Caso Dreyfus: diferenças entre revisões

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=== Descoberta do bordereau ===
O pessoal do Serviço de Inteligência Militar (SR) afirmou consistentemente<ref>Voir notamment Reinach, [https://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k75082s ''Histoire de l'affaire Dreyfus'', Tome 1], {{p.}}40-42.</ref> que, em setembro de 1894, a "''voie ordinaire''"<ref>Jargon du SR signifiant : documents récupérés par la femme de ménage de l'ambassade d'Allemagne, [[Affaire Dreyfus#Thomas|Thomas, ''L'affaire sans Dreyfus'']], {{p.}}140 et s.</ref> levou uma nota à Contrainteligência Francesa nº 6, mais tarde apelidada de "fronteira". Essa carta-missiva, parcialmente dividida em seis grandes pedaços,<ref>Et non pas en tout petits morceaux. De plus le papier n'était pas froissé. [[Affaire Dreyfus#Bredin|Bredin, ''L'Affaire'']], {{p.}}67.</ref> escrita em papel não assinado e sem data, foi enviada ao adido militar alemão na embaixada alemã, Max von Schwartzkoppen. Estabeleceu que documentos militares confidenciais, mas relativamente importantes{{Nota de rodapé|La seule information importante du document consiste en une note sur le canon de 120 C Baquet, pièce d'artillerie qui n'aura représenté que 1,4 % du parc d'artillerie moderne français en 1914, et 0,6 % de toute l'artillerie. [[Affaire Dreyfus#Doise|Doise, ''Un secret bien gardé'']], {{p.}}55 et s.}} estavam prestes a ser transmitidos a uma potência estrangeira. É Madame Bastian, empregada como faxineira, mas na verdade é membro dos serviços de espionagem que o denunciou. Ela trazia de volta a cada semana ou a cada duas semanas o conteúdo das cestas da embaixada alemã, que entregava ao capitão Henry na penumbra de uma capela na [[Basílica de Santa Clotilde de Paris|igreja de Santa Clotilde]].<ref>{{ouvrage|auteur=Jean-Denis Bredin|titre=,Dreyfus, un innocent|éditeur= , Fayard|date=, 2006|passage=, <abbr>p.</abbr> 55|isbn=}}..</ref>
 
=== Procura do autor do bordereau ===
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=== A Instrução e o Primeiro Conselho de Guerra ===
A Sra. Dreyfus é informada da prisão no mesmo dia, através de uma busca no apartamento do jovem casal. Ela está aterrorizada com Paty, que ordena que ela mantenha em segredo a prisão do marido e até diz: "Uma palavra, uma palavra e é a guerra européia! ".<ref>{{Citar livro|url=https://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k24254t|título=La révision du procès Dreyfus : débats de la cour de cassation.|ultimo=Ballot Beaupré|primeiro=Alexis (1836-1917) Auteur du texte|ultimo2=Manau|primeiro2=Jean Pierre Auteur du texte|ultimo3=Mornard|primeiro3=Henry (1859-1928) Auteur du texte|ultimo4=texte|primeiro4=France Cour de cassation Auteur du|data=1899|editora=|ano=|local=|página=20 e seguintes.|páginas=|lingua=FR|acessodata=}}</ref> Em toda a ilegalidade,<ref>Aucun prévenu ne peut être mis au secret dans aucune loi de l'époque. Les risques de fuite étant limités du fait que les avocats sont soumis au secret professionnel. [[Affaire Dreyfus#Cassation|Cour de cassation, ''De la Justice dans l'affaire Dreyfus'']], Duclert, {{p.}}51.</ref> Dreyfus é mantido incomunicável em sua prisão, onde Du Paty o interroga dia e noite para obter uma confissão, que falha e incita o tenente-coronel a recomendar o abandono do processo na ausência de evidência, por medo de ser negado por um tribunal.<ref>{{ouvrage|auteur=MauriceMarcel Baumont|titre=AuThomas, cœur de lL'affaireAffaire sans Dreyfus|éditeur=Del, Duca|date=1976|passage=59|isbn=}}Fayard, Idégraf (Genève), 1961-1979 p. 208</ref> O capitão é apoiado moralmente pelo primeiro Dreyfusard: [[Ferdinand Forzinetti]], comandante das prisões militares de Paris.<ref name="ReferenceB">[[Affaire Dreyfus#DuclertBio|Duclert, ''Biographie d'Alfred Dreyfus'']], {{p.}}118.</ref>
 
Em 29 de outubro, o caso é revelado por um artigo de [[Adrien Papillaud]] no jornal anti-semita de [[Edouard Drumont]], ''La Libre Parole'', marcando o início de uma campanha de imprensa muito violenta até o julgamento. Este evento coloca o caso no terreno do anti-semitismo, que não deixa até sua conclusão final.<ref>[[Affaire Dreyfus#Bredin|Bredin, ''L'Affaire'']], {{p.}}80.</ref>