História do Reino Unido: diferenças entre revisões

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[[Margaret Thatcher]] ([[1979]]-[[1990]]) tentou diminuir o declínio econômico, fez uma reforma tributária inspirada em [[Milton Friedman]]. Como resultado a inflação caiu mas o desemprego não. Em seu governo, o Reino Unido declarou guerra à [[Argentina]] pela posse das [[Ilhas Malvinas]] (ou Ilhas Falkland) na chamada [[Guerra das Malvinas]]. Margaret Thatcher enfrentou a greve dos mineiros em [[1984]] e o [[IRA]] que efetuou um atentado em [[Brighton]], durante o Congresso do Partido Conservador do Reino Unido. Ela começou uma longa série de [[privatização|privatizações]] de empresas públicas que aumentou o desemprego. Thatcher apoiou [[Ronald Reagan]] em sua política de defesa contra a [[União das Repúblicas Socialistas Soviéticas|União Soviética]], mas com [[Mikhail Gorbatchev]] chegando ao poder em [[1985]], ela reviu sua posição.
 
Com a sua alta impopularidade, Thatcher renunciou o cargo em [[1990]], assim, chega no poder [[John Major]] ([[1990]]-[[1997]]), primeiro ministro que enfrentou a [[Guerra do Golfo]] (1990-1991) e a a recessão mundial. [[Tony Blair]] ([[1997]]-[[2007]]) se tornou primeiro-ministro após a vitória do [[Partido Trabalhista (Reino Unido)|Partido Trabalhista]] nas eleições, em seu primeiro mandato deu independência ao Banco da Inglaterra, assinou o acordo de paz com [[Belfast]] em 10 de abril de [[1998]], organizou a [[Guerra do Kosovo]]. Em seu segundo mandato a partir de [[2001]], focou seus esforços sobre os serviços públicos de saúde e educação. Em [[2003]] o acordo de paz com Belfast foi suspenso. No mesmo ano enfrentou uma crise face ao suicídio de [[David Kelly]], que havia criticado duramente Blair a respeito da [[Guerra do Iraque]], afirmando que ela não era justificada. Sua política estrangeira em seu segundo mandato foi de apoio ao [[Estados Unidos]] frente à [[Guerra do Afeganistão]] e à do [[Guerra do Iraque|Iraque]] após os [[atentados de 11 de setembro]]. Em seu terceiro mandato iniciado em [[2005]], Blair assumiu as funções de presidente do Conselho de Chefes de Estados e da [[União Europeia]], enfrentou os atentados terrorista de [[7 de julho]] de [[2005]] em [[Londres]]. Após mais de 10 anos servindo no cargo, Tony Blair anunciou sua renúncia e após a vitória de seu partido nas eleições ele entregou o cargo ao Chanceler do Tesouro [[Gordon Brown]] ([[2007]]-[[2010]]), que se tornou primeiro-ministro [[2007]], sua administração coincidiu com a recessão global , durante a qual Brown pediu uma ação fiscal na tentativa de estimular a demanda agregada. Domesticamente, a administração de Brown introduziu um pacote de resgate bancário no valor de cerca de £ 500 bilhões (aproximadamente US$ 850 bilhões) e um corte temporário de 2,5% no imposto sobre valor agregado. Quanto a política externa, ele reforçou a [[Relações entre Estados Unidos e Reino Unido|aliança]] com os [[Estados unidos|EUA]] e deu apoio a [[Guerra do Iraque]] além de melhorar a relação britânica com a [[França]].
 
==== Brexit ====
O [[Partido Conservador (Reino Unido)|Partido Conservador]] venceu as [[Eleições gerais no Reino Unido em 2010|eleições gerais de 2010]], Gordon Brown deixou o cargo após 3 anos de governo e o líder da oposição [[David Cameron]] ([[2010]]-[[2016]]) do partido conservador assumiu e permaneceu no cargo até [[2016]], ele renunciou após o povo votar a favor da [[saída do Reino Unido da União Europeia]], ele fez uma extensa campanha contra a saída e após falhar ele renunciou após 6 anos de governo. Cameron é saudado por revitalizar e modernizar o Partido Conservador britânico e também por estabilizar a economia do país e controlar a dívida pública nacional, ao mesmo tempo ele também recebeu muitas críticas, de [[Esquerda e direita (política)|ambos os lados do espectro político]], que o acusavam de oportunismo político e [[elitismo]] social. Após a renúncia de Cameron, a [[Secretário de Estado para os Assuntos Internos|Ministra do Interior]] e parlamentar [[Theresa May]] ([[2016]]-[[2019]]) assumiu o cargo com a difícil tarefa de aprovar o acordo com a União Europeia para a saída do Reino Unido do bloco, com a popularidade ainda acima da média, ela convocou [[Eleições gerais no Reino Unido em 2017|eleições gerais antecipadas]] ainda para aquele ano, com o proposito de fortalecer a posição dela como líder e ter mais controle sobre as negociações com a [[União Europeia|UE]]. A aposta fracassou, com os Conservadores fazendo uma campanha caótica e perdendo treze assentos na Câmara dos Comuns (em contrapartida, os [[Partido Trabalhista (Reino Unido)|Trabalhistas]], de oposição, ganharam trinta assentos). O resultado foi um parlamento suspenso já que o Partido Conservador somou apenas 317 assentos dos 326 necessários para formar um governo de maioria. May teve que entrar em acordo com o [[Partido Unionista Democrático]] (ou DUP, na sigla em inglês) para formar um [[governo minoritário]] e se manter no poder. Desde então ela perdeu apoio de grande parte dos membros do seu próprio partido e recebeu um [[Moção de confiança|voto de não confiança]] dos parlamentares em dezembro de [[2018]] e outra moção em janeiro de [[2019]]. Ela seguiu em frente e apresentou uma proposta de acordo com a UE mas este acordo foi derrotado no Parlamento, em janeiro de 2019, e as negociações com Bruxelas continuaram. Um novo acordo, revisado, foi proposto para o Parlamento e foi novamente derrotado, por 391 votos a 242, enfraquecendo a posição de May. Em 24 de maio de 2019, anunciou sua renúncia como primeira-ministra devido a sucessivas derrotas no parlamento, sendo efetiva em 7 de junho do mesmo ano, mas deixou o cargo de primeira-ministra em 24 de julho de 2019, sendo sucedida pelo ex-prefeito de [[Londres]], [[Boris Johnson]] ([[2019]]-atual).
 
==Ver também==