título=O voo livre no Rio de Janeiro: uma visão panorâmica|autor=Cleber Augusto Gonçalves Dias e Edmundo de Drummond Alves Júnior|data=fevereiro de 2007|publicado=Anais do Congresso de Engenharia do Entretenimento, Revista Digital - Buenos Aires - Año 11 - Nº 105|acessodata=24 de setembro de 2012}}</ref>
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