Rinkeby: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
→‎Distúrbios: 1.0 paragrafo
mais dados
 
Linha 1:
[[Imagem:Rinkeby, flygfoto 2014-09-20.jpg|miniatura|350px|direita|Rinkeby, em 2014]]
[[Imagem:Rinkeby torg retouched.jpg|250px|miniatura|direita|A Praça Rinkebytorget]]
'''Rinkeby''' é um bairro do distrito municipal de [[Rinkeby-Kista]] em [[Estocolmo]], Suécia. É limitado por [[Kista]], [[Tensta]], Bromsten e [[Sundbyberg]]. Em 2016 tinha cerca de 19 349 habitantes, dos quais 90% são de origem imigrante. Rinkeby é conhecido pelo seu dialeto local - [[Sueco de Rinkeby]] (Rinkebysvenska) - uma variante da língua sueca, que mistura expressões vindas de outras línguas, como o turco, árabe, espanhol, somali e outras. A linguista Ulla-Britta Kotsinas da [[Universidade de Estocolmo]] fez um estudo exaustivo deste dialeto.
 
Nos anos anteriores a 2008, a Agência Estatal de Segurança Social, o Serviço Público de Emprego do Estado, os bancos e os serviços postais desocuparam as suas instalações na área .<ref>{{Citar periódico|ultimo=|primeiro=|data=2008-07-28|titulo=Företag och myndigheter lämnar Rinkeby (Companhias e autoridades deixam Rinkeby)|url=https://sverigesradio.se/sida/artikel.aspx?programid=103&artikel=2217546|jornal=Sveriges Radio|lingua=sv}}</ref>
Linha 10:
De acordo com a Universidade de Defesa sueca, desde a década de 1970, vários residentes de Rinkeby e de outras zonas locais têm estado implicados na prestação de apoio logístico e financeiro a vários grupos militantes transnacionais sediados no estrangeiro ou na adesão a esses grupos. Entre estas organizações encontram-se o [[Hezbollah]], o [[Hamas]], o [[Partido dos Trabalhadores do Curdistão|PKK]], o [[Grupo Islâmico Armado|GIA]], a [[Organização Abu Nidal]] (ANO), o [[Exército Vermelho Japonês]], a [[Fração do Exército Vermelho]], a [[Al-Qaeda]], o [[Estado Islâmico do Iraque e do Levante|Estado Islâmico]], o [[Al-Shabaab]], o [[Ansar al-Sunna (Moçambique)|Ansar al-Sunna]] e o [[Ansar al-Islam]].<ref>{{citar web|url=https://socialutveckling.goteborg.se/uploads/Swedish-Foreign-Fighters-webb.pdf|titulo=Swedish Foreign Fighters in Syria and Iraq ː An Analysis of open-source intelligence and statistical data|data=2017|publicado=Swedish Defence University|ultimo=Gustafsson|primeiro=Linus (e outros)|paginas=23-24}}</ref>
 
Em 2010, houve distúrbios durante dois dias em Rinkeby, com cerca de uma centena de jovens a atirar pedras, atear fogos e atacar a esquadra de polícia local. Uma escola ardeu e os jovens atacaram os bombeiros que pretendiam apagar o incêndio.<ref>{{Citar periódico|data=2010-06-09|titulo=Immigrant youths riot in Sweden|url=https://www.bbc.com/news/10276738|jornal=BBC News|lingua=en-GB}}</ref>{{referências}}
 
Em 2016, uma equipa australiana de filmagem de [[60 Minutes|''60 minutes'']] visitou a zona para fazer um documentário sobre a crise da imigração. A equipa de filmagem foi cercada por um grupo de jovens, apedrejada, esmurrada e pontapeada. <ref>{{Citar web|titulo=TV-team fra 60 Minutes angrepet i Sverige|url=https://www.aftenposten.no/article/ap-7lKd8.html|lingua=nb|data=3 de Abril de 2016|publicado=Aftenposten|ultimo=Wang-naveen|primeiro=Mala}}</ref><ref>{{Citar web|titulo=Australiskt tv-team attackerat i Rinkeby|url=https://www.expressen.se/nyheter/australiskt-tv-team-attackerat-i-rinkeby/|lingua=sv|data=18 de março de 2016|publicado=Expressen|ultimo=El-Mochantaf|primeiro=Christer}}</ref><ref>{{Citar web|titulo=Striking footage shows Australian TV crew attacked in Stockholm's 'Little Mogadishu' suburb (VIDEO)|url=https://www.rt.com/news/336421-australian-journalists-attacked-sweden/|lingua=en|data=21 de Março de 2016|publicado=RT International}}</ref>
 
Em Maio do mesmo ano, uma equipa da emissora pública norueguesa [[NRK]] (Norwegian Broadcasting Corporation), juntamente com a polícia e o economista sueco Tino Sanandaji, foram atacados, apedrejados e ameaçados.<ref>{{Citar web|titulo=NRK-team truet og kastet stein etter i Sverige|url=https://www.nrk.no/kultur/nrk-team-truet-og-kastet-stein-etter-i-sverige-1.12934238|data=6 de Maio de 2016|lingua=nb-NO|primeiro=Daniel|ultimo=Eriksen|publicado=NRK}}</ref><ref>{{Citar web|titulo=Attacker mot blåljus-personal ökar i landet|url=https://www.expressen.se/nyheter/attacker-mot-blaljus-personal-okar-i-landet/|lingua=sv|data=15 de Maio de 2016|publicado=Expressen|ultimo=Stjernberg|primeiro=Max Sohl|acessodata=}}</ref><ref name=":0">{{Citar web|titulo=The Truth About Sweden|url=https://www.washingtonexaminer.com/weekly-standard/the-truth-about-sweden-2007071|obra=Washington Examiner|data=2017-03-03|acessodata=2020-06-24|lingua=en}}</ref>
 
Em Fevereiro de 2017, eclodiram tumultos em Rinkeby, quando a polícia efectuou uma detenção numa estação de metro. Uma multidão de jovens reuniu-se no local, apedrejando a polícia, queimando carros e assaltando lojas. A polícia reagiu disparando sobre os desordeiros. O fotógrafo do [[Dagens Nyheter]] foi atacado e a sua máquina fotográfica foi roubada. <ref>{{citar web|url=https://www.washingtonpost.com/news/worldviews/wp/2017/02/21/riots-erupt-in-swedens-capital-just-days-after-trump-comments/|titulo=Riots erupt in Sweden’s capital just days after Trump comments|data=21 de Fevereiro de 2017|publicado=Washington Post|ultimo=Bearak|primeiro=Max}}</ref><ref>{{Citar web|titulo=Ruotsin poliisi ampui kohti naamioituneita mellakoitsijoita Rinkebyssä|url=http://yle.fi/uutiset/3-9471160|lingua=fi|data=21 de Fevereiro de 2017|publicado=YLE|ultimo=Ortamo|primeiro=Simo|acessodata=}}</ref>
 
== Outras Controvérsias ==
Um fenómeno radicalmente novo na história moderna da Suécia é a opressão das mulheres na esfera pública em geral, com referência à religião ou "honra". Já em 2010, um jornal local noticiou que não se conseguiam ver mulheres na praça principal de Rinkeby. As autoridades colocaram três bancos cor-de-rosa na praça, destinados às mulheres, mas os bancos acabaram por ser retirados, uma vez que os homens os ocupavam. Algumas repórteres do jornal local tentaram sentar-se e tomar café num café de Rinkeby, mas foram insultadas pelos proprietários.<ref name=":0" />
 
Nalin Pekgul, ex-deputada social-democrata sueco-curda e conhecida feminista, explicou numa entrevista : "Todos devem compreender que não é aceitável que homens e mulheres não se sentem juntos nos cafés em 2017". E prosseguiu: "Para que as mulheres na Suécia conquistem a sua liberdade, é crucial o que os políticos dizem e fazem e sobre que assuntos os jornalistas lançam luz .O debate deve continuar".<ref name=":0" />
<br />{{referências}}
 
==Ligações externas==