Escola de Sagres: diferenças entre revisões

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Em 1443, o infante D. Henrique pediu ao seu irmão [[Pedro de Portugal, 1.º Duque de Coimbra|D. Pedro]] a concessão da região de Sagres para fundar uma vila. Na sua carta testamentaria de 19 de Setembro de 1460, o infante indica que a vila seria um local de assistência a todos os navegadores que por ali passassem, através da entrega de mantimentos ou como porto de abrigo.<ref name="instcamoes"/>
 
Na documentação analisada de D. Pedro, não se encontra qualquer referência a alguma escola náutica na região de Sagres. Também não há qualquer registoregistro na documentação de figuras contemporâneas como [[Gomes Eanes de Zurara]], [[Duarte Pacheco Pereira]] ou [[João de Barros]]; os registosregistros por estes feitos, apenas referem a construção da vila. Na ''Crónica do Príncipe D. João'' (1567), Damião de Góis faz referência à natureza erudita do infante, e como este se dedicava ao estudo das letras, em particular da Astrologia e Cosmografia. Para desenvolver estes estudos, D. Henrique teria fundado uma vila em Sagres. Segundo Duarte Leite, teria sido [[Samuel de Purchas]] o criador da introdução da existência da Escola de Sagres em Portugal e na restante Europa, em 1625. Segundo Leite, o infante contratou Jaime Maiorca, um mestre catalão, para gerir uma escola náutica e dar apoio aos marinheiros.<ref name="instcamoes"/>
 
No século, XVIII, a ideia de uma escola era já um assunto com alguma consistência, como se pode comprovar na obra ''Vida do Infante D. Henrique, escrita e dedicada à Majestade Fidelíssima de El-Rei D. Joseph I N.S'' de [[Francisco José Freire Nobres]]. Também António Ribeiro dos Santos descreveu a escola e o seu observatório astronómico, o primeiro em Portugal. Sagres concentrava agora sábios, capitães e marinheiros experientes, e o paço real do infante passou a ser uma escola de estudos náuticos com a presença de geógrafos, matemáticos, astrónomos e náuticos.<ref name="instcamoes"/>