Império Neobabilônico: diferenças entre revisões

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|nome_completooutro_nome = Segundo Império Babilônico<br>Caldeia
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|religião =[[Mitologia Suméria]]
* [[Líbano]]
|título_líder =[[Reis do Império Neobabilônico|Rei da Babilônia]]
* [[Estado da Palestina|Palestina]]
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O {{PBPE|Segundo Império Babilônico|Segundo Império Babilónico}} ou '''Império Neobabilônico''' é a denominação para uma época de {{AC|626|x}} a {{AC|539|x}},em que os caldeus dominaram a região, neste tempo governou {{lknb|Nabucodonosor|II}} e outros até sua conquista pelo [[Império Aquemênida]].
 
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== Reis neobabilônicos ==
 
=== Rei Nabopolasar (Nabu-Apla-UtsurUsur) ===
Nabopolasar (r. 626-605 a.C.) aproveitando-se da morte de [[Assurbanípal]], em 627 a.C. e de Candalanu, o rei-títere que governava [[Babilônia (região)|Babilônia]] se declarou rei de Babilônia. O vazio de poder criado por essas mortes, permitiu-lhe fazer crescer suas forças e adotar uma conduta audaciosa, lançando-se, exitosamente, contra as cidades assírias de [[Nipur]] e [[Uruque]]. Essas vitórias aumentaram-lhe o prestígio e o poder, abrindo-lhe o caminho para seu reconhecimento como novo rei de Babilônia (626 a.C.).
 
Mas os assírios mantiveram seu domínio sobre uma parte considerável do território babilônio e a luta continuou por vários anos. Em 616 a.C., Nabopolasar conduziu suas tropas ao longo do [[rio Tigre]] e sitiou [[Assur (Assíria)|Assur]], porém viu-se obrigado a desistir, em parte devido ao apoio que os assírios receberam do [[faraó]] do [[Egito]], [[Psamético I]].
 
Foi então que, em 614 a.C., ele aproximou-se do [[Medos]] (referidos como ''umman-manda'', nas "Crônicas Babilônicas"), um povo aguerrido, cujo poderio de encontrava em pleno processo de expansão. A aliança formalizou-se em Assur (tomada após três investidas), mediante o casamento do príncipe [[{{lknb|Nabucodonosor]]|II}}, filho de Nabopolasar, com uma princesa meda, filha do rei [[Ciáxares]], chamada Amuea (segundo Abideno, citado por Eusébio).
 
Em 612 a.C., os aliados convergiram sobre [[Nínive]] e, após um longo cerco, afinal conquistaram a orgulhosa capital da Assíria. A cidade foi devastada e o rei assírio, [[Sinsariscum]], desapareceu entre as chamas ateadas pelos invasores. Seu sucessor, {{lknb|Assurubalite|II}}, ainda tentou resistir em [[Harã]], com o apoio dos egípcios, mas essa cidade também caiu, três anos depois (606 a.C.).
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Enfermo e já com avançada idade, Nabopolasar deixou esta vida em agosto de 605 a.C..
 
=== Rei Nabucodonosor II (Nabu-Cudurri-UtsurUsur II) ===
O sucessor do rei Nabopolasar, seu filho Nabucodonosor, tentou restaurar a época de [[Hamurábi]]. Reconstruiu a cidade da Babilônia, construiu templos para vários deuses, especialmente o de [[Marduque]], e cercou a cidade com uma enorme muralha.
 
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Amel-Marduque, por ser de sangue medo-caldeu, consequência do casamento de [[Amitis da Média]] e Nabucodonosor II, enfrentou uma densa migração mediana durante seu reinado, isto porquê os medos achavam que seriam recebidos de braços abertos pelos seus. Era deve do rei Amel-Marduque, barrar essas imigrações, porém, não houve sucesso e o partido opositor ao reinado de Amel-Marduque começou a ganhar poder.
 
Em 6 de Agosto de 560 a.C., Nergal-Sarezer ou Neriglissar, cunhado do rei Amel-Marduque e casado com Kassaia[[Cassaia]], uma de suas irmãs, reuniu nobres descontentes junto a ele e naquele mesmo dia, destronaram o fillhofilho de Nabucodonosor II e o assasSimaramassassinaram brutalmente. Amitis da Média fugiu para o Império Medo, onde seu irmão, o rei [[Astíages|Astiages]], reinava. Em Babilônia, após uma semana num vácuo de poder, Nergal-Sarezer estava instalado como novo rei de Babilônia.
 
=== Rei Nebuzaradã ===
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Antes de sua chegada, Apuassu colocou o exército e a cavalaria que ele havia organizado em uma emboscada no vale da montanha. Quando Neriglissar os alcançou, ele infligiu uma derrota sobre eles e conquistou o grande exército. O exército e numerosos cavalos que ele capturou. Ele perseguiu Apuassu ou uma distância de quinze horas duplas e marchou através de montanhas difíceis, onde os homens devem andar em fila indiana, até Ura, a cidade real.
 
Ele o capturou, agarrou Ura e o demitiu. Quando ele marchou por uma distância de seis horas duplas através de montanhas íngremes e passagens difíceis, de Ura para Quirsi (''Kirši'') - a cidade real de seu antepassado - ele capturou KiršiQuirsi, a cidade poderosa, sua metrópole real. Ele queimou seu muro, seu palácio e seu povo.
 
Pitusu, uma terra no meio do oceano, e seis mil tropas de combate que estavam estacionadas nele capturaram por meio de barcos. Ele destruiu sua cidade e capturou seu povo.