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[[imagem:The Murder Of Agamemnon - Project Gutenberg eText 14994.png|thumb|direita|250px|O assassinato de Agamémnon]]
Pouco depois destes acontecimentos, Helena fugia de casa do seu marido com [[Páris]] de [[Troia]]. Agamémnon conduziu, então, uma guerra de 10 anos contra Troia no intuito de a reaver para seu irmão. Devido à falta de vento, o navio de guerra onde deveria seguir a Troia não saía praticamente do porto, o que levou-os a chamar um oráculo para esclarecer o que estava acontecendo. O oráculo esclarece que quando Agamemnon matou um cervo em uma floresta sagrada e se gabou de ser o melhor caçador, desagradou [[Ártemis]] e como punição [[Agamémnon]] deveria sacrificar a sua filha mais velha [[Ifigênia]] em seu altar. ClimemnestraClitemnestra é enganada para trazer a filha com a promessa de que ela casaria com [[Aquiles]]. Ao descobrir a trama Ifigênia, diante da revolta do exército, aceita se sacrificar. A deusa da caça, [[Ártemis]], substituiu-a, sobre ao altar, no último momento, por uma [[corça]], levando [[Ifigênia]] para [[Táurida]] para ser sua suma sacerdotisa. Tendo as divindades ficado satisfeitas com tal sacrifício, os ventos começaram a soprar de novo e a frota partiu para Troia.<ref>Ifigênia em Áulis de Eurípedes</ref>
 
Conta ainda a lenda que a longa e árdua [[Guerra de Troia]], ainda que tivesse sido, nominalmente, uma vitória para os [[Gregos]], trouxe consigo a anarquia, pirataria e ruína para os povos envolvidos. Mesmo antes da partida da frota grega para Troia, o conflito provocou divisões entre os próprios deuses, acarretando consigo maldições e actos de vingança em torno dos heróis gregos. Depois da guerra, Agamémnon, no seu regresso, foi recebido com todas as honras, sendo de seguida morto durante o banho por [[Clitemnestra]], que o odiava desde a altura em que este tinha ordenado o sacrifício da sua filha, Efigénia, ainda que esta se tenha salvo posteriormente. Clitemnestra foi ajudada no seu crime por Egisto, que reinou em seguida, mas [[Orestes]], filho de Agamémnon, conseguiu fugir para a [[Fócida]], de onde voltou, já adulto, para assassinar Egisto e Clitemnestra. De seguida, fugiu para Atenas para fugir da justiça devido ao [[matricídio]], passando por uma fase de loucura. Entretanto, o trono de Micenas passou para [[Aletes]], filho de Egisto, mas não por muito tempo. Ao recuperar a sanidade, Orestes voltou a Micenas e matou-o, recuperando o trono.<ref>{{citar web|url=http://www.theoi.com/Text/HyginusFabulae3.html#122 |título=Classical E-Text: HYGINUS, FABULAE 100 - 149 |publicado=www.theoi.com |acessodata=2010-11-19 }}</ref>