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{{geocoordenadas|31_19_20_N_45_38_10_E_type:landmark_region:IQ|31° 19′ 20″ N, 45° 38′ 10″ O}}
 
'''Uruque''',{{sfn|Tavares|1980|p=37}} (''Uruk''; em [[língua suméria|sumério]]), '''Unugue''' (''Unug'';) oou '''Ereche''' (''Erech'') [[Bíblia|bíblico]];ou e o [[língua árabe|árabe]]'''Uarca''' (''Warka'') foi uma cidade antiga da [[Suméria]] – posterior [[Babilônia (região)|Babilônia]] – situada a leste do [[Rio Eufrates|Eufrates]], na linha do antigo canal Nil, numa região pantanosa, a cerca de 225 quilômetros sul-sudeste de [[Bagdá]]. O próprio nome moderno ''Iraque'' é derivado de ''Uruque''.
 
Uruque foi uma das mais antigas e importantes cidades da Babilônia. Era rodeada por uma muralha de aproximadamente 9 km de extensão. Dizia-se que suas muralhas haviam sido construídas por ordem de [[Gilgamesh|Gilgames]], que, diz-se, também mandou erguer o famoso templo de [[Eana]], dedicado à [[Inana]], ou [[Istar (mitologia)|Istar]]. Os extensos registros sobreviventes do templo, pertencentes ao período Neo-Babilônico, documentam a função social do templo como um centro de redistribuição social. Em tempos de fome, famílias podiam enviar crianças ao templo como [[oblato]].
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A primeira escavação em Uruque foi realizada antes da [[Segunda Guerra Mundial]] por uma equipe alemã liderada por [[Julius Jordan]]. A expedição retornou em 1928, realizando outras escavações até 1939. Retornaram novamente em 1954 sob a direção de H. Lenzen, empreendendo escavações sistemáticas nos anos seguintes. Essas investigações revelaram alguns registros antigos sumérios e uma chusma de tabuinhas referentes a documentos legais e literatos do período [[Império Selêucida|selêucida]], depois publicados por [[Adam Falkenstein]] e outros [[epigrafia|epigrafistas]] alemães.
 
{{referências}}
 
== Bibliografia ==
 
* {{Citar periódico|sobrenome=Tavares|nome=A. Augusto|título=Casamento e família entre os hebreus e nos povos circunvizinhos|ano=1980|volume=110|jornal= Brotéria|local=Lisboa|ref=harv}}
 
* ''[[:en:1911 Encyclopedia Britannica]]''
* A. Leo Oppenheim, ''Ancient Mesopotamia: portrait of a dead civilization.''