Luis Carrero Blanco: diferenças entre revisões

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== A Guerra Civil ==
Ao começar a [[Guerra Civil Espanhola|Guerra Civil]] fugiu por temor a ser executado por milícias republicanas e refugiou-se nas embaixadas do [[México]] e [[França]], até conseguir em Junhojunho de [[1937]] evadir-se para a zona sublevada.
Situado no comando do destróier Huesca e, posteriormente, de um submarinho, chegou a ser chefe de Operações do Estado-Maior da Marinha.
[[Ficheiro:Cantabria Santoña Carrero Blanco 01 lou.JPG|thumb|200px|Monumento a Luis Carrero Blanco em sua cidade natal.]]
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Em [[1940]] redigiu um informe recomendando a neutralidade espanhola na [[II Guerra Mundial]]. Desde então tornou-se homem de confiança de Franco, foi nomeado Subsecretário ([[1941]]) e Ministro da Presidência ([[1951]]), logo Vice-presidente ([[1967]]), o que implicou um acréscimo crescente do seu peso específico no governo do Estado. No seu trabalho procurou limitar a influência dos [[Falange Espanhola|falangistas]], promoveu a modernização econômica e administrativa do Estado, embora sempre dentro do franquismo, e apoiou o planejamento da sucessão monárquica do regime, na figura de [[Juan Carlos I]].<ref>[http://www.ruedoiberico.org/libros/textos.php?id=16 Artigo de Antonio Elorza sobre Carrero Blanco]</ref>
 
Em Junhojunho de [[1973]] foi nomeado Presidente do governo, o que fazia pensar que se tornaria no homem forte do Estado à morte do ditador e no pilar sobre o qual se sustentaria o franquismo sem Franco, mas o seu falecimento a [[20 de Dezembrodezembro]] de 1973 num atentado perpetrado por [[Euskadi Ta Askatasuna|ETA]] em [[Madrid]] abortou essas expetativas.
 
== Assassinato: a "Operação Ogro" ==
"Operação Ogro" foi o nome em chave com o que [[Euskadi Ta Askatasuna|ETA]] denominou a este magnicídio.
Os membros de [[Euskadi Ta Askatasuna|ETA]] deslocaram-se até [[Madrid]] e alugaram um porão no número 104 da Rua Claudio Coello; a partir dali escavaram um túnel até o centro da quadra, onde colocaram cerca de 100 quilogramas de Goma-2 que fizeram explodir, em [[20 de Dezembrodezembro]] de 1973, o carro de Carrero Blanco, quinze minutos antes do começo do julgamento contra dez membros do então sindicato clandestino [[Comissões Operárias]], conhecido como "Processo 1001".
 
A explosão, que acabou com a vida de Carrero Blanco,<ref>[http://hemeroteca.lavanguardia.es/edition.html?edition=Ed.%20General&bd=21&bm=12&by=1973&ed=21&em=12&ey=1973 A Vanguarda do dia do atentado]</ref> foi tão violenta que o carro voou pelos ares e caiu na açotéia de um edifício anexo à igreja onde assistira à missa momentos antes. Também faleceram outras duas pessoas, o inspetor de Polícia José Antonio Bueno Fernández, e o condutor do veículo, José Luis Pérez Mogena.