Guilherme de Pádua: diferenças entre revisões
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Paula Maia (2006 - 2014)
Juliana Lacerda (2017 - )}}
'''Guilherme de Pádua Thomaz''' ([[Belo Horizonte]], [[2 de novembro]] de [[1969]]) é um ex-ator [[brasileiros|brasileiro]]. Ele ficou nacionalmente conhecido por ter [[Caso Daniella Perez|assassinado]] brutalmente, em 1992, com ajuda de sua ex-esposa [[Paula Nogueira Peixoto]],
Foi condenado a 19 anos de prisão. Acabou solto em 1999, após cumprir um terço da pena. <ref name=":1">{{citar web|url=http://www1.folha.uol.com.br/fol/geral/ult14101999161.htm|titulo=Bom comportamento motivou condicional de Pádua|autor=|publicado=UOL|data=14 de outubro de 1999|acessodata=14 de maio de 2017|língua2=}}</ref>
==Biografia==
Nascido em [[Belo Horizonte]], estado de Minas Gerais, anos depois Guilherme
Como artista, fez uma pequena participação, em 1990, na novela ''[[Mico Preto]]'' da [[Rede Globo]] e, em [[1992]] atuou na telenovela ''[[De Corpo e Alma (telenovela)|De Corpo e Alma]]'' como o motorista de ônibus ''Bira.
Tinha 23 anos quando cometeu o crime e sua então esposa estava grávida. <ref name=":3">{{Citar web|titulo=Caso Daniella Perez: o assassinato da filha de Gloria Perez - Crimes - iG|url=https://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/crimes/caso-daniella-perez/n1596994089816.html|obra=Último Segundo|data=2011-06-02|acessodata=2020-05-25|lingua=pt-BR|primeiro=Fernando Serpone, especial para o|ultimo=iG}}</ref>
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==Assassinato de Daniella Perez==
{{AP|Caso Daniella Perez}}
Em 28 de dezembro de 1992, ele assassinou a atriz [[Daniella Perez]], junto com sua então esposa '''Paula Nogueira Thomaz''' (atual '''Paula Nogueira Peixoto'''). A motivação do crime seria profissional, pois Guilherme havia "perdido espaço" na novela, e o ciúme de Paula em relação a atriz.
Guilherme e Paula então seguiram até um matagal da [[Barra da Tijuca]], ondem mataram a atriz e deixaram seu corpo. A Folha de São Paulo escreveu: ''"O laudo cadavérico da atriz Daniella Perez indica que ela teve entre 16 e 20 ferimentos. A maioria deles estava concentrada na região mamária esquerda - sobre o coração - e o restante, no pescoço. Os ferimentos causaram uma grande hemorragia interna. O pulmão esquerdo foi perfurado e recebeu muito sangue. O coração apresentava oito perfurações e o pescoço, quatro - uma delas atingindo tecidos profundos e causando infiltração de sangue na traquéia. Além desses ferimentos, o corpo mostra também escoriações no ombro, que poderiam indicar, de acordo com o médico legista Nelson Massini, que ela tenha sido arrastada",'' segundo a Folha de São Paulo. <ref>{{Citar web|titulo=Folha de S.Paulo - Morte foi em 2 minutos - 23/8/1996|url=https://www1.folha.uol.com.br/fsp/1996/8/23/cotidiano/37.html|obra=www1.folha.uol.com.br|acessodata=2020-05-25}}</ref>
O crime teria sido motivado por inveja, cobiça e vingança, já que segundo a acusação, Guilherme assediava Daniella em busca de uma maior participação de seu personagem na novela, e, sem obter êxito em suas investidas, acreditou que, ao deixar de aparecer em dois capítulos da novela na semana do crime, Daniella teria contado sobre suas perseguições a sua mãe, como forma de prejudicá-lo. ''"Na semana do crime, o personagem de Guilherme de Pádua teve suas cenas reduzidas, o levando acreditar que estava sendo prejudicado por Daniella e Glória Perez. De acordo com a perícia da época, Guilherme estaria pressionando a atriz para que ela convencesse sua mãe a aumentar sua participação na trama. Insatisfeito, o assassino arquitetou o crime junto de sua esposa, que tinha um ciúmes doentio de Daniella",'' escreveu a revista Aventuras na História em fevereiro de 2020. <ref name=":0" />▼
▲O crime teria sido motivado por inveja, cobiça e vingança, já que segundo a acusação, Guilherme assediava Daniella em busca de uma maior participação de seu personagem na novela, e, sem obter êxito em suas investidas, acreditou que, ao deixar de aparecer em dois capítulos da novela na semana do crime, Daniella teria contado sobre suas perseguições a sua mãe, como forma de prejudicá-lo. ''"Na semana do crime, o personagem de Guilherme de Pádua teve suas cenas reduzidas, o levando acreditar que estava sendo prejudicado por Daniella e Glória Perez. De acordo com a perícia da época, Guilherme estaria pressionando a atriz para que ela convencesse sua mãe a aumentar sua participação na trama. Insatisfeito, o assassino arquitetou o crime junto de sua esposa, que tinha um ciúmes doentio de Daniella",'' escreveu a revista Aventuras na História em fevereiro de 2020. <ref name=":0" /> <ref>{{Citar web|titulo=Caso Daniella Perez: o assassinato da filha de Gloria Perez|url=https://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/crimes/caso-daniella-perez/n1596994089816.html|obra=Último Segundo|data=2011-06-02|acessodata=2020-05-25|lingua=pt-BR|primeiro=Fernando Serpone, especial para o|ultimo=iG}}</ref>
Após o corpo ser encontrado e com a grande repercussão do caso na imprensa, Guilherme chegou a ir ao velório para não levantar suspeitas. <ref name=":0" />
=== Investigação policial, prisão e pena ===
Na noite do assassinato, uma testemunha, um advogado, havia visto uma movimentação estranha no local do crime e anotou detalhes dos carros, como as placas, tendo imediatamente ligado para a polícia após o crime ser descoberto. No local onde o corpo foi encontrado, a polícia
Em [[25 de janeiro]] de [[1997]], Guilherme e Paula foram condenados por homicídio qualificado, com motivo torpe, a 19 anos e 6 meses de cadeia. <ref name=":2">{{citar web|url=http://www1.folha.uol.com.br/fol/geral/ge25011.htm|titulo=Guilherme de Pádua é condenado a 19 anos|autor=|publicado=UOL|data=26 de janeiro de 1997|acessodata=14 de maio de 2017|língua2=}}</ref>
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Em 1995, enquanto estava preso, Pádua escreveu o livro '''''"História que o Brasil desconhece",''''' editado pela Escriba Editora Multimídia de Artes Gráficas. Ele pretendia lançá-lo durante a Bienal do Livro do Rio daquele ano, mas uma liminar conseguida por Glória Perez suspendeu o lançamento, tendo sido oficiado à Secretaria de Segurança Pública de Minas Gerais para que fizesse a apreensão dos exemplares. Glória Perez obteve então decisão judicial condenando Pádua e a editora a uma multa de 20 mil reais por cada dia em que a decisão não fosse cumprida, entre 20/8/1995 a 9/4/1996. A venda do livro foi proibida porque, segundo a decisão judicial, diminuiria a imagem e a honra de Daniela. Contudo, o livro foi distribuído aos jurados pelo advogado de Gloria Perez como uma maneira de provar as injúrias e difamações que Guilherme fazia contra a vítima. <ref name="conjur">{{Citar web|titulo=Guilherme de Pádua é condenado a indenizar Glória Perez|url=http://www.conjur.com.br/2003-dez-19/guilherme_padua_condenado_indenizar_gloria_perez|obra=Consultor Jurídico|acessodata=2020-05-25|lingua=pt-BR}}</ref> <ref>{{citar web|url=http://www1.folha.uol.com.br/fsp/1996/8/24/cotidiano/4.html|titulo=Livro escrito por Pádua está proibido|autor=|publicado=Folha de S.Paulo|data=24 de agosto de 1996|acessodata=14 de maio de 2017|língua2=}}</ref>
A repercussão do crime
Guilherme é mencionado em um capítulo do livro da psiquiatra Ana Beatriz Barbosa, "'''''Mentes Perigosas: o psicopata mora ao lado''"'''.
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==Vida após a prisão==
Em abril de 2010, Pádua foi entrevistado no [[Programa do Ratinho]] e pelo [[twitter]], Glória Perez afirmou que Guilherme de Pádua não era mais réu, logo, não estava mais protegido pelo direito de mentir que a lei brasileira concede a réus. Portanto, qualquer declaração mentirosa resultaria em processo. Assim, Pádua recusou-se a responder perguntas sobre o caso para não ser processado <ref>{{Citar web|titulo=Página principal do Portal A TARDE|url=http://atarde.uol.com.br/interno-home|obra=Portal A TARDE|acessodata=2020-05-25|lingua=pt-br|primeiro=A. TARDE On|ultimo=Line}}</ref> <ref name="terra">{{Citar web|titulo=Guilherme de Pádua causa polêmica em entrevista e irrita Glória Perez|url=https://www.terra.com.br/diversao/tv/guilherme-de-padua-causa-polemica-em-entrevista-e-irrita-gloria-perez,f890f59cb997a310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html|obra=Terra|acessodata=2020-05-25|lingua=pt-BR}}</ref> <ref>{{Citar web|titulo=Gloria Perez ameaça processar Ratinho por entrevista com assassino de sua filha - Famosos e TV - R7|url=https://entretenimento.r7.com/famosos-e-tv/noticias/gloria-perez-ameaca-processar-ratinho-por-entrevistar-assassino-de-sua-filha-20100406.html|obra=entretenimento.r7.com|acessodata=2020-05-25|lingua=pt-br}}</ref> <ref>{{Citar web|titulo=Ratinho se irrita com Guilherme de Pádua e sai do palco - Famosos e TV - R7|url=https://entretenimento.r7.com/famosos-e-tv/noticias/ratinho-se-irrita-com-guilherme-de-padua-e-sai-do-palco-20100408.html|obra=entretenimento.r7.com|acessodata=2020-05-25|lingua=pt-br}}</ref>.
Em junho de 2010, foi noticiado que sua mulher, Paula Maia, estaria lançando um livro contando a história do marido
Em 2012, começou a trabalhar na empresa Itaipu Vidros como Gerente de TI. Em 9 de dezembro deste mesmo ano, Guilherme foi entrevistado no programa [[Domingo Espetacular]], no quadro "A Grande Reportagem", contando para [[Marcelo Rezende]] sua versão sobre o assassinato, versão esta que já fora modificada várias vezes. Disse nesta entrevista, por exemplo, que não bateu em Daniela depois de abordar a vítima, desmentindo as duas testemunhas oculares. ''"Os frentistas Flávio de Almeida Bastos e Danielson da Silva Gomes, ao deporem ontem à tarde pela primeira vez no 2.º Tribunal do Júri do Rio, confirmaram que
Em 2014, o casamento de Guilherme e Paula Maia chegou ao fim. Ela falaria posteriormente, em 2015, para a imprensa que ele era "um grande manipulador". <ref>{{Citar web|titulo='Ele é um grande manipulador', diz ex-mulher de Guilherme de Pádua - Home - iG|url=https://gente.ig.com.br/2015-08-11/ele-e-um-grande-manipulador-diz-ex-mulher-de-guilherme-de-padua.html|obra=Gente|data=2015-08-11|acessodata=2020-05-25|lingua=pt-BR|primeiro=Renata|ultimo=Reif}}</ref>
Guilherme de Pádua foi condenado em 29 de abril de 2016 a pagar indenização de 500 salários mínimos
Em [[dezembro]] de [[2017]] se tornou pastor, na [[Igreja Batista da Lagoinha]], em [[Belo Horizonte]].<ref>{{Citar web|titulo=Guilherme de Pádua se torna pastor evangélico 25 anos após a morte de Daniella Perez|url=https://f5.folha.uol.com.br/voceviu/2017/12/guilherme-de-padua-se-torna-pastor-evangelico-15-anos-apos-a-morte-de-daniella-perez.shtml|data=12 de dezembro de 2017|acessodata=28 de dezembro de 2017}}</ref>
Em 14 de março de 2017, Guilherme de Pádua casou-se pela terceira vez
Em 24 de maio de 2020, Guilherme foi a uma manifestação pró-[[Jair Bolsonaro|Bolsonaro]] com a mulher, Juliana. O
== Referências ==
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