Etnografia: diferenças entre revisões
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A '''etnografia''' (do [[Língua grega|grego]] ''έθνος'', ''ethno'' - nação, povo e ''γράφειν'', ''graphein'' - escrever) é o método utilizado pela [[antropologia]] na coleta de dados. Baseia-se no contato inter-subjetivo entre o antropólogo e o seu objeto, seja ele uma [[índio|aldeia indígena]] ou qualquer outro grupo social sob o qual o recorte analítico
[[Bronislaw Malinowski]], na introdução de seu clássico estudo ''Os [[Argonautas do Pacífico Ocidental]]'' (publicado em [[1922]]), marcou a história da antropologia moderna ao propor uma nova forma de etnografia, envolvendo detalhada e atenta ''observação participante'', apesar de Malinowski nunca ter utilizado a expressão. Sob sua trilha vieram outras etnografias clássicas, como ''Naven'' de [[Gregory Bateson]], ''Nós, os Tikopia'' de [[Raymond Firth]]. Principalmente a partir da antropologia interpretativa ou [[Pós-modernismo|pós-moderna]], autores como [[James Clifford]], [[Clifford Geertz]] e [[George Marcus]], com sua antropologia multi-situada (ou multi-localizada) passaram a discutir o papel político, literário e ideológico da antropologia e de sua escrita, em esforços verdadeiramente [[Metalinguagem|metalingüísticos]] e [[Intertextualidade|intertextuais]]. Exemplos famosos de Etnografias contemporâneas são ''[[Xamanismo]], [[Colonialismo]] e o Homem Selvagem'', de [[Michael Taussig]] e ''Os Araweté: Os Deuses Canibais'' de [[Eduardo Viveiros de Castro]].
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