Rompimento de barragem em Brumadinho: diferenças entre revisões

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A tragédia de Mariana, de 2015, é, até então, o mais grave desastre ambiental da história provocado por vazamento de minério.<ref name=bbc_pior_no_mundo /> Nesta perspectiva, um dos autores do relatório sobre barragem de minério intitulado ''Mine Tailing Storage: Safety is no Accident'',<ref name=bbc_pior_no_mundo /> publicado pela [[Organização das Nações Unidas]] (ONU),<ref name=bbc_pior_no_mundo>{{Citar web|url=https://www.bbc.com/portuguese/brasil-47034499|título=Tragédia com barragem da Vale em Brumadinho pode ser a pior no mundo em 3 décadas|autor=Nathalia Passarinho|publicado=BBC News|acessodata=30 de janeiro de 2019|data=29 de janeiro de 2019}}</ref> o geólogo Alex Cardoso Bastos, afirmou que "a tragédia em Brumadinho estará, certamente, no topo dos maiores desastres com rompimento de barragem de minério do mundo. Infelizmente, é possível que ultrapasse [[Rompimento de barragem em Val di Stava|Stava]], que foi a maior tragédia do tipo nos últimos 34 anos".<ref name=bbc_pior_no_mundo /> O Brasil agora é destaque na lista de tragédias do gênero, por ser o país com o maior número de mortes, somando até agora três<ref name=bbc_pior_no_mundo /> desastres com perda humana ou grave dano ambiental desde 2014, com o [[Rompimento de barragem em Itabirito|rompimento da barragem da Herculano Mineração]], em [[Itabirito]] (em 2014, com três mortes).<ref name=bbc_pior_no_mundo />
 
O ex-presidente da Vale, [[Fabio Schvartsman|Fábio Schvartsman]], outros dez funcionários da mineradora e cinco da empresa de consultoria alemã Tüv Süd vão responder por homicídio duplamente qualificado por cada uma das 270 mortes causadas pelo rompimento da barragem B1 em Brumadinho.<ref>{{Citar web|titulo=Ex-presidente da Vale e mais 15 vão responder por 270 homicídios|url=https://noticias.r7.com/minas-gerais/ex-presidente-da-vale-e-mais-15-vao-responder-por-270-homicidios-21012020|obra=R7.com|data=2020-01-21|acessodata=2020-01-21|lingua=pt-br}}</ref>
 
== Contexto ==
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No dia 29 de janeiro, cinco pessoas foram presas suspeitas de responsabilidade na tragédia, uma em Brumadinho, duas também em Minas Gerais, e outras duas na cidade de São Paulo.<ref name=presos_funcionarios>{{Citar web|url=https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2019/01/29/engenheiros-que-prestaram-servico-a-vale-sao-presos-em-sp-apos-tragedia-em-brumadinho.ghtml|título=Engenheiros e funcionários da Vale que atestaram segurança de barragem em Brumadinho são presos em MG e SP|autor=Bruno Tavares; Robinson Cerantula|publicado=G1|data=29 de janeiro de 2019|acessodata=29 de janeiro de 2019}}</ref> Foram presos: três funcionários da Vale S.A., sendo o geólogo Cesar Augusto Paulino Grandchamp,<ref name=presos_funcionarios /> o gerente executivo do Complexo Paraopeba, Rodrigo Artur Gomes de Melo,<ref name=presos_funcionarios /> e o gerente de Meio Ambiente Ricardo de Oliveira;<ref name=presos_funcionarios /> e dois engenheiros da empresa alemã [[TÜV Süd]],<ref>{{Citar web|url=https://exame.abril.com.br/negocios/alema-tuv-sud-diz-que-empregados-foram-presos-apos-rompimento-de-barragem/|título=Alemã Tüv Süd diz que empregados foram presos após rompimento de Barragem|autor=Reuters|publicado=Exame|data=29 de janeiro de 2019|acessodata=29 de janeiro de 2019}}</ref> os engenheiros André Yassuda e Makoto Manba, que prestavam serviço para a mineradora.<ref name=presos_funcionarios /> A Polícia Federal também participou da operação e cumpriu dois mandados de busca e apreensão em empresas que prestaram serviços para a Vale.<ref name=presos_funcionarios /><ref>{{Citar web|url=https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/2019/01/29/havia-meios-de-se-evitar-a-tragedia-diz-juiza-que-mandou-prender-5-que-atestaram-seguranca-em-brumadinho.ghtml|título='Havia meios de se evitar a tragédia', diz juíza que mandou prender 5 que atestaram segurança em Brumadinho|publicado=G1|data=29 de janeiro de 2019|acessodata=29 de janeiro de 2019}}</ref>
 
Uma detonação feita no dia da tragedia pode ter contribuído para o rompimento da barragem; uma placa indicava que a detonação ocorreria entre 11 e 12 horas do dia 25 de janeiro de 2019. O local fica pouco mais de um quilômetro da barragem. A Tv Sud, empresa que deu o laudo atestando a segurança , recomendou que a Vale adotasse medidas para diminuir o risco do rompimento da estrutura, como evitar a indução de vibrações, proibir detonações nas proximidades, evitar o tráfego de equipamentos pesados na barragem e impedir a elevação do nível de água no rejeito.<ref>{{Citar web|titulo=Polícia investiga se detonação da Vale teria contribuído para tragédia em Brumadinho|url=https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2019/06/26/policia-investiga-se-detonacao-da-vale-teria-contribuido-para-tragedia-em-brumadinho.ghtml|obra=G1|acessodata=2019-06-30|lingua=pt-br}}</ref>
 
=== Comunidade ===