França Antártica: diferenças entre revisões

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==Antecedentes==
[[Imagem:Nicolas de Villegagnon.jpg|thumb|Nicolas Durand de Villegagnon.]]
No verão de [[1554]], [[Nicolas Durand Villegaignonde Villegagnon]] visitou secretamente a região de [[Cabo Frio]], nona costa do [[Estado do Brasil|Brasil]], onde seus compatriotas habitualmente praticavam o [[escambo]]. Ali, obteve valiosas informações junto aos [[Tamoios]], informando-se dos hábitos dos portugueses naquele litoral, colhendo dados essenciais ao futuro projeto de uma expedição para a fundação de um estabelecimento colonial. O local escolhido localizava-se cerca de 150 quilômetros a Oeste: a [[Baía de Guanabara]], evitada pelos portugueses devido à hostilidade dos indígenas da região. O projeto concebia transformá-la em uma poderosa base militar e naval, de onde a Coroa Francesa poderia tentar o controle do comércio com as Índias. Embora na ocasião não a tenha visitado, estava acerca dela bem informado por [[André Thévet]], que já a havia visitado por duas vezes, estando ciente de que os portugueses receavam os [[Tupinambá]]s, indígenas ali estabelecidos. Na ocasião, fez boas relações com ambos os povos (Tamoios e Tupinambás), recolhendo, além de valiosas informações, uma boa carga, com a qual lucrou ao retornar à França.
 
Em seu retorno à Corte, fez uma demorada exposição de quatro horas a [[Henrique II de França]] (1519-1559) e [[Diana de Poitiers]], convencendo-os das vantagens de uma colônia permanente na costa do Brasil.