Quilderico III: diferenças entre revisões

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'''Quilderico III''' ({{dtlink|lang=br|||714}} — {{dtlink|lang=br|||754}}), chamado '''o Idiota''' ou '''o Rei Fantasma''', foi o décimo-quarto e último rei de todos os francos da dinastia merovíngia.
 
O trono estava vago havia sete anos quando os [[prefeito do palácio|prefeitos do palácio]], [[Carlomano,_filho_de_Carlos_Martel|Carlomano]] e [[Pepino o Breve]], decidiram reconhecer Quilderico como rei. Não se conhece com certeza seu parentesco ou relação com a família merovíngia, devendo ter sido filho de [[Quilperico II]].
 
Ele não tomou parte nos assuntos públicos, que eram dirigidos, como antes, pelos prefeitos do palácio. Quando, em [[747]], Carlomano se retirou para um monastério, Pepino resolveu tomar a coroa real para si. Pepino enviou cartas ao [[Papa Zacarias]] perguntando se o título de rei pertencia a quem exercia o poder ou a alguém com linhagem real. O papa respondeu que quem detivesse o poder ''de facto'' deveria também ter o título de rei. Em [[751]], Quilderico foi destronado e teve os cabelos cortados, ''deposit et detonsit'', sob as ordens do sucessor de Zacarias, o [[Papa Estêvão II]], porque, de acordo com [[Eginhardo]], ''quia non erat utilis'', "ele não era útil". Seus longos cabelos eram o símbolo de sua dinastia e assim de seus direitos reais (alguns dizem poderes mágicos) e, pelo corte deles, foram-lhe retiradas todas suas prerrogativas reais. Em [[752]], ele e seu filho Teodorico foram instalados no monastério de Saint-Bertin, embora alguns afirmem que ele foi enviado para Saint-Omer e Teodorico para Saint-Wandrille. Ele morreu cerca de quatro anos depois. Sob os [[dinastia carolíngia|carolíngios]], ele recebeu uma má impressão, sendo chamado de ''rex falsus'', "rei falso", apesar do fato de ter sido Pepino quem o conduziu ao trono.