Liberalismo social: diferenças entre revisões

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O '''social liberalismo''', '''liberalismo social''', '''novo liberalismo''',<ref name="shaver">{{citar periódico |autor= Shaver, Sheila |título= Liberalism, Gender and Social Policy |periódico= EconPapers |data= julho de 1997 |url= http://www.sprc.unsw.edu.au/dp/dp068.pdf |formato= [[PDF]] |acessodata= 18 de maio de 2008 |arquivourl= https://web.archive.org/web/20080530164222/http://www.sprc.unsw.edu.au/dp/dp068.pdf# |arquivodata= 30 de maio de 2008 |urlmorta= yes }}</ref> ou '''liberalismo moderno'''<ref name="richardson">{{citar livro|último = Richardson |primeiro = James L. |título= Contending Liberalisms in World Politics: Ideology and Power |publicado= Lynne Rienner Publishers |data= 2001 | id = 155587939X |local= Colorado}}</ref> é um desenvolvimento do [[liberalismo]] no início do [[século XX]] que, tal como outras formas de liberalismo, vê a [[Liberdades negativas|liberdade individual]] como um objectivo central. A diferença está no que se define por liberdade. Para o [[liberalismo clássico]], liberdade é a inexistência de compulsão e coação nas relações entre os indivíduos, já para o liberalismo social a falta de oportunidades de emprego, educação, saúde etc. podem ser tão prejudiciais para a liberdade como a compulsão e coação.
 
As ideias e partidos que adotam o liberalismo social são consideradasconsiderados de [[Centro (política)|centro]] ou [[centro-esquerda]].<ref name="adams"/><ref name="slomp">{{citar livro|último =Slomp |primeiro =Hans |título=European Politics Into the Twenty-First Century: Integration and Division |publicado=[[Greenwood Publishing Group]] |isbn=0275968146 |ano=2000 |local=Westport}}</ref><ref name="modern" /><ref name='hombachbodo'>{{citar livro|último = Hombach |primeiro = Bodo |autorlink = |título= The politics of the new centre |publicado= Wiley-Blackwell |ano= 2000 |local= |páginas= | url = http://eu.wiley.com/WileyCDA/WileyTitle/productCd-074562460X.html | doi = | id = | isbn = 9780745624600 }}</ref> Derivando disso, os liberais sociais encontram-se entre os mais fortes defensores dos [[direitos humanos]] e das liberdades civis, embora combinando esta vertente com o apoio a uma economia em que o [[estado]] desempenha essencialmente um papel de regulador e de garantidor do acesso à todos (independentemente da sua capacidade econômica), aos serviços públicos que asseguram os direitos sociais considerados fundamentais. Todavia no liberalismo social, o estado não tem obrigatoriamente de ser o fornecedor do serviço público, tendo apenas de garantir que todos os cidadãos têm acesso a serviços públicos, independentemente da sua capacidade económica. Na Holanda, por exemplo, apenas um terço das escolas da rede pública de educação, são detidas e geridas pelo estado, sendo as restantes dois terços detidas e geridas por privados.<ref>{{Citar periódico|titulo=Education in the Netherlands: A guide to the Dutch education system|url=https://www.expatica.com/nl/education/Education-in-the-Netherlands_100816.html|idioma=en}}</ref>
 
A palavra social é utilizada nesta versão do liberalismo com um duplo sentido. Um primeiro como forma de diferenciação dos grupos que defendem correntes do liberalismo como o liberalismo clássico, o [[neoliberalismo]] e o [[libertarianismo]]. Um segundo como forma de vincar os ideais progressistas ao nível da defesa das liberdades individuais e em oposição às ideias defendidas pelos partidos conservadores. O Liberalismo Social é uma filosofia política que enfatiza a colaboração mútua através de instituições liberais, em oposição à utilização da força para resolver as controvérsias políticas. Rejeitando quer a versão pura do [[capitalismo]], quer os elementos revolucionários da escola socialista, o liberalismo social coloca a sua ênfase nas [[Liberdade positiva|liberdades positivas]], tendo como objetivo aumentar as liberdades dos desfavorecidos da sociedade.