Márcio Moreira Alves: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Segundo o site da Câmara dos Deputados Federais, o deputado Márcio Moreira Alves tomou posse em 01 de fevereiro de 1967 e perdeu seu respectivo mandato em 13 de dezembro de 1968 em razão dos efeitos do artigo quarto, do AI-5.
Etiquetas: Editor Visual Edição via dispositivo móvel Edição feita através do sítio móvel
Vítor (discussão | contribs)
Linha 87:
Membro da oposição ao governo do presidente [[João Goulart]], apoiou o [[Golpe Militar de 1964]]. Porém, passou a se opor ao [[Regime Militar no Brasil|regime militar instituído pelo golpe]] depois da edição do [[Ato Institucional Número Um]] (AI-1) e passou a comandar uma forte campanha denunciando a prática de [[Tortura|torturas]] contra presos políticos no Brasil.<ref name="mordaça no estadão">José Maria Mayrink, ''Mordaça no'' Estadão, O Estado de S. Paulo, 2008, pág. 24</ref>
 
Marcito, como era conhecido, participou em 1965 de uma manifestação promovida por intelectuais e estudantes no Rio de Janeiro em frente ao Hotel Glória, onde se reunia o Conselho da [[Organização dos Estados Americanos]]. Esta organização internacional, à época, vinha servindo praticamente para facilitar o controle das ditaduras militares na América Latina pelos Estados Unidos. Neste dia, estaria presente para a abertura da reunião o marechal [[Humberto Castelo Branco]], presidente imposto pelo golpe militar. Houve a manifestação e o [[DOPS]], o órgão de repressão política, prendeu várias personalidades. Márcio Moreira Alves não havia sido preso, mas logo correu atrás da viatura da polícia e exigiu seguir junto de seus companheiros de protesto e ideias.{{carece de fontes}}
 
Em outubro de 1967, participou da comissão parlamentar que visitou presos políticos em [[Juiz de Fora]] e encontrou onze vítimas de [[tortura]]s realizadas por militares agindo dentro de quartéis do [[Exército Brasileiro]].<ref name=ditder>{{Citar livro |autor=[[Elio Gaspari|Gaspari, Elio ]]|título=A Ditadura Derrotada|subtítulo= |língua= |formato= |edição= 2|local=Rio de Janeiro |editora= Editora Intrínseca|ano=2014 |página= |páginas=544 |isbn= 978-85-8057-432-6}}</ref> Era o terceiro ano da luta de Moreira Alves contra a tortura, tendo denunciado o general [[Ernesto Geisel]] como "mancomunado com um bando de [[sádico]]s".<ref name=ditder/>