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'''Hans Michael Frank''' (23 de maio de 1900 – 16 de outubro de 1946), que ficou conhecido como "o carniceiro da POlónia", foi um advogado e político [[Alemanha|Alemão]], filiado ao [[Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães|Partido Nazista]], que servia diretamente ao ditador [[Adolf Hitler]].

Frank foi um dos primeiros membros do Partido Alemão dos Trabalhadores, o precursor do Partido Nazista (NSDAP). Ele participou do fracassado [[Putsch da Cervejaria|Putsch de Munique]], e mais tarde se tornou o conselheiro jurídico pessoal de Adolf Hitler, bem como o advogado do NSDAP. Em 1933, Frank juntou-se ao Gabinete de Hitler como Ministro do Reich sem pasta.

Após a [[Invasão da Polônia]], em 1939, Frank sefoi tornou o jurista-chefe enomeado comandante do [[Governo Geral]], o órgão [[Alemanha Nazi|nazista]] que administrava ouma das partes do território polonês. Durante o período da [[Segunda Guerra Mundial]] (1939–45) em que ficou aà frente do Governo Geral, ele foi um dos principais arquitetos do reinado de terror imposto a Polônia, responsável pela deportação, trabalho escravo e execução de milhares de poloneses, a maioria judeus.

Preso após a guerra, foi [[Julgamentos de Nuremberg|julgado em Nurembergue]] e consequentemente executado na forca por [[crimes de guerra]] e [[Crime contra a humanidade|contra a humanidade]].<ref>{{citar web|título=Holocaust Encyclopedia: Hans Frank|website=United States Holocaust Memorial Museum|url=http://www.ushmm.org/wlc/en/article.php?ModuleId=10007108|acessodata=18 de abril de 2016}}</ref>
 
==Carreira==
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Tentou reduzir seu compromisso apresentando 14 petições de demissão enviadas e que não foram aceitas por Hitler, juntamente com 40 volumes de seus diários pessoais.
 
Julgado pelo [[Julgamentos de Nuremberg|Tribunal de Nuremberg]] após a guerra, foi condenado à morte por [[crimes contra a humanidade]] e enforcado em 16 de outubro de 1946. Seus últimos momentos no patíbulo, foram assim descritos por uma [[testemunha]] ocular, o jornalista da [[Columbia Broadcasting System|CBS]] Howard K. Smith: "Hans Frank foi o próximo na parada da morte. Ele foi o único dos condenados a entrar na câmara com um sorriso em seu semblante. Apesar de nervoso e de engolir em seco seguidamente, esse homem, que havia se convertido à [[Catolicismo|fé católica romana]] após sua prisão, parecia aliviado com a perspectiva de expiar sua culpa por seus atos demoníacos.Ele respondeu calmamente à chamada de seu nome e quando perguntado se tinha alguma última declaração a fazer, disse numa voz que era quase um suspiro: "Eu agradeço pelo tratamento que tive durante o cativeiro e peço a [[Deus]] que me receba em sua piedade"" {{Referências}}
 
{{quote2|Hans Frank foi o próximo na parada da morte. Ele foi o único dos condenados a entrar na câmara com um sorriso em seu semblante.
 
Apesar de nervoso e de engolir em seco seguidamente, esse homem, que havia se convertido à [[Catolicismo|fé católica romana]] após sua prisão, parecia aliviado com a perspectiva de expiar sua culpa por seus atos demoníacos.
 
Ele respondeu calmamente à chamada de seu nome e quando perguntado se tinha alguma última declaração a fazer, disse numa voz que era quase um suspiro: "Eu agradeço pelo tratamento que tive durante o cativeiro e peço a [[Deus]] que me receba em sua piedade" }}
 
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==Bibliografia==