Pirajá (Salvador): diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Juniorpetjua (discussão | contribs)
Juniorpetjua (discussão | contribs)
Linha 51:
A origem do nome da rua de maior movimento de comércio de Pirajá, a 8 de novembro, está relacionada à data da Batalha de Pirajá. O confronto começou na madrugada do dia 8 de novembro de 1822, quando os soldados portugueses desembarcaram em [[Itacaranha]] atacando a área do Engenho do Cabrito, enquanto um outro grupo avançava por terra até Pirajá. O General [[Pedro Labatut]], mercenário francês contratado por [[D. Pedro I]] para lutar em favor da independência do Brasil, reforçou as tropas que sitiavam a capital baiana com a Brigada do Major (depois coronel) [[José de Barros Falcão de Lacerda]], composta por 1.300 soldados de [[Pernambuco]], Bahia e [[Rio de Janeiro]], que repeliu três ataques portugueses, ocasionando 80 mortes e deixando outros 80 feridos.<ref name="Acioli">{{citar web|url=https://www.literaturabrasileira.ufsc.br/documentos/?action=download&id=42688|título=Memórias históricas e políticas da província da Bahia - Tomo II|volume=2|página=176|autor=Inácio Acioli de Cerqueira e Silva|ano=1835|publicado=Biblioteca Digital de Literaturas de Língua Portuguesa - UFSC|acessodata=4-7-2019}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.badmqgex.eb.mil.br/patio-das-batalhas/patio-das-batalhas/07-artigo-07|título=As guerras da Independência|publicado=Quartel-General do Exército|acessodata=4-7-2019}}</ref>
 
No comando das forças portuguesas na Bahia encontrava-se o comandante [[Inácio Luís Madeira de Melo]], enviado por Portugal para sufocar os rumores de independência e a dissidência político-administrativa. O general francês [[Pedro Labatut]] foi nomeado pelo [[Pedro I do Brasil|Príncipe-regente D. Pedro]], a [[3 de julho]] de 1822, como o comandante do Exército Pacificador, que assumiria o comando das forças brasileiras que enfrentaram Madeira de Melo, na Bahia.
 
Um fato curioso sobre essa batalha é um relato, citado por [[Tobias Monteiro]] em seu "''A elaboração da independência''", sobre um episódio no qual o Major Barros Falcão, que comandava as tropas brasileiras em certo ponto, dera ordem de retirada, mas o [[Corneteiro Luís Lopes]], por conta própria, trocou o toque para "cavalaria, avançar e degolar". Os portugueses, assustados por tal movimento (que era impossível, já que não havia cavalaria brasileira na batalha), entraram em pânico e recuaram, dando o momento da batalha aos soldados de Pernambuco, que, mais experientes, atacaram com renovado entusiasmo, impondo aos adversários um número de baixas considerável.<ref name="Acioli"/> As forças brasileiras saíram vitoriosas.<ref name="Acioli"/>