Pontifícia Universidade Católica de São Paulo: diferenças entre revisões
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A PUC-SP constitui uma instituição privada, filantrópica e confessional, mantida pelas mensalidades pagas pelos alunos, cujo ingresso é dado por meio do [[vestibular]], que é de responsabilidade da Coordenadoria de Vestibulares e Concursos da PUC-SP, que também seleciona alunos para outras instituições além da PUC-SP, entre elas a FDSBC - [[Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo]]. Já selecionou aluns para a FMABC - [[Faculdade de Medicina do ABC]] e para a Faculdade de Direito de Franca e a Faculdade Israelita de Ciência da Saúde Albert Einstein, todavia, os processos seletivos agora são sediados, respectivamente, pela Fundação Carlos Chagas e pela VUNESP.
Possui reconhecimento nacional e internacional pelo seu ensino e tradição, destacando-se em rankings brasileiros e mundiais de universidades (com as devidas observações aos critérios e metodologias empregadas), figurando na conceituada classificação "[[QS World University Rankings]]" de 2018 como sendo a 21ª melhor universidade da [[América Latina]],<ref>{{Citar periódico|data=2017-06-05|titulo=QS World University Rankings 2018|jornal=Top Universities|url=https://www.topuniversities.com/university-rankings/world-university-rankings/2018}}</ref> a 52° melhor universidade dos [[BRICS]]<ref>{{Citar periódico|data=2015-07-16|titulo=Pontifícia Universidade Católica de São Paulo|jornal=Top Universities|url=https://www.topuniversities.com/universities/pontif%C3%ADcia-universidade-cat%C3%B3lica-de-s%C3%A3o-paulo#wurs}}</ref> ([[Brasil]], [[Rússia]], [[Índia]], [[China]] e [[África do Sul]]) e, segundo o mesmo ranking, considerada a 5° melhor universidade de todo Brasil,<ref>{{Citar web|url=http://exame.abril.com.br/carreira/estas-sao-15-universidades-brasileiras-mais-respeitadas-no-mundo/|titulo=As 15 universidades brasileiras mais respeitadas no mundo {{!}} EXAME.com - Negócios, economia, tecnologia e carreira|acessodata=2017-06-10|obra=exame.abril.com.br}}</ref> apresentando-se como 1° colocada entre as universidades privadas brasileiras<ref>{{Citar periódico|data=2017-06-05|titulo=QS World University Rankings 2018|jornal=Top Universities|url=https://www.topuniversities.com/university-rankings/world-university-rankings/2018}}</ref><ref>{{Citar periódico|titulo=Exame e Você S/A destacam melhores universidades do mundo|jornal=Jornal PUC-SP|url=http://j.pucsp.br/noticia/exame-e-voce-sa-destacam-melhores-universidades-do-mundo}}</ref><ref>{{Citar web|url=http://exame.abril.com.br/carreira/estas-sao-15-universidades-brasileiras-mais-respeitadas-no-mundo/|titulo=As 15 universidades brasileiras mais respeitadas no mundo {{!}} EXAME.com - Negócios, economia, tecnologia e carreira|acessodata=2017-06-10|obra=exame.abril.com.br}}</ref> - seguida pela [[Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro|PUC-Rio]] e a [[Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul|PUC-RS]]. Além disso, a consultoria britânica também coloca a PUC-SP na posição de 4° melhor universidade brasileira no critério de empregabilidade, expondo-a com a classificação de 19° se observada a [[América Latina]] como um todo.<ref>{{Citar periódico|data=2017-09-07|titulo=Graduate Employability Rankings 2018|jornal=Top Universities|url=https://www.topuniversities.com/university-rankings/employability-rankings/2018}}</ref> Tal qualificação se repete no ''Ranking de Universidades'' do [[Ministério da Educação (Brasil)|MEC]], que também coloca a instituição, entre as privadas, em primeiro lugar no [[São Paulo (estado)|Estado de São Paulo]] e em segundo lugar em todo território nacional.<ref>{{Citar web|url=https://exame.abril.com.br/carreira/as-melhores-universidades-do-brasil-de-acordo-com-o-mec/|titulo=As melhores universidades do Brasil, de acordo com o MEC {{!}} EXAME|acessodata=2017-10-08|obra=exame.abril.com.br}}</ref> No [[Ranking Universitário da Folha de S.Paulo|Ranking Universitário Folha]] 2017, que é realizado pelo Jornal ''[[Folha de S.Paulo]]'', figura na primeira posição entre as universidades privadas do Brasil no que se refere à qualidade de ensino<ref>{{Citar web|url=https://ruf.folha.uol.com.br/2017/ranking-de-universidades/|titulo=Ranking de universidades - Ranking Universitário Folha - 2017|acessodata=2017-10-08|obra=ruf.folha.uol.com.br}}</ref> e coloca-se na sétima posição entre as universidades brasileiras com relação à visibilidade no mercado de trabalho,<ref>{{Citar web|url=https://ruf.folha.uol.com.br/2017/ranking-de-universidades/|titulo=Ranking de universidades - Ranking Universitário Folha - 2017|acessodata=2017-10-08|obra=ruf.folha.uol.com.br}}</ref> sendo a 4° entre as privadas neste mesmo quesito. Ademais, 15 cursos da PUC-SP são os melhores do país entre as universidades privadas e outros oito estão entre os cinco melhores.<ref>{{Citar web|url=http://ruf.folha.uol.com.br/2015/ranking-de-universidades/|titulo=Ranking de universidades - Ranking Universitário Folha - 2015|acessodata=2016-10-05|obra=ruf.folha.uol.com.br}}</ref><ref>{{Citar web|url=http://ruf.folha.uol.com.br/2015/perfil/pontificia-universidade-catolica-de-sao-paulo-pucsp-546.shtml|titulo=Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP) - Perfil de Universidades e Faculdades - Ranking Universitário Folha - 2015|acessodata=2016-10-05|obra=ruf.folha.uol.com.br}}</ref><ref>{{Citar web|url=https://issuu.com/pucspemnoticias/docs/jornal_ed88|titulo=PUC-SP em Notícias #88|data=|acessodata=2016-10-05; p. 09 "Palavra da Reitoria"|obra=|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref> Na avaliação do ''[[Guia do Estudante]]'', publicação da [[Editora Abril]]
A maior parte da produção científica da PUC-SP está voltada para as ciências humanas, em especial as áreas de [[direito]], [[economia]], [[sociologia]], [[educação]] e [[comunicação]]. Em 2013, a universidade tinha 243 grupos de pesquisa certificados no CNPq.<ref>{{citar web|URL = http://www.pucsp.br/fundasp/downloads/Fundacao_A4_2013.pdf|título = Relatório da Administração|data = 26/3/2014|acessadoem = 1/4/2015|autor = |publicado = PUC-SP}}</ref> Possui 21 cursos de residência médica, 28 cursos de mestrado acadêmico, 4 cursos de mestrado profissional e 21 cursos de doutorado.<ref
<ref> == História ==
=== Fundação e primeiras décadas ===
[[File:Inauguração da PUC-SP.tif|thumb|Pátio da Cruz, 22 de agosto de 1950.]]
Fundada no dia [[13 de agosto]] de [[1946]]<ref>http://www.tudoeste.com.br/?DS=ttl_academia-comemora%7CPub_3%7Csmfr_3%7CCodArt_15409%7Corgn_1</ref> pelo [[Cardeal|Cardeal-Arcebispo]] da [[Arquidiocese de São Paulo|Cúria Metropolitana de São Paulo]], [[Carlos Carmelo de Vasconcelos Motta|Dom Carlos Carmelo de Vasconcelos Motta]], nasceu a partir da fusão da [[Faculdade Paulista de Direito]] com a [[Faculdade de São Bento|Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de São Bento]], esta fundada em [[1908]]. Foi reconhecida pelo Decreto-Lei nº 9.632, de 22 de agosto de 1946 – recebendo o título de [[Papa|Pontifícia]] em 20 janeiro de 1947 pelo [[Papa Pio XII]],<ref name=
[[Ficheiro:Pio XII - Luis Fernández-Laguna 1958.jpg|esquerda|miniaturadaimagem|228x228px|[[Papa Pio XII]], que concedeu o título de '''Pontifícia''' à instituição em 1947.<ref name= sobre/>]]
Nas décadas de 50 e 60 do século XX, a instituição aproveitou-se da infraestrutura recebida das faculdades incorporadas, caso do acervo de bibliotecas e a admissão irrestrita de professores renomados. O maior exemplo foram os professores de filosofia advindos da Faculdade de São Bento, instituição que havia recebido o que foi chamado na época de ''Missão Belga''.<ref>{{citar livro|nome = José Carlos Estevão|sobrenome = |título = Sobre os católicos e o ensino de Filosofia em São Paulo. In: Um Passado Revisitado. 80 Anos do curso de filosofia da PUC-SP.|ano = 1992|isbn = 85-283-0032-3}}</ref> Isto é, devido há um convênio com ''Institut Supérieur de Philosophie'' da tradicional [[Universidade de Louvain]], a instituição herdou professores como [[Charles Sentroul]], Michel Schooyans, Joseph Comblin, [[Leonardo Van Acker]], entre outros.<ref>{{citar livro|nome = Salma Tannus Muchail|sobrenome = |título = Um passado revisitado - O curso de Filosofia da PUC-SP: 80 anos.|ano = 1992|isbn = 85-283-0032-3}}</ref><ref>{{citar web|URL = http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI3768755-EI6783,00-Um+seculo+de+Filosofia+na+PUCSP.html|título = Um século de Filosofia na PUC-SP|data = |acessadoem = 03.02.2015|autor = Francisco Viana|publicado = Terra Magazine}}</ref> A [[Faculdade Paulista de Direito]] teve nessa época professores que, além de terem cursado direito, fizeram o curso de filosofia da Faculdade São Bento, como o professor e diretor da faculdade Agostinho Neves de Arruda Alvim (1897-1976), o eminente professor e primeiro diretor Alexandre Correia (1890-1984),<ref name="revistas.usp.br">{{citar web|URL = http://www.revistas.usp.br/rfdusp/article/viewFile/66998/69608|título = Revista da USP|data = |acessadoem = 03.02.2015|autor = Ruy Barbosa Nogueira|publicado = Revista da USP}}</ref><ref>{{citar web|URL = http://www.cartaforense.com.br/conteudo/colunas/alexandre-correia-e-o-direito-romano-no-brasil/13406|título = Alexandre Correia e o direito romano no Brasil|data = |acessadoem = 03.02.2015|autor = Alessandro Hirata|publicado = Carta Forense}}</ref> o professor [[André Franco Montoro]] (1916-1999), entre outros. Em 1969, a Universidade criou o primeiro curso de pós-graduação do país e, em 1971, entrou em funcionamento o Ciclo Básico no estudo de Ciências Humanas, proposta pioneira no Brasil.<ref>{{Citar web|url=http://www.pucsp.br/universidade/sobre-a-universidade|titulo=Sobre a Universidade|acessodata=2016-10-27|obra=PUC-SP|arquivourl=https://web.archive.org/web/20161010030434/http://www.pucsp.br/universidade/sobre-a-universidade|arquivodata=2016-10-10|urlmorta=yes}}</ref>▼
[[Ficheiro:Dom Carlos Carmelo de Vasconcelos Mota e Cida Chaves 1971.jpg|
▲Nas décadas de 50 e 60 do século XX, a instituição aproveitou-se da infraestrutura recebida das faculdades incorporadas, caso do acervo de bibliotecas e a admissão irrestrita de professores renomados. O maior exemplo foram os professores de filosofia advindos da Faculdade de São Bento, instituição que havia recebido o que foi chamado na época de ''Missão Belga''.<ref>{{citar livro|nome = José Carlos Estevão|sobrenome = |título = Sobre os católicos e o ensino de Filosofia em São Paulo. In: Um Passado Revisitado. 80 Anos do curso de filosofia da PUC-SP.|ano = 1992|isbn = 85-283-0032-3}}</ref> Isto é, devido há um convênio com ''Institut Supérieur de Philosophie'' da tradicional [[Universidade de Louvain]], a instituição herdou professores como [[Charles Sentroul]], Michel Schooyans, Joseph Comblin, [[Leonardo Van Acker]], entre outros.<ref>{{citar livro|nome = Salma Tannus Muchail|sobrenome = |título = Um passado revisitado - O curso de Filosofia da PUC-SP: 80 anos.|ano = 1992|isbn = 85-283-0032-3}}</ref><ref>{{citar web|URL = http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI3768755-EI6783,00-Um+seculo+de+Filosofia+na+PUCSP.html|título = Um século de Filosofia na PUC-SP|data = |acessadoem = 03.02.2015|autor = Francisco Viana|publicado = Terra Magazine}}</ref> A [[Faculdade Paulista de Direito]] teve nessa época professores que, além de terem cursado direito, fizeram o curso de filosofia da Faculdade São Bento, como o professor e diretor da faculdade Agostinho Neves de Arruda Alvim (1897-1976), o eminente professor e primeiro diretor Alexandre Correia (1890-1984),<ref name="revistas.usp.br">{{citar web|URL = http://www.revistas.usp.br/rfdusp/article/viewFile/66998/69608|título = Revista da USP|data = |acessadoem = 03.02.2015|autor = Ruy Barbosa Nogueira|publicado = Revista da USP}}</ref><ref>{{citar web|URL = http://www.cartaforense.com.br/conteudo/colunas/alexandre-correia-e-o-direito-romano-no-brasil/13406|título = Alexandre Correia e o direito romano no Brasil|data = |acessadoem = 03.02.2015|autor = Alessandro Hirata|publicado = Carta Forense}}</ref> o professor [[André Franco Montoro]] (1916-1999), entre outros. Em 1969, a Universidade criou o primeiro curso de pós-graduação do país e, em 1971, entrou em funcionamento o Ciclo Básico no estudo de Ciências Humanas, proposta pioneira no Brasil.<ref
O desenvolvimento acadêmico e comunitário consolidou-se a partir dos anos 1980, com o aumento de cursos de graduação e a pós-graduação. Em 1983 foi criada a Coordenadoria Geral de Especialização, Aperfeiçoamento e Extensão (Cogeae), com a ampliação das atividades em pesquisa (mestrados, doutorados e iniciação científica). Foram implantados os cursos de pós-graduação em [[Gerontologia]], graduação em [[Relações Internacionais]], Comunicação e Artes do Corpo, Multimeios, Tecnologia e Mídias Digitais, [[Engenharia Biomédica]], [[Gestão Ambiental]], [[Ciências Econômicas]] com ênfase em [[Comércio Internacional]], sendo esta a primeira graduação do país nessa área. Foi também criado o curso de graduação em Arte: história, crítica e curadoria, e [[Conservação e Restauro]].<ref name= sobre/>
=== Ditadura militar e redemocratização ===
Durante a época da [[ditadura militar|Ditadura Militar]], vários estudantes e professores da PUC-SP participaram de várias manifestações contra o regime, e o então Grão-Chanceler, [[Dom Paulo Evaristo Arns]], admitiu professores de universidades públicas que tinham sido cassados pela ditadura. Nomes como [[Florestan Fernandes]], [[Octávio Ianni]], [[Bento Prado Jr.]], [[José Arthur Giannotti]], [[Celso Furtado]] e [[Paulo Freire]], perseguidos pela ditadura militar, passaram a fazer parte do quadro de docentes da universidade.<ref name=
[[Ficheiro:Paulo Evaristo Arns (1982).jpg|miniaturadaimagem|256x256px|Cardeal e Arcebispo de São Paulo, [[Paulo Evaristo Arns|Dom Paulo Evaristo Arns]]. 3° Grão-Chanceler da PUC-SP.]]▼
▲Durante a época da [[ditadura militar|Ditadura Militar]], vários estudantes e professores da PUC-SP participaram de várias manifestações contra o regime, e o então Grão-Chanceler, [[Dom Paulo Evaristo Arns]], admitiu professores de universidades públicas que tinham sido cassados pela ditadura. Nomes como [[Florestan Fernandes]], [[Octávio Ianni]], [[Bento Prado Jr.]], [[José Arthur Giannotti]], [[Celso Furtado]] e [[Paulo Freire]], perseguidos pela ditadura militar, passaram a fazer parte do quadro de docentes da universidade.<ref name="História no site oficial" /> Em meados da década de 70, o curso de filosofia é ameaçado de extinção, sendo que em 1974, a reitoria chegou a anunciar o fechamento do curso.<ref>{{citar livro|nome = Salma Tannus Muchail|sobrenome = |título = Um passado revisitado - O curso de Filosofia da PUC-SP: 80 anos|ano = 1992|isbn = 85-283-0032-3|editora = EDUC}}</ref><ref>{{citar livro|nome = José Carlos Estevão|sobrenome = |título = Sobre os católicos e o ensino de Filosofia em São Paulo. In: Um passado revisitado: 80 anos do curso de Filosofia da PUC-SP.|ano = 1992|isbn = 85-283-0032-3|local = São Paulo|editora = EDUC}}</ref> O departamento de filosofia, através de elaboração de relatórios e reorganização administrativa, reage e consegue sustentar a existência do mesmo.<ref>{{citar livro|nome = Salma Tannus Muchail|sobrenome = |título = Um passado revisitado - O curso de Filosofia da PUC-SP: 80 anos|ano = 1992|isbn = 85-283-0032-3}}</ref>
Foi no campus ''sede'' da PUC-SP, em meados de 1977, que ocorreu a 29ª reunião da [[Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência]] ([[Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência|SBPC]]), até então proibida.<ref
{{quote2|"Na PUC só se entra prestando exame vestibular, e só se entra na PUC para ajudar o povo, não para destruir as coisas."<ref>{{citar web|URL = http://congressoemfoco.uol.com.br/opiniao/forum/d-paulo-evaristo-arns-um-imprescindivel/|título = D. Paulo Evaristo Arns, um imprescindível|data = |acessadoem = 10.02.2015|autor = Celso Lungaretti|publicado = Congresso em Foco}}</ref>}}
No começo dos anos 80, a PUC-SP tornou-se a primeira universidade brasileira a eleger o reitor e outros cargos administrativos via voto direto dos alunos, professores e funcionários.<ref name=
===Crise da PUC-SP===
Em 2001, a universidade teve um déficit de R$ 4 milhões, déficit esse que cresceu no decorrer dos anos, forçando a universidade a realizar empréstimos de bancos, dando origem a uma dívida de R$ 82 milhões em 2005.<ref>{{citar jornal|url=http://www1.folha.uol.com.br/folha/especial/2006/crisenapucsp/entenda_a_crise.shtml|título=Entenda a crise na PUC-SP|publicado=[[Folha de S.Paulo|Folha Online]]|acessodata=22 de fevereiro de 2010}}</ref> Os resultados puderam ser observados no resto do ano e também na maior parte do ano seguinte: alguns cursos foram fechados por baixa demanda<ref>{{citar jornal|url=http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u18833.shtml|título=PUC-SP cancela 7 de seus 10 cursos novos|data=26 de julho de 2006|publicado=Folha Online|acessodata=22 de fevereiro de 2010}}</ref> e vários professores foram demitidos<ref>{{citar web|url=http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u18200.shtml|título=PUC-SP continuará a demitir docentes|último =Takahashi|primeiro =Fábio|data=30 de dezembro de 2005|publicado=Folha Online|acessodata=22 de fevereiro de 2010}}</ref> (embora alguns deles tenham aceitado sofrer um corte parcial nos seus salários para evitar serem demitidos<ref>{{citar jornal|url=http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u18193.shtml|título=Professores da PUC aceitam cortar salário para evitar demissões|último =Takahashi|primeiro =Fábio|data=28 de dezembro de 2005|publicado=Folha Online|acessodata=22 de fevereiro de 2010}}</ref>), gerando protestos de alunos e professores.<ref>{{citar jornal|url=http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u18384.shtml|título=PUC anuncia mais demissões; alunos e professores protestam|último =Klinger|primeiro =Karina|data=17 de fevereiro de 2006|publicado=Folha Online|acessodata=22 de fevereiro de 2010}}</ref> No final de 2006, a PUC-SP teve seus primeiros meses não-deficitários.<ref>{{citar web|url=http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u19059.shtml|título=PUC acaba com déficit após seis anos|último =Takahashi|primeiro =Fábio|data=29 de outubro de 2006|publicado=Folha Online|acessodata=22 de fevereiro de 2010}}</ref>
[[Ficheiro:Hummes2006.jpg|esquerda|miniaturadaimagem|200x200px|Cardeal e Arcebispo de São Paulo, [[Cláudio Hummes|Dom Cláudio Hummes]]. 4° Grão-Chanceler da PUC-SP.]]▼
Em função da crise, o Cardeal [[Dom Cláudio Hummes]], então Grão-Chanceler da universidade, nomeou dois sacerdotes como Secretários-Executivos da [[Fundação São Paulo]], o [[Padre]] João Julio Farias Junior e o [[Padre]] [[Rodolpho Perazzolo|José Rodolpho Perazzolo]], que já exerciam a função de Procuradores da [[Arquidiocese de São Paulo]]. Eles foram os responsáveis pela segunda leva de demissões ocorridas entre 2006 e 2007, que resultaram num corte de 30% de professores e funcionários da universidade.<ref>{{citar jornal|url=http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u18818.shtml|título= Ministério Público cobra cortes na PUC|publicado=[[Folha de S.Paulo|Folha Online]]|acessodata=13 de maio de 2014}}</ref>
Em 2012, pela primeira vez desde que o sistema de eleição foi implementado na
Em 2015, a universidade entrou num processo de reestruturação, tendo já demitido Todavia, em 2016, mesmo ano em que a PUC-SP completa 70 anos, os sucessivos ajustes nas contas que perduraram por pelo menos 10 anos obtiveram algum resultado. Pela primeira vez desde a década de 80 a universidade apresentou um [[Balanço patrimonial|balanço]] positivo,<ref>{{Citar periódico|titulo=Com R$ 27 mi do BNDES, PUC-SP deve comemorar 70 anos sob reforma|jornal=Edison Veiga|url=http://sao-paulo.estadao.com.br/blogs/edison-veiga/com-r-27-mi-do-bndes-puc-sp-deve-comemorar-70-em-reforma/}}</ref> ou seja, a dívida da entidade é menor do que a soma dos ativos. Além disso, a reitoria conquistou a aprovação do recebimento de crédito do [[Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social]], [[Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social|BNDES]], que concedeu um empréstimo de R$ 27 milhões.<ref>{{Citar periódico|titulo=Com R$ 27 mi do BNDES, PUC-SP deve comemorar 70 anos sob reforma|jornal=Edison Veiga|url=http://sao-paulo.estadao.com.br/blogs/edison-veiga/com-r-27-mi-do-bndes-puc-sp-deve-comemorar-70-em-reforma/}}</ref> Obras foram anunciadas em diversos campus para os anos seguintes, como informa o Pe. [[Rodolpho Perazzolo|José Rodolpho Perazzolo]], Secretário-Executivo da [[Fundação São Paulo]].
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== Atividades Acadêmicas ==
=== Atividades de Ensino ===
A PUC
=== Atividades de Extensão ===
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=== Ipiranga ===
[[Imagem:Seminário Central do Ipiranga, São paulo (SP), Brasil- Lateral.jpg|thumb|190px|Prédio do Seminário Central do Ipiranga, em São Paulo.]]
A Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção foi criada em 1949 por decreto da Congregação para a Educação Católica. Na época de sua criação, a Instituição pertencia à Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, da qual foi separada na prática no início dos anos 70. Contudo, em 2009, foi reintegrada à Universidade. Oferece cursos de Graduação, Pós-Graduação e Extensão em Teologia.
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== Personalidades notáveis ==
▲[[Ficheiro:Dom Carlos Carmelo de Vasconcelos Mota e Cida Chaves 1971.jpg|miniaturadaimagem|360x360px|O [[Cardeal]] Dom [[Carlos Carmelo de Vasconcelos Motta]] (à esquerda na imagem) no dia de sua posse na [[Academia Mineira de Letras]] cumprimentado pela escritora [[Cida Chaves]], em 1971. O sacerdote foi o fundador e o 1° Grão-Chanceler da PUC-SP.]]
▲[[Ficheiro:Paulo Evaristo Arns (1982).jpg|
▲[[Ficheiro:Hummes2006.jpg|
[[Ficheiro:Odiloscherer2006.jpg|thumb|150px|[[Odilo Scherer|Dom Odilo Pedro Scherer]], atual grão-chanceler da PUC-SP.<ref>{{citar web|url= https://www.pucsp.br/universidade/administracao|título= Administração|publicado= PUC_SP}}</ref>]]
=== Grão-chanceler ===
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<!-- Se for adicionar algum nome, favor fazê-lo na lista indicada acima. -->
{{Referências
== Ligações externas ==
{{Commonscat|Pontifical Catholic University of São Paulo}}
* [http://www.pucsp.br/pos-graduacao/especializacao-e-mba Coordenadoria Geral de Especialização, Aperfeiçoamento e Extensão]
* [http://biblio.pucsp.br/ Biblioteca]
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