Tâmeis: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 129:
The Vital Spots (Marmmam/Varmam) in Two South Indian Martial Traditions|autor=Phillip B. Zarrilli|data=|publicado=|acessodata=12 de junho de 2020}}</ref> A fase de aquecimento dessas artes marciais inclui [[ioga]], meditação e exercícios respiratórios. O ''silambam'' se originou no antigo Tamil Nadu, e foi patrocinado pelos Pandias e Cholas, que dominaram a região. O ''Silapathiharam'', obra de literatura tâmil do século II, se refere à venda de instruções, armas e equipamentos de ''silambam'' a comerciantes estrangeiros.<ref>{{citar web|URL=http://sports.indiapress.org/silambam.php/SPORTS|título=Silambam|autor=|data=|publicado=|acessodata=12 de junho de 2020}}</ref>
 
Desde o início do período Sangam, havia uma cultura guerreira na Índia do sul. A guerra era vista como um sacrifício honroso, e heróis mortos eram venerados sob a forma de "pedras de herói". Todos os guerreiros eram treinados em artes marciais e equitação, se especializando em duas das três armas da época: ''vel'' (lança), ''val'' (espada) e ''vil'' (arco).<ref>{{citar livro|autor=|título=South Asian Folklore: An Encyclopedia: Afghanistan, Bangladesh, India, Nepal, Pakistan, Sri Lanka|editora=|ano=2003|páginas=386|id=}}</ref> O [[mártir|martírio]] heroico era glorificado na antiga literatura tâmil. Os guerreiros tâmeis seguiam um código de honra parecido ao dos [[samurai]]s japoneses, e cometiam suicídio para preservar sua honra. As formas de suicídio marcial eram conhecidas como ''Avipalli'', ''Thannai'', ''Verttal'', ''Marakkanchi'', ''Vatakkiruttal'' e ''Punkilithu Mudiyum Maram''. ''Avipalli'' foi mencionada em todas as obras antigas, exceto em ''Veera Soliyam''. Era o autossacrifício de um guerreiro, em honra da deusa da guerra, por causa da vitória de seu comandante.<ref>{{citar livro|autor=|título=Ethnic Insurgency and National Integration: A Study of Selected Ethnic Problems in South Asia|editora=|ano=1997|páginas=114|id=}}</ref> Os [[Tigres de Liberação do Tamil Eelam|tâmeis rebeldes do Sri Lanka]] adotaram alguns elementos da tradição marcial tâmil, como a adoração dos heróis mortos (''Maaveerar Naal'') e a prática do suicídio marcial. Eles carregavam pílulas de suicídio ao redor do pescoço para evitar a captura e a tortura.<ref>{{citar livro|autor=|título=Sri Lankan Ethnic Crisis: Towards a Resolution|editora=|ano=2002|páginas=76|id=}}</ref> Além da sua disposição para o autossacrifício, eram marcantes sua organização e disciplina. Eram proibidos, aos rebeldes, o [[tabaco]], o [[bebida alcoólica|álcool]], [[droga]]s e sexo.<ref>{{citar livro|autor=|título=Encyclopedia of Modern Worldwide Extremists and Extremist Groups|editora=|ano=|páginas=252|id=}}</ref>
Desde o início do período Sangam, havia uma cultura guerreira na Índia do sul.
 
A prática de erigir memoriais de pedra (''natukal'') surgiu entre os antigos tâmeis, e continuou por muito tempo após a era Sangam, até aproximadamente o século XVI.<ref>{{citar livro|autor=Shashi, S.S. |título=Encyclopaedia Indica: India, Pakistan, Bangladesh: Volume 100|editora=Anmol Publications|ano=1996|páginas=|id=}}</ref>
 
== Ver também ==